Com a colaboração de leitores
Vou apresentar minha relação, dividida em tendências que confluíram para criar a mais rica música popular do planeta. Como sempre, um texto inicial apenas, escrito rapidamente, que será completado com a contribuição de vocês.
Atenção, Villa-Lobos não entrou simplesmente porque Deus está em todos os cantos.
Seguindo a sugestão do leitor Weden, vou assinalar com um [M] aqueles autores que foram matriz dos que vieram depois.
Os fundadores do choro:
[M]Ernesto Nazareth, a primeira grande sofisticação na música instrumental, sofisticando um dos gêneros mais continuados da música brasileira, a valsa; e o choro.
[M]João Pernambuco, que dá início à escola de violão brasileira, trazendo os sons do norte para o país.
[M]Pixinguinha, que introduz o elemento negro no choro, dando-lhe uma linguagem universal.
Zequinha de Abreu que, nas primeiras décadas do século, consegue desenvolver como ninguém (excetuando Nazarteh), o sincopado, que seria das grandes características da música instrumental brasileira no século.
Severino Araújo, principal representante de uma geração de chorões que incorporam o som do jazz e das bigbands do pós guerra.
Jacob do Bandolim, que eleva o som brasileiro do bandolim, desenvolvido originalmente por Garoto, a níveis altíssimos.
Hermeto, que traz uma nova onda modernizante para o choro nos anos 70.
Os pioneiros da música urbana
[M]Raul Moraes, o grande compositor de frevo, que influencia diretamente a música urbana carioca, que nasceria na década de 30. E a longa linhagem do frevo, com Edgar Moraes, Nelson Ferreira, Capiba, irmãos Valença.
A música urbana carioca
[M]Noel Rosa, que cria as bases do samba urbano, que se inicia no sagrado ano de 1930, que marca as profundas transformações da música brasileira, e o início de uma música tipicamente urbana.
[M]Ari Barroso, com uma produção muito inferior à de Noel naquele início mas que, com o tempo, se consolidaria como dos grandes.
O samba de raiz
Os sambistas do morro, especialmente os pioneiros [M]Sinho, [M]Ismael Silva, Donga e Cartola e, depois, Nelson Cavaquinho, Candeias.
Os compositores do sincopado: [M]Geraldo Pereira, [M]Wilson Baptista, Roberto Martins.
Lugar especial para o samba-toada mineiro de Ataulfo Alves.
O axé music, sim senhor, trazendo de volta a tradição do samba de roda autêntico.
Os modernizadores
[M]Garoto, que revoluciona o violão, o bandolim e o cavaquinho brasileiros.
[M]Radamés, que forma várias gerações de músicos.
[M]Dorival Caymmi, que cria um estilo único, dando um frescor e modernidade à música brasileira, que prepararia terreno para a futura bossa nova.
[M]Tom Jobim: sem comentários.
[M]João Gilberto que cria a batida universal, onde passaram a caber todas as músicas.
Os regionalistas
[M]Luiz Gonzaga, o homem que inventa o marketing do baião, lança as bases de uma das maiores escolas instrumentais brasileiras, a sanfona.
Zé do Norte: de atuação restrita, mas foi um de meus favoritos, com um período brilhante nos anos 50 e 60.
Jackson do Pandeiro, o maior sincopado da música brasileira.
Luiz Vieira: obra curta, mas extraordinariamente marcante.
João do Vale, uma explosão que tomou o Brasil de norte a sul na segunda metade dos anos 60.
Adoniran Barbosa, que traz a influência italiana-paulista para a música, e um notável cronista de costumes.
Catulo da Paixão Cearense, o introdutor do regional nordestino no país.
A música caipira paulista, especialmente a vertente de [M]Raul Torres, do qual derivam Capitão Furtado, João Pacífico, Tonico e Tinoco. Tem muito mais, que iremos preenchendo com a ajuda de vocês.
A toada mineira de Joubert de Carvalho e Hervé Cordovil.
