Governadores bolsonaristas fariam parte de comitiva para visitar Israel na próxima segunda-feira (18) , de acordo com o jornal O Tempo. Os governadores de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos); Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL) embarcariam a convite do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ainda que o compromisso não conste em suas agendas oficiais. Ainda segundo a informação da coluna de Mônica Bergamo, na Folha, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), teria declinado da proposta.
Em resposta ao portal Terra, a Embaixada israelense no Brasil informa não ser responsável pela viagem e cita duas organizações civis envolvidas: a Gmach Brasil e a Kehilat Or Israel. “O objetivo da delegação, tanto quanto sabemos, é expressar solidariedade para com Israel. Por outro lado, ficaríamos felizes se figuras públicas brasileiras visitassem Israel para conhecer a realidade que Israel e seus residentes têm enfrentado desde o massacre de 7 de outubro”, afirma a instituição. Ambas organizações seriam formadas por comunidades judaicas brasileiras em Israel.
No dia posterior à manifestação bolsonarista de 25 de fevereiro na Avenida Paulista, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, teria enviado uma carta oficial ao ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), como forma de agradecimento à demonstração de apoio ao enclave por sua parte e de seus seguidores. Segundo documento divulgado pelo Metrópoles, Netanyahu disse que “esta foi uma rejeição clara e moralmente sólida às acusações ultrajantes de seu sucessor contra as operações das FDI (Forças de Defesa de Israel) em Gaza”.
Considerando que o ex-mandatário do Brasil entregou seu passaporte por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da Operação Tempus Veritatis, que investiga seu suposto envolvimento com a trama golpista do atentado de 8 de janeiro de 2023, Bolsonaro solicitará uma autorização para realizar a viagem.
Esta iniciativa acontece em meio à crise diplomática entre o atual governo brasileiro e a ocupação israelense devido ao genocídio em curso na Faixa de Gaza. Desde a operação do Hamas de 7 de outubro, o Brasil pleiteia a interrupção do massacre contra o povo palestino, o que não agradou o governo de extrema-direita da coligação de Netanyahu. Por este motivo, cidadãos brasileiros em Gaza teriam sido deixados por último na lista de estrangeiros autorizados a sair do estreito litorâneo, em contraste com os brasileiros que se encontravam nos territórios hoje considerados israelenses.
A relação bilateral piorou após o presidente brasileiro, Lula, comparar o genocídio palestino ao extermínio de judeus realizado por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Em sua conta oficial do X, o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Yisrael Katz, têm emitido mensagens exigindo a retratação de Lula, além de declará-lo “persona non grata”.
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Acredito que pela sua idade o coiso conheça a expressão popular: “TOMAR CHÁ DE SE MANCOL”. Só tendo muita cara de pau para pedir ao STF devolver o seu passaporte com base na presunção de inocência ou se preferirem. é muita presunção. Espero que o STF negue a solicitação. O Netanyhorror que festeje o massacre dos palestinos com outros nazisionistas.