Nos dias 14 a 16 de novembro, a procuradora Eugênia Gonzaga e eu estaremos participando do simpósio “Para onde o Brasil está indo?”, organizado pela Universidade de Montreal.
O simpósio se encerrará com um Sarau do GGN, do qual participarão músicos brasileiros de diversas regiões do Brasil, radicados em Montreal.
O evento será transmitido pelo GGN, através do portal, do Facebook e do Youtube.
Aqui, você tem todos os detalhes do encontro.
Este Colóquio Internacional busca decifrar a crise política e social que está ocorrendo atualmente no Brasil, à luz da interface entre democracia e ciência, tentando superar as análises econômicas mais frequentes na imprensa tradicional. Mais especificamente, o Simpósio “Democracia, Educação e Ciência: para onde o Brasil está indo? O objetivo é pensar e discutir a situação política, combinando abordagens multidisciplinares e intersetoriais (mídias sócio-políticas, sócio-históricas e alternativas) sobre a evolução, situação e perspectiva da democracia e da ciência no Brasil.
Nesse sentido, será uma questão de propor respostas para as seguintes perguntas: A situação brasileira é única? Isso pode levar a um agravamento das tendências no trabalho? Qual o lugar do jornalismo investigativo no contexto do populismo político e da divulgação de notícias falsas? Ciência, democracia e inclusão: quais perspectivas para o contexto brasileiro?
A realização deste Colóquio multidisciplinar e intersetorial em Montreal, liderado por membros da comunidade UdeM, além de participantes do Coletivo Brasil-Montreal e da organização não governamental Comitê de Direitos Humanos na América Latina (CDHAL), associa-se a uma frente antifascista unida pela defesa dos direitos democráticos e sociais, com o objetivo de articular e unificar iniciativas setoriais, regionais e internacionais contra os atuais ataques do governo às liberdades democráticas e aos direitos sociais população brasileira, especialmente os mais pobres.
No final, o sarau.
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Existe um esforço das elites mundiais em um projeto de concentração de renda, empresarial,de recursos , visando limitar e até exterminar a classe média baixa,pobres e nisso o Brasil está na vanguarda inclusive já fora dito por Bolso e Araújo coisas sobre este “projeto”,no Brasil está se limitando a acesso ao dinheiro/empregos com decorrência do aumento da miséria exploração,vejamos o caso da cidade de sp ao qual se prolifera abundantemente o mercado informal e fechamento das indústrias, está havendo uma Americanização do comércio no país há um aumento absurdo de hamburguerias(nasce em td quanto é lugar,alôMST monte uma hamburgueria saudável!)e em contrapartida estão querendo dificultar o acesso a alimentos saudáveis com a mudança proposta do Ceagesp para outro lugar de SP(incentivo a redução populacional)tudo isso não é coincidência,incentivam a oferta (hamburguerias nada saudáveis)e atraem a demanda(acho,n sou economista,mas é a real,e não o contrário nassifão,estão americanizando)inclusive comércio e serviços para os ricos é o q mais aumenta aqui,este movimento fora já antecipado brilhantemente pelo AMA aqui do ggn q disse em artigos q os empresários estão investindo na especulação e adaptando os seus negócios para os ricaços ou seja preparam um mundo para poucos e sutilmente incentivam a morte e não através de guerras pq hj em dia com a internet fica difícil justificar as táticas de morte ,são como o papo furado de revolução 4.0(capitalismo selvagem altamente concentrador digital autômato)
Independentemente das ideologias a atividade econômica tem suas causas reais. O Brasil manteve crescimento superior a 6 % durante um bom período, por que caiu para 2% e não consegue sair de 1%. Por que a China manteve crescimento elevado durante longo período Quem poderia responder essas questões com seriedade?
Talvez porque a evolução civilizatória (e consequentemente, a Econômica) não seja tão independente assim do conjunto de ideias a que se chama geralmente de “ideologia”. De outra forma, uma ideologia bem definida talvez seja a causa real, concreta e definitiva dos resultados da economia (e de outros aspectos sociais tão importantes quanto ela), um vetor importante e decisivo na forma como uma sociedade evolui.
Acho bem difícil entender os momentos de bonança e os de aridez brasileiros tanto quanto os da China, dos EUA e de qualquer outro país sem levar em consideração as decisões pessoais de quem tem responsabilidade sobre as instituições estatais no momento. Se não existissem pessoas não existiria economia.
Ao mesmo tempo, nota-se que perseverar num conjunto definido de ideias e práticas costuma dar mais concretos resultados do que ficar mudando toda hora – ou de quatro em quatro anos, como no nosso caso. Há quanto tempo os EUA vêm seguindo dogmas de domínio sobre os outros países, seja quem for seu presidente? E a China, seja quem for o secretário geral do partido, seu caminho tem sido constante. E isso falando apenas das duas maiores potências econômicas mundiais. Vale verificar, creio, se a perseverança é importante para a consecução de objetivos, sejam eles quais forem. Se bem que talvez o crescimento baseado em beligerância, hostilidade e agressividade não seja tão sustentável quanto o que se baseia em paz. A China parece que não entra na onda da violência e, ao mesmo tempo, não abre mão da defesa de seus interesses.