Amir Satter e a música do Pantanal, com forte influência da tonada argentina.
O samba canção _
Johnny Alf e as novas harmonias
Newton Mendonça, que ajudou na transição do samba canção para a bossa nova.
Os maestros
Radamés: o pai de todos.
[M]Joachim Koellreutter: que ensinou a toda uma geração de músicos populares a partir dos anos 50.
Guerra Peixe, que prosseguiu o trabalho pedagógico de Koellreutter.
Bossa Nova
Carlos Lyra, e o fortalecimento do samba-choro e samba-canção com roupagem de bossa nova.
Roberto Menescal, o único compositor bossanovista puro.
MPB
[M]Baden Powell, a mais perfeita transição da bossa nova para a MPB.
[M]Gilberto Gil, recriando e modernizando o som do nordeste. Embora galho da árvore Gonzaga, abre espaço para a nova música nordestina, o veio mais prolífico da MPB dos anos 80 e 90.
[M]Caetano, abrindo novas possibilidades para a MPB.
Chico Buarque, trazendo de volta as raízes do samba urbano.
[M]Milton Nascimento, e os tambores de Minas, misturando Beatles, Minas e MPB.
Edu Lobo, que introduz a tradiçãod e Villa-Lobos na MPB antes mesmo de Tom Jobim, nos seus trabalhos posteriores.
Paulinho da Viola, que recria o choro, produzindo a melhor síntese entre dois gêneros fundamentais da música brasileira: o samba e o choro.
Ivan Lins, juntando o soul, a bossa nova, a MPB e criando um som único, reconhecido universalmente.
Djavan, da linhagem de Caymmi (sem a sua dimensão) e de Ivan, autores de obras únicas.
João Bosco, uma síntese dos sons primordiais do Brasil, da influência ibérica à africana.
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NASSIF, acho que tem mais
NASSIF, acho que tem mais alguns…
Mestre André, diretor de bateria “nota dez” da Mocidade Independente: um dos mestres da batucada, gênero brasileiro de música mais influente, moderno, globalizado e mais adotado pelos artistas e pelo povão ( do mundo todo: japoneses, escandinavos, norte-americanos, russos e, lógico e pasmem, africanos);
Renato Andrade: modas de viola;
Chico Buarque, Edu Lobo, Tropicalistas, Clube da Esquina, Elis Regina, João Bosco, Sá e Guarabyra, Fagner, Belchior, Alceu Valença, Moraes Moreira e outros: criadores do estilo “MPB” (iniciado nos festivais da década de 60);
Clube da Esquina (Milton Nascimento, Tavinho Moura, Toninho Horta, Beto Guedes, Lo Borges, Wagner Tiso, e outros): marketing da moda de viola, da música sacra popular e das folias de reis, fundidos no estilo “MPB”.
E o Jackson do Pandeiro?
E tem a música da Amazônia, também (lambada, fenômeno mundial na década de 80/90 e, há muito tempo, aquele carnaval amazônico, que nos brindou com o “vermelhou”, recentemente…)
Ê, Brasil…
Belas lembranças. Os irmãos
Belas lembranças. Os irmãos Farnésio fazem parte da riquíssima escola do samba-canção. E Jackson era o maior sincopado da música brasileira
Bom, o Villa é o Villa.
Bom, o Villa é o Villa.
Nassif, naum vi nessa sua
Nassif, naum vi nessa sua relação a importância da musica caipira.
Caro Nassif
Você já notou
Caro Nassif
Você já notou que chamamos Brasil aquilo que repercute no Rio e em São Paulo? (E de tal maneira é a repercussão que são apropriados como desse grande eixo os nascidos em outros lugares. Por exemplo, Nelson Rodrigues, pernambucano, que todos tomam como carioca..).
