Por Flavio Patrício Doro
Comentário ao post “Um projeto à espera de um estadista“
Por falar em sebastianismo. Vem-me à mente, por contraste, a crítica que Nassif fez ao PSDB há quatro anos:
“E Dom Sebastião FHC fala genericamente em conquistar a nova classe média que está se formando. Conquistar como? No gogó?
Essa conquista, a formação de princípios programáticos se dá na prática, na criação de políticas específicas que tragam resultados. É essa soma de ideias, em cada setor, que comporá o desenho final de partido. Não há necessidade de formulações abstratas. O que se exige é clareza sobre algumas ideias básicas, que ajudem e consolidar a percepção geral sobre o partido, mas apenas após aparecerem resultados dessas políticas específicas.” (http://72.55.165.238/blog/luisnassif/psdb-a-hora-tardia-da-reflexao-poli…)
O que interessa aqui não é, especificamente, FHC ou o PSDB, mas sim o princípio implícito, já destacado por outro comentarista, de que devem existir ideias-base, previamente, para que uma corrente política possa emergir com o papel de as articular e colocar em prática em grande escala.
Não estamos, portanto, falando de um salvador da pátria como personalidade, mas sim de um articulador e impulsionador de princípios preexistentes e no seio de um partido político forte.
Nassif certamente tinha a expectativa de que Dilma pudesse exercer esse papel, liderando a evolução do PT em direção a um perfil desenvolvimentista. Pelo jeito, em sua avaliação, a presidente ficou devendo. Eduardo Campos, não fosse o acidente que o matou, também poderia ter sido esse estadista, desde que se aliasse a um grande partido.
Não acredito no surgimento de tais líderes fora do contexto de movimentos político-ideológicos consistentes, ainda que tais movimentos não estejam constituídos formalmente como partidos. A assunção dos ideias do movimento por um partido poderia ficar para um momento subsequente. Enfim, a impressão que se tem é de que com os partidos atuais, talvez com uma ou outra exceção, não dá para contar; só que o caminho de saída passa por eles.
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Estamos vivendo algo como o
Estamos vivendo algo como o livro de Agatha Cistie–os 10 negrinhos.
Ilhados e sem comunicação, morrem todos.
Não há suspeitos–todos morreram.
Talvez o final do livro,sem spoiller,tenha a solução pra nós.
Quem não leu, leia.
E ganha uma diretoria SEM fiscalização na Petrobrás quem descobrir o final até a antepenúltima pgn.Ou penúltima para os mais lerdos.
Um a um os nossos sonhos estão morrendo(analogia com o livro)
A única solução é o famoso
A única solução é o famoso bode na sala: a reforma da Constituição de 88!
Reforma total revisando TUDO!