Movimentos sociais fazem marcha pela periferia de São Paulo

Jornal GGN – Manifestantes fizeram passeata na manhã desta terça-feira (25) na periferia da zona sul da capital paulista. Segundo a organização do protesto, participaram do ato cerca de mil pessoas. Eles reivindicam melhorias no transporte público, na saúde, nas condições de moradia e também protestaram contra o que classificam como genocídio praticado pela polícia na periferia.

O protesto, que teve início às 7h, começou embaixo de chuva, com parte dos manifestantes partindo do metrô Capão Redondo. Eles seguiram em passeata e interditaram a Avenida Carlos Caldeira Filho, no sentido centro. Outra parte saiu do bairro Campo Limpo. Os dois grupos de manifestantes encontraram-se no meio do caminho, por volta das 9h, e prosseguiram em passeata. Um outro grupo realizou manifestação em Guaianazes, na zona leste da capital.

Segundo Gilson Alves Garcia, representante do movimento Periferia Ativa e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a ideia do movimento é pressionar o governo do estado. “A gente tem visto de perto o genocídio na periferia e a polícia, por um momento, havia recuado”, disse.

Outra reivindicação dos movimentos é o congelamento do preço dos aluguéis. “Cada vez que a região vai melhorando, o preço dos aluguéis vai subindo e as pessoas não conseguem ter uma moradia digna”, declarou Gilson.

O Movimento Passe Livre (MPL), que organizou os protestos contra o aumento dos preços da passagem de ônibus na capital, também ajudou a organizar o protesto desta terça-feira. “A gente sempre apoia, e não é de hoje, a luta do MTST e do Periferia Ativa”, disse Caio Martins, militante do Passe Livre. “Estamos brigando por transporte público, e uma das regiões que mais sofre com falta de transporte é a do M’Boi Mirim. Tiraram as linhas de ônibus e apertaram o povo numa linha pequena para beneficiar empresários do transporte”, disse Gilson.

Participaram da organização do ato o movimento Periferia Ativa, MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto), MPL (Movimento Passe Livre), União Popular de Mulheres, entre outros grupos.

Redação

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