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Nem se fale de Agustin Barrios, o paraguaio que, no início do século 20, ajudou a moldar o violão brasileiro. Nos anos 50 a 70 houve enorme influência da música paraguaia, do trio com violão, harpa e ritmo. E o que mais?
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“Noites Paraguayas”
Meu amigo Aloysio Raulino, falecido no ano passado, é um dos maiores fotógrafos do cinema brasileiro. Como cineasta, fez muitos curtas extraordinários e o belo longa-metragem Noites Paraguayas, justamente sobre a migração paraguaia no Brasil. Deve ser o único filme brasileiro que trata desse povo sofrido, que o Brasil massacrou junto com a Argentina e o Uruguai no século XIX, e que sempre foi discriminado por grande parte de nós. Segue a primeira parte, o resto está no youtube, pra quem quiser ver.
http://www.youtube.com/watch?v=z_eO_1pBV0Q
PS
Da vida rural no interior do Paraguai à capital e daí para a megalópole brasileira, SP, os personagens desse filme poético e musical são músicos e camelôs.
Os paraguaios
Nassif, como sul-matogrossense, posso dizer com certa propriedade que a imigração paraguaia aqui em nossa região fronteiriça influenciou em grande medida a música, os costumes e a culinária regional. Podemos listar estilos musicais muito difundidos aqui no MS, como a polca e a guarânia, além de diversos pratos culinários, como a sopa paraguaia e a chipa, uma espécie de pão de queijo. Não posso deixar de mencionar aquele que considero o símbolo máximo da influência paraguaia no MS, o tereré, uma bebida refrescante à base de erva mate, servida em água fria, diferentemente do chimarrão gaúcho.
os paraguaios
Prezado Luis Nassif,
Morei 1 ano em Amambai, a 60 kms da fronteira do Paraguai. Lá fui saber que até bem pouco tempo se falava mais o guarani do que o português; lembrei-me da música paraguaia, de Cascatinha e Inhana interpretando aquelas músicas etc. A existência e importância dos indígenas Guranis Kaiowas.Foi tudo muito forte. Valeu a pena.