CPMI dos atos golpistas ouve cabo da PMDF agredida por terroristas. Acompanhe ao vivo

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Também está prevista oitiva da ex-subsecretária de Inteligência do DF, mas a convocada conseguiu aval de Nunes Marques para não comparecer

Senadora Eliziane Gama, relatora da CPMI dos atos golpistas, na sessão desta quinta-feira (24). | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas ouve, nesta terça-feira (12), a cabo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Marcela da Silva Morais Pinno, que atuou no batalhão de choque no dia 8 de janeiro e foi agredida pelos invasores, chegando a ser jogada de uma altura de três metros da cúpula do Congresso Nacional. A sessão está prevista para às 9h. Assista:

Os parlamentares esperam que a militar possa apresentar novas informações relevantes para esclarecer os responsáveis pela invasão golpista das sedes dos Três Poderes. Os requerimentos de convocação da depoente foram apresentados pela relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e pelos deputados Rubens Pereira (PT-MA), Duarte Jr. (PSB-MA) e Rogério Correia (PT-MG).

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Decisão de Nunes Marques

Inicialmente, quem iria depor hoje seria a ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, Marília Ferreira de Alencar. 

A convocada, no entanto, conseguiu um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kássio Nunes Marques, para não ser obrigada a comparecer ao depoimento.

Com a decisão favorável, Alencar afirmou à CPMI que não prestará depoimento, informou a CNN Brasil. A oitiva está mantida na pauta da comissão, mas, provavelmente, ela não deve comparecer. O colegiado recorreu ao STF da decisão.

Segundo os parlamentares, como responsável pela área de Inteligência da Segurança Pública do DF, Alencar tinha acesso aos relatórios de inteligência do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e poderia ter muito a colaborar.

A ex-subsecretária foi exonerada em meio a Intervenção Federal no DF. De acordo com o interventor, Ricardo Cappelli, não houve ordem de serviço ou plano operacional do Departamento de Operações da PMDF para a atuação policial no 8 de janeiro, mesmo depois de informado sobre os ataques pela Inteligência da Polícia Federal.

Com informações da Agência Senado

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