
O desfile cívico comemorativo aos 200 anos de Independência do Brasil marcou também a irrelevância do presidente Jair Bolsonaro: nenhuma autoridade brasileira esteve presente no palanque do evento em Brasília.
As ausências dos presidentes dos demais Poderes – Rodrigo Pacheco, pelo Congresso; Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, e Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral – foi gritante.
Apenas o presidente de Portugal, Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, presenciou o desfile cívico realizado na capital federal. A autoridade lusitana ainda acabou preterido no palanque, já que Bolsonaro preferiu se posicionar ao lado de Luciano Hang, dono da Havan, investigado no STF por financiar atos golpistas.
Tanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), preferiram usar suas redes sociais para comemorar o bicentenário da Independência brasileira.
O ministro Alexandre de Moraes, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também divulgou uma nota oficial a respeito da data.
Repercussão internacional
Pelo lado das autoridades internacionais, a Rainha Elizabeth II enviou uma nota que foi compartilhada nas redes sociais pela encarregada britânica de negócios no Brasil, Melanie Hopkins.
A chancelaria da Argentina também adotou posicionamento semelhante.
Já o presidente da China, Xi Jinping, enviou uma mensagem onde votos pela prosperidade do Brasil e pela felicidade do povo brasileiro, conforme publicação da Embaixada da China no Brasil.
O presidente russo Vladimir Putin enviou uma mensagem divulgada pelo site Sputnik Brasil, afirmando que o país “é um membro da sociedade internacional bem respeitado, desempenha um papel importante na economia mundial e participa ativamente na resolução de muitos assuntos atuais da agenda regional e global”.
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