
O novo ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, assumiu afirmando o “enorme trabalho de reconstrução” para o fim do isolamento internacional empregado por Jair Bolsonaro e a volta da diplomacia brasileira com o mundo. Prometendo “recolocar” o Brasil no debate mundial e “reconstruir nosso patrimônio diplomático”, Vieira foi empossado nesta segunda (02).
“A principal tarefa da política externa é reinserir Brasil no mundo. Recompor relações laterais desgastadas”, martelou o novo comando do Itamaraty. Nessa linha, apontou a prioridade de reforçar laços não somente com potencias globais, de alianças e prevendo a soberania brasileira, mas também com países emergentes.
Momentos antes da posse de Vieira, o ex-ministro de Jair Bolsonaro, Carlos Alberto França, esteve presente e fez considerações iniciais elogiando a sua própria gestão.
Sem se intimidar com a contradição das palavras, o chanceler iniciou o seu discurso criticando a falta de diplomacia e o rompimento de relações internacionais do governo Bolsonaro. Falou em “enorme trabalho de reconstrução, depois de um retrocesso sem precedentes em nossa política externa”.
“Aceito agora o desafio de retornar a esse lugar e a essas tarefas, consciente de que mudanças importantes ocorreram no Brasil e no mundo nestes mais de seis anos e meio desde a minha saída. Consciente, também, de que o Brasil tem muito a fazer para reconstruir sua inserção no mundo e em sua própria região”, disse.
Vieira foi ministro de Relações Exteriores durante o governo de Dilma Rousseff e elogiou a ex-presidenta, agradecendo a confiança durante o período em que atuou e disse que seu trabalho foi “interrompido”, em 2016, ao se referir ao golpe do impeachment.
Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Não basta restaurar a credibilidade internacional do Brasil e a política externa altiva/ativa. É preciso resoonsabilizar economicamente os vagabundos que afundaram o Itamaraty na lama causando prejuízos econômicos aos Brasil e aos agentes econômicos brasileiros que negociam no exterior.