Mas vejamos. Agora mesmo na sua lista, que está muito boa, entra Raul Moraes como “o grande compositor de frevo, que influencia diretamente a música urbana carioca que nasceria na década de 30”. O frevo, que no próximo fevereiro completa 100 anos, possui nada mais, nada emnos, que Nelson Ferreira, extraordinário, que o Brasil inteiro conhece apenas como o autor de Evocação no. 1, “Felinto, Pedro Salgado, Guilherme, Fenelon, cadê teus blocos famosos?”. Esse homem é um gênio, autor de mais evocações tão boa quanto esta “do Brasil”. Tem um frevo, Gostosão, que é justiça do nome: faz mexer com o corpo até de padre em missa. Mais: e Capiba? Compositoe erudito e de frevos,e de música “romântica” (sabe-se lá o que e´isto), autor de Maria Betânia, que deu nome à cantora, segundo o depoimento de Caetano Veloso? E Levino Ferreira? Por Deus, esse compositor é autor de um frevo de todos os carnavais, eterno, que leva o sugestivo nome de Último Dia. É um título tão bom que ousei, mui atrevidamentem, pôr no título de um relato meu, Último Dia. E os Irmãos Valença? E … e…. a lista não pára. Mas, desgraçadamente, nem todos atingiram o Rio de Janeiro e São Paulo. Viraram apenas autores pernambucanos, como se fossem uma idiossincrasia, uma excentricidade local. É pena. O gozo desses autores deveria há muito ser brasileiro. (Envio sem revisão.)
Ricardo, Deus paira sobre
Ricardo, Deus paira sobre todas as coisas.
Nassif, a lista é ótima. Mas
Nassif, a lista é ótima. Mas e o Vila-Lobos?
Que barriga. Naquele caso do
Que barriga. Naquele caso do assassinato do coronel do Carandiru, o marido da mãe da namorada é Alberto Marino Jr., autor da letra de “Rapaziada do Braz”. E ninguém falou.
Show, demais.
Show, demais.
Agora está revisado.
Caro
Agora está revisado.
Caro Nassif
Você já notou que chamamos Brasil aquilo que repercute no Rio e em São Paulo? (E de tal maneira isso é costume, que são apropriados como desse grande eixo os nascidos em outros lugares. Por exemplo, Nelson Rodrigues, pernambucano, virou carioca).
Mas vejamos. Agora mesmo na sua lista, que está muito boa, entra Raul Moraes como \”o grande compositor de frevo, que influencia diretamente a música urbana carioca que nasceria na década de 30\”. O frevo, que no próximo fevereiro completará 100 anos, possui nada mais, nada menos, que Nelson Ferreira, extraordinário, que o Brasil inteiro conhece apenas como o autor de Evocação número 1, \”Felinto, Pedro Salgado, Guilherme, Fenelon, cadê teus blocos famosos?\”. Esse homem é um gênio, autor de mais evocações tão boas quanto esta \”do Brasil\”. Ele é autor de um frevo, Gostosão, que faz justiça ao nome: é de mexer com o corpo até de padres de pedra. Mais: e Capiba? Compositor erudito e de frevos, e de música \”romântica\” (sabe-se lá o que é isso), autor de Maria Betânia, que deu nome à cantora, segundo o depoimento de Caetano Veloso? E Levino Ferreira? Por Deus, esse compositor é autor de um frevo de todos os carnavais, eterno, que leva o sugestivo nome de Último Dia. É um título tão bom que ousei, mui atrevidamente, pôr no título de um relato meu, Último Dia. E os Irmãos Valença? E João Santiago (“Eu quero entrar na folia, meu bem, você sabe lá o que é isso?), e Edgard Moraes, autor de Valores do Passado, marcha genial composta só de nomes de bloco (“Bloco das Flores, Andaluzas, Cartomantes, Camponeses, Apois Fum, e o Bloco Um Dia Só, Os Corações Futuristas….)…. a lista não pára. Mas, desgraçadamente, nem todos atingiram o Rio de Janeiro e São Paulo. Viraram apenas autores pernambucanos, como se fossem uma idiossincrasia, uma excentricidade local. É pena. O gozo desses autores deveria há muito ser brasileiro.
