O Superior Tribunal Eleitoral (TSE) determinou a exclusão de duas fake news contra o ex-presidente Lula, em ações movidas pelo PT. A decisão foi da ministra Maria Claudia Bucchianeri.
A primeira se tratava de uma publicação falsa que mostrava o petista ao lado de um irmão de Adélio Bispo. O parentesco não existe, segundo as agências de checagem “Fato ou Fake, Aos Fatos, PaiPee e AFP Checamos, entre outras”, escreveu Bucchianeri.
Ele foi o responsável pela facada no então candidato Jair Bolsonaro, em 2018. Na medida, a magistrada ordenou que as redes sociais forneçam os endereços de IP dos autores da fake news.
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A segunda foi feita por Eduardo Bolsonaro, que acusou o presidencíavel de querer acabar com emprego de entregadores e motoristas de aplicativo.
Na verdade, Lula publicou que “nosso povo vai voltar a trabalhar, voltar a ter carteira de trabalho assinada. Se quiser ser empreendedor, vai ganhar crédito para montar seu negócio. Esse país não quer eternizar empregos de aplicativos que as pessoas não conhecem o patrão, não têm direito a férias”.
A ideia do presidenciável segue a linha de críticas feitas por economistas heterodoxos sobre a precarização do trabalho no Brasil. Explicando de forma simples, os especialistas apontam que cargos com menor remuneração e menos direitos prejudicam a economia como um todo.
No debate deste domingo (28), o petista voltou a falar nesse assunto, indicando que deve ser uma questão a ser tratada em eventual governo Lula, a partir de 2023.
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