Vídeo: Fernando Haddad, Simone Tebet e Campos Neto debatem juros e inflação no Senado

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
[email protected]

Armínio Fraga (ex-presidente do BC) e Carlos Viana (ex-diretor do BC) também participam do debate

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participam de sessão de debate temático no Senado “Juros, inflação e crescimento”, na manhã desta quinta-feira (27). 

Também estão entre debatedores o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o ex-presidente do BC, Arminio Fraga, o ex-diretor de Política Econômica do BC, Carlos Viana de Carvalho, e o ex-secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal.

FAÇA PARTE DA COMUNIDADE QUE APOIA O JORNALISMO INDEPENDENTE: www.catarse.me/jornalggn

Ainda, estão presentes na sessão, os presidentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Isaac Sidney Menezes Ferreira, Robson Braga de Andrade e Josué Gomes da Silva, respectivamente.

Cada debatedor tem cerca de 10 minutos de fala e os senadores poderão fazer questionamentos após o fim das apresentações.

Assista:

Leia também:

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. “O presidente do Banco Central voltou a dizer que é importante combater a inflação, pois ela gera um “efeito perverso para os mais pobres”, que estão menos protegidos do aumento de preços”. Há muitos mecanismos de combate à inflação. O principal deles é elevando a oferta, o que é facilitado com uma taxa de juros razoável, e não inibindo o consumo, através da elevação da taxa de juros. A inibição do consumo (através de uma taxa de juros estratosférica) gera um efeito muito mais perverso para os mais pobres do que a inflação. A alta taxa de juros gera um efeito benéfico para os mais ricos. Justificar as altas taxas de juros sob o mando de uma atuação técnica apenas enche as narinas dos brasileiros de folhas. A economia não é uma ciência técnica, é uma ciência política. Que Campos Neto tapado.

  2. Vendo a aflição dos EUA com o desenvolvimento da China, imaginei senão, uma solução, mas uma maneira de retardar tal desenvolvimento. Eis a sugestão: Os EUA proporiam um acordo para China, se compromentendo a não interferir mais nos assuntos de Taiwan e em troca ela nomearia o Bob Field Neto como presidente do Banco Central da China. Empossado no BC chinês, ele começaria a subir celeremente os juros de lá, o que propiciaria ganhos vultuosos para os investidores chineses que começariam a ser desitimulados no que tange aos investimentos produtivos e aí seria só uma questão de tempo para aeconomia chinesa começar a andar de quatro como ocorre aqui no Brasil. No entanto, eu desconfio que ao tomar conhecimento de quem é o mister bob, eles não toparão o acôrdo. Eu citei o mister bob, mas poderia ser qualquer outro que já ocupou o BCB e são adeptos do deus mercado.

  3. “Olha, a inflação não pode ser combatida só com a taxa de juros, como vem sendo feita no país. É preciso ter coordenação entre a política macroeconômica monetária, a política fiscal, mas é preciso também ter regras seguras”. – Eduardo Campos. O Eduardo Campos daria de 11 a 0 no desqualificado Campos Neto

  4. “Opositor fervoroso do atual governo, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) defendeu o atual patamar dos juros ao dizer, após declamar William Shakespeare, que “não é dos juros a culpa, mas sim da falta de realização de reformas estruturais”. – $érgio Moro. “Resumo da semana: Lula já sabe que, em substituição à picanha, entregará inflação e juros altos”. – $érgio Moro. Lula entregará juros altos em substituição à picanha, com as bençãos do $érgio Moro

  5. A inflação gera um efeito perverso para os mais pobres, afirmou o PredidAnta do BC. O André Araújo escreveu:

    “MITOS DA INFLAÇÃO

    A INFLAÇÃO PREJUDICA OS MAIS POBRES – Mito comumente divulgado por “economistas de mercado” e seus porta vozes na mídia econômica (especialmente Miriam Leitão) é uma INVERDADE. Os pobres são muito mais inteligentes do que esses proclamados gênios neoliberais imaginam e sabem perfeitamente se defender da inflação através de imediata aplicação de seu salário na “compra do mês” no dia em que tem dinheiro disponível, o que sobra vai para compra de material de construção, geladeira, fogão, TVs. Pobres não guardam dinheiro que desvaloriza embaixo do colchão. A imensa maioria dos operários nas décadas prosperas de 1950 a 1980 compraram seus lotes na periferia e construíram suas casas em sistema de mutirão em tempos de inflação.

    2.A INFLAÇÃO DESORGANIZA A ECONOMIA – Não há economia mais desorganizada do que a ATUAL economia brasileira que, a pretexto de colocar inflação na meta, mantém 1/3 da população economicamente ativa desempregada, subempregada, desalentada ou vivendo de bicos. Organização da economia não é apenas a do Banco Central, é muito mais a da população rumo à miséria sem nenhuma perspectiva de futuro, especialmente os jovens, é a maxi-desorganização, aquela que não sai no Boletim FOCUS mas que significa o caos pela falta de projetos, de agenda, de plano econômico real.
    PUBLICIDADE

    3.RISCO DE INFLAÇÃO NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE INFLAÇÃO – O Banco do Japão fez de tudo para provocar inflação e não conseguiu. Injetou monumentais quantidades de dinheiro na economia produtiva comprando bônus, debentures e ações de empresas industriais japonesas, tem ações de mais de 400 companhias e a inflação não veio. Se o Banco Central brasileiro injetar R$2 trilhões da economia no espaço de 4 anos é possível que não aconteça nenhuma inflação, dada a capacidade ociosa no emprego e nos ativos produtivos já existentes, MAS é preciso correr o risco de inflação ABOLINDO essa absurda tolice de meta de inflação, que não existe no Japão. Para um país em recessão há 5 anos, a meta deve ser o CRESCIMENTO, como tem o Banco Central da China. Inflação é um dado, NÃO é um objetivo de política econômica, que deve ser a prosperidade para toda a população.

    4.ESTABILIDADE NÃO É UM FIM, É UM MEIO – Na atual recessão que já dura cinco anos, até sólidos “economistas de mercado” estão propondo que o Banco Central reduza a taxa Selic mas de suas catacumbas vem a resposta: Não vamos reduzir porque precisamos “manter a credibilidade”. MANTER PARA QUEM? Quem deve acreditar no que?

    CREDIBILIDADE NÃO É UM OBJETIVO, é uma ferramenta para se chegar a algo concreto, por exemplo, crescimento. Manter a credibilidade para os especuladores do “carry over”? Para os que pretendem aplicar na economia produtiva não há credibilidade para investir em um clima de recessão permanente. Essa “credibilidade” de opereta é uma desculpa do Banco Central para a preguiça, não fazer nada, ficar parado.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador