Resiliência do sistema de saúde depende de resposta política, diz Nísia

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Ministra da Saúde participou de painel em Davos para discutir os esforços para preparar sistemas de saúde para futuro

Nísia Trindade, ministra da Saúde. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Alcançar sistemas de saúde que possam ser resilientes com os desafios futuros depende do “tempo de resposta política tanto a nível nacional quanto a nível global”, segundo a ministra da Saúde Nísia Trindade.

Na última quarta-feira, a ministra participou do painel “Preparando-se para a ‘Doença X’”, que integrou a programação do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Durante o painel, a ministra destacou a experiência brasileira no enfrentamento da pandemia da covid-19. “Temos aprendizados da pandemia, mas precisamos de algumas forças transformadoras para pensar em uma efetiva capacidade de resposta frente a doenças com possível potencial pandêmico”, observou. 

Para a ministra, o que se viu no Brasil durante a gestão que a antecedeu foi uma resposta muito negativa diante da capacidade que o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro possui. 

Investimentos e aliança

Para o futuro, Nísia sugeriu “investimento em tecnologia, inovação e na redução da desigualdade entre os países, especialmente no que se refere ao desenvolvimento e produção de medicamentos, vacinas e testes diagnósticos”.

A ministra reforçou que o Brasil, enquanto líder do Grupo dos 20 (G20), está propondo uma aliança para incentivar a produção em nível local e regional de insumos para a saúde.

“Ao mesmo tempo, é muito importante que haja uma visão integrada da vigilância de possíveis novos surtos, novas epidemias ou riscos pandêmicos. Essa vigilância deve ser vista de uma forma integral, iniciando na atenção primária à saúde e fortalecendo os centros de inteligência epidemiológica do país”, destacou. 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Sob uma nova direção, após a retomada, o Brasil mostra que merece, que quer e que exigirá uma das cadeiras da liderança mundial.
    Está mostrando credenciais, relatando prioridades e indicando caminhos mais eficientes, para gerar mais velocidade e qualidade nas respostas e soluções.
    A nova direção está consolidando a afirmação de um promissor e novo tempo.
    É o Brasil correndo para alcançar o futuro e recuperar o tempo que deixaram amarrado e amordaçado.

  2. Nassif, a ministra é boa, atuante e confiável, a ação no Novo Mais Médicos, usando dinheiro da previdência, foi um facada nos que buscam se aposentarem. Veja bem alguém que contribuiu por 29 anos ou mais para receber o teto contribuído, tem que esperar a idade, e se for pela idade não tem uma média entre os dois, se viver até lá, irá receber 1 salário mínimo, foi o maior roubo da história do Brasil para com os contribuintes da previdência e trabalhadores. Neste hiato de idade, qualquer pessoa de 60 anos acima, não tem mercado de trabalho e nunca irão se aposentarem, o STF lavou as mãos neste assalto brutal que o congresso brasileiro praticou. Na justificativa dessa reforma, era para economizar 100 bilhões em 10 anos, só em 2023 segundo a Folha, foram gastos com viúvas, filhas, netas e quiçá bisnetas de militares, mais de 29 bilhões do erário publico. Não foi prudente tirar dinheiro da previdência, para pagar médicos filhos de ricos, enquanto os velhos humilhantemente, viram dependentes de outros ou se tornam mendigos.

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