Faltaram os críticos
Faltaram os críticos musicais!
Weden, tirou as palavras da
Weden, tirou as palavras da minha boca. Como a lista ampliou, estava pensando até em assinalar o que você apropriadamente chama de matrizes. Vou aproveitar a dica.
Baita som.
Baita som.
Estamos falando só dos
Estamos falando só dos criadores. A deusa Clementina era cantora. Já a Maria Alcina, que é um barato total, faz tempo que não ouço falar dela.
Faltou o Jorge Ben.
Faltou o Jorge Ben.
O post do Weden foi
O post do Weden foi magistral! Eu me lembrei imediatamente da canção do Chico Buarque, Para todos:
O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro
Foi Antonio Brasileiro
Quem soprou esta toada
Que cobriu de redondilhas
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas
Nessas tortuosas trilhas
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi
Vá de Jackson do Pandeiro
Vi cidades, vi dinheiro
Bandoleiros, vi hospícios
Moças feito passarinho
Avoando de edifícios
Fume Ari, cheire Vinícius
Beba Nelson Cavaquinho
Para um coração mesquinho
Contra a solidão agreste
Luiz Gonzaga é tiro certo
Pixinguinha é inconteste
Tome Noel, Cartola, Orestes
Caetano e João Gilberto
Viva Erasmo, Ben, Roberto
Gil e Hermeto, palmas para
Todos os instrumentistas
Salve Edu, Bituca, Nara
Gal, Bethania, Rita, Clara
Evoé, jovens à vista
O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Vou na estrada há muitos anos
Sou um artista brasileiro
Já vou incluir, antes de
Já vou incluir, antes de apanhar da mulherada aqui em casa.
Paulo, é o maior flautista da
Paulo, é o maior flautista da história, mas não chegou a ser matriz como Pixinguinha.
Acho que não deveríamos
Acho que não deveríamos passar
lotados,sem por na sua lista:
A) Catulo da Paixão Cearense,o
tremendo compositor e poeta.
B) Elomar Farias ,compositor.
violonista,cantor , e por aí vai…
C) Tio Bila ,mestre dos vaneirões
gaúchos.
É gratificante descobrir e apreciar
o trabalho destes artistas…
Lu, ela não compunha.
Lu, ela não compunha.
Janes, não chegaram a tanto.
Janes, não chegaram a tanto.
Lu, tinha uma denominação que
Lu, tinha uma denominação que antecedeu a UDN e o PSD em Minas, do PRM e do PD. A UDN e o PSD herdaram essa rixa. Não lembro se era frigideira e caçarola ou algo assim. Veja com suas fontes.
Cadê o Edu Lobo? E o
Cadê o Edu Lobo? E o Gismonti? Paulo Moura? Onde se enquadram os irmãos Caymmi?
Ele e o Luiz Melodia.
Ele e o Luiz Melodia.
Nassif, ainda está procurando
Nassif, ainda está procurando a mulher musical ou apanhando da mulherada aí na sua casa? Bota a Chiquinha Gonzaga! Além de grande compositora, introdutora de gêneros “malvistos” e instrumentista, foi uma mulher avançadíssima para a sua época. Um verdadeiro símbolo da mulher brasileira. A Dolores Duran não sei se foi matriz, mas Ternura Antiga é sem dúvida uma das composições mais lindas da nossa música, puro Villa. Não a tinha citado no meu palpite, porque tenho tamanha paixão por ela que me turva a razão…
Não falei que a paixão turva
Não falei que a paixão turva a razão? A melodia villalobiana de Ternura Antiga é do Ribamar (acho que póstuma, inclusive), a letra é que é dela, grande letrista. E o clima também. Mas é autora de A noite do meu bem, Fim de caso… Precisa mais?
Nassif,
Por favor, inclua
Nassif,
Por favor, inclua entre os Maestros, o grande Severino Araújo, autor de inúmeros chorinhos de altíssima qualidade, interpretados com um brilhantismo sem par, por ele e pela sua fantástica Orquestra Tabajara.
Lembra-se do famosíssimo Espinha de Bacalhau ?
Nestes últimos tempos, por motivos que ignoro, a Tabajara
tem se apresentado, sem a figura carismática do Maestro Severino à sua frente.
Vou acabar indo para o
Vou acabar indo para o inferno, com esses esquecimentos.
1) Uma lista muito bem feita.
1) Uma lista muito bem feita.
2) Caberia nela o Edu Lobo (um dos grandes), o Clube da Esquina com a valorização da harmonia, onde destacam-se Toninho Horta (o rei da harmonia), o Milton (que começou lá), o Fernando Venturini, o Lô Borges, o Fernando Brant (na poesia musical equipara-se aos maiores).
E o Vinicíus de Moraes? E o Toquinho? Pode-se gostar ou não, mas grandes.
VC é f…, mano! No domingão,
VC é f…, mano! No domingão, agora, é Nassifão.
Durante a semana, seu trampo impede o andamento, digamos, normal do blog. Mas no domingão é dedicação exclusiva. Demais, mano!
Precisamos ganhar grana com blog!
Mantê-lo custa muito trabalho.
Vamos discutir isso?
Nassif parabéns, mais uma vez
Nassif parabéns, mais uma vez e sei que não será a última…
Só uma coisa, cuidado com a soberba…
Depois de velho?
Depois de velho?
Sancho, Chico é um craque,
Sancho, Chico é um craque, mas a escola inicial dele era Ismael puro. Depois, enveredou por um caminho de canções românticas belíssimas, mas que também não fizeram escola. Quanto ao Itamar e o Arrigo, sem dúvida foram matriz, se bem que de um movimento que acabou não ganhando dimensão.
Sem dúvida, Navegante. Vou
Sem dúvida, Navegante. Vou incluir algumas dicas. A propósito, desculpe não tê-lo procurado no Rio. Mergulhei nas entrevistas do livro e não consegui fazer mais nada.
Também acho. Fiquei louco da
Também acho. Fiquei louco da vida quando o Michel Legrand falou que o século 20 tinha duas músicas: na primeira metade a americana; na segunda, a brasileira. Esse Legrand é um cabeça chata provinciano.
Adorno, quem tem leitor bom,
Adorno, quem tem leitor bom, não morre pagão.
Gabriel, é isso aí, vamos
Gabriel, é isso aí, vamos rejuvescener um pouco a lista.
Não guardei o nome, mas era
Não guardei o nome, mas era um restaurante no Leblon, naquela ruinha que sai do Plataforma.
E João do Vale entre os
E João do Vale entre os regionalistas? Acho incrível sua capacidade de falar da natureza e das festas de sua terra. Estaria no nível do Adorinan em São Paulo.
Pô, guarânia é um dos meus
Pô, guarânia é um dos meus gêneros prediletos. Já escrevi uma crônica sobre ele. E considero “Chalana” um clássico.
Será que poderíamos
Será que poderíamos considerá-lo matriz da música de fossa?
Um clássico, que acompanhei
Um clássico, que acompanhei meio de longe, nas conversas com Tárik e Tinhorão.
Também não achei. Estava
Também não achei. Estava ironizando o leitor que me ironizou.
Nassif,
Ainda falta mencionar
Nassif,
Ainda falta mencionar o legado da eletrificação do frevo e das marchinhas pelo trio de Dodô e Osmar (e brilhantemente amplificado pelo genial Armandinho!!!), e o caldeirão sonoro inigualável do samba-choro-cool jazz-erudito-baião do Guinga, um legítimo seguidor da tradição do Villa-Lobos, Jobim e Edu Lobo (para mim o quarteto fantástico da nossa música, independente da época/estilo).
Abração Musical.
