Silvinei Vasques corre risco de ser envenenado na cadeia, segundo defesa

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Ex-diretor da PRF foi detido em agosto, por suposto uso indevido da máquina pública para interferir nas Eleições 2022

Silvinei Vasques, ex-diretor Geral da PRF. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A defesa do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do governo Bolsonaro, Silvinei Vasques, afirmou que ele corre risco de vida na cadeia, nas últimas alegações apresentadas à Justiça. A informação foi publicada nesta quinta-feira (16), pelo Blog do Octavio Guedes, no G1. 

O demandado (Silvinei) que nunca praticou nenhum ilícito, hoje está com 12 (doze) quilos a menos, preso injustamente e correndo o risco de ser envenenado na cadeia”, declararam os advogados. 

Silvinei Vasques foi detido de forma provisória em agosto, por suposto uso indevido da máquina pública para interferir no pleito presidencial do ano passado. 

No dia da votação do segundo turno, a PRF concentrou a realização de blitzes no Nordeste, reduto de eleitores do presidente eleito Lula (PT). Antes disso, o ex-PRF chegou a publicar em suas redes sociais uma imagem em apoio ao ex-presidente e então candidato, Jair Bolsonaro.

Em junho, Silvinei prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas. Na ocasião, apesar dos relatórios em posse do colegiado, ele negou qualquer irregularidade sobre sua atuação na PRF. 

Agora, os advogados de Silvinei atacam o Ministério Público, que acusam de imparcialidade e perseguição.

A defesa chegou a afirmar à justiça que o promotor do caso  “vai ter que conviver até sua morte com a culpa de ter, mediante o aforamento desta ação infundada e desrespeitosa, preparado caminho (inclusive com sua exposição midiática e desnecessária) para outras difamações que culminaram com a prisão de um inocente – enquanto criminosos regozijam-se com tal fato e como o trabalho desse representante do MPF“.

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