Tentei lembrar do nome do
Tentei lembrar do nome do Cornélio Pires, e nao consegui.
Craque.
Craque.
Nassif, caso nunca tenha
Nassif, caso nunca tenha escutado sugiro escutar Elomar, principalmente o de “Nas barrancas do Rio Gavião”. A música de Elomar reflete um fenômeno cultural presente em poucas regiões do planeta. Algumas regiões do NE, sobretudo ao sul da Bahia, NE de Minas Gerais, isoladas pela pobreza extrema, acabaram por desenvolver um dialeto próprio, bem como conservar referências culturais que remontam à colonização portugueza (fixadas através de “flashs” de cantigas de gesta, histórias de reis e princesas, sobrevivendo num Brasil do século XX). Elomar faz um registro que é uma mistura de Guimarães Rosa com Cândido Portinari, uma espécie de Villa Lobos radical do sertão nordestino, que através de óperas, puluxias e cantigas conseguiu retratar (quem sabe fixar…?) um panorama triste mas com intensa poesia, capaz de sensibilizar poetas como Vinicius de Morais. Escute “Retirada”, “Cantiga do Boi Incantado” (é com i mesmo), “Cantiga do Estradar” , “Desafio”, “Cantiga de Incelença pra Terra que o Sol Matou”, “Zefinha” e etc. Verifica-se a ingênua e intensa religiosidade do povo simples. Ele deveria entrar numa seção de “Música Regional”. Retrata um fenômeno fadado a desaparecer num mundo cada vez mais conectado, que uniformiza a informação e nos torna cada vez mais iguais em nossa mediocridade.
Contudo, esse nome por incresça que parível, apesar de ser uma obra de registro de uma mazela social nacional, é malquisto pela nossa “isquerda”, que não é capaz de separar a obra de um ser humano de suas posições políticas. Elomar é meio vítima disso, porque foi um arquiteto que abandonou a profissão para se dedicar à música e sua fazenda (Fazenda das Duas Passagens” lá em Vitória da Conquista na Bahia). Ele era da UDR. Por isso é boicotado pela nosso povinho mais tapado da esquerda. O gesto simétrico seria alguém querer ignorar as letras de Chico Buarque porque o mesmo apóia pena de morte em Cuba (porque as pessoas divergem nas idéias) e aqui no Brasil defende a bandidagem (que põe fogo em vivente).
Faltou Egberto Gismonti. Sei
Faltou Egberto Gismonti. Sei lá como classificá-lo. Cria uma sessão só para ele. A black music carioca merece ser citada. JorgeBen(jor), Cassiano, Black Rio. Samba de 4 tempos, que não é samba.
Nassif,
Não posso deixar de
Nassif,
Não posso deixar de pedir que inclua o valoroso Xangai. Este cara é um grande leitor da música regional do nordeste. Tenho um disco dele que é uma obra prima: Um abraço para ti pequenina. Neste disco ele é acompanhado pelo quinteto da paraíba. Algo de primoroso.
Nassif, a lista é ótima e
Nassif, a lista é ótima e lógico que sempre haverá alguma discordia.
Mas só para constar: todos os bossa-novistas, da primeira fase, iam ouvir o Johnny Alf e, segundo João Donato, Luis carlos Vinhas entre outros, o que o Johnny fazia já era bossa nova. Você citou ele na sua lista mas, pra mim, ele deveria ser considerado como matriz da bossa nova. É só uma pequena correção.
Parabéns.
Nassif, vou sugerir, em
Nassif, vou sugerir, em primeiro lugar, o povo do chamado rock rural, Sá, Rodrix e Guarabira, maravilhosos; e também a atenção ao trabalho – principalmente da década de 80 – do cantor, compositor e multiinstrumentista baiano Luiz Caldas. Esqueça sua vertente axé e se atenha ao compositor e a delicadeza de algumas de suas músicas.
Adoro as sinfonias de
Adoro as sinfonias de Nepomuceno (o pai de Villa) e as valsas de Mignone.
Luisinho Tic-Tac.
Fala
Luisinho Tic-Tac.
Fala sério, rapaz! Respeite quem tem sensibilidade musical e,principalmente, quem CONHECE música.
Bem, a relação de
Bem, a relação de compositores que você esbocou simplesmente dispensa comentários, e não poderia ser diferente para quem não só toca mas se dedica à pesquisa da boa música. Entretanto, penso que esqueceu-se de descer às camadas mais profundas e reconhecer as influências que a MPB obteve, e na linha direta, de grandes nomes como Alberto Nepomuceno, Henrique Oswald, Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, Mário Tavares, Radamés Gnattali, Osvaldo Lacerda. Confesso que não entendo por que partem sempre de Villa-Lobos para justificar a indiscutível qualidade da música brasileira.
Falta.
Falta.
Eita, não vai caber tanto
Eita, não vai caber tanto cobra.
Tá afiado, heim,
Tá afiado, heim, Nassif?
Comentei apenas porque a primeira coisa que me surgiu na memória, ao ver Miraí coberta de lama, foi o velho Ataulfo cantando sua pequena cidade.
Não achei que foi “barriga” de ninguém, apenas que os coleguinhas pouco ouviram de Ataulfo…
Maravlha de lembrança~! As
Maravlha de lembrança~! As bandas e o dobrado sao o início do choro, do dixieland.
Nassif,
Nesse amplo espectro
Nassif,
Nesse amplo espectro da Música Brasileira quero lembrar gênero que fica sempre esquecido nas resenhas mas é tocado em todas as cidades (pricipalmente do interior) que é a música de Banda, coretos,etc.
Entre tantos nomes quero lembrar três entre os maiores:
-Antonio Manuel do Espírito Santo (autor dentre centenas do “Cisne Branco)
-Anacleto de Medeiros
– Pedro Salgado (talvez o maior de todos – autor de milhares de dobrados e valsas dentre elas “Dois Corações” )
Abraços,
Nassif,
Nesse amplo espectro
Nassif,
Nesse amplo espectro da Música Brasileira quero lembrar gênero que fica sempre esquecido nas resenhas mas é tocado em todas as cidades (pricipalmente do interior) que é a música de Banda, coretos,etc.
Entre tantos nomes quero lembrar três entre os maiores:
-Antonio Manuel do Espírito Santo (autor dentre centenas do “Cisne Branco)
-Anacleto de Medeiros
– Pedro Salgado (talvez o maior de todos – autor de milhares de dobrados e valsas dentre elas “Dois Corações” )
Abraços,
Três recadinhos:
1)GABRIEL:
Três recadinhos:
1)GABRIEL: Não baixe o nível, não.
2) GENTE: Temos que livrar a cara do Legrand. É que ele não conheceu a produção musical brasileira da primeira metade do século passado. E nem é culpa dele porque, na época, a poderosa máquina de divulgação da cultura americana impos a produção dela. (E eles tinham o que mostrar). Já pensaram se o choro tivesse surgido nos EU? Já imaginaram se um Pixinguinha também tivesse nascido lá? Ou um Radamés sucedendo ao Gerschwin? Aí eles seriam imbatíveis para sempre. Que bom Deus ter sido tão brasileiro!. Hoje, o choro viaja o mundo inteiro e Radamés já está sendo pesquisado e executado no exterior , embora a mídia comprada ignore, preferindo divulgar Madonnas e porcarias afins.
3) NASSIF: Então não era você. O tal restaurante fica no Centro Histórico do Rio.
Eu não vi Vinícius de Moraes
Eu não vi Vinícius de Moraes na lista ou ele realmente não está na lista? Além disso, com todo respeito que eu tenho pelo pessoal do rock/pop brasileiro, que aliás eu gosto muito, mas eles ainda tem que comer muito feijão com arroz para chegar aos pés do pessoal do samba, como Zeca Pagodinho, que acho que também não está na lista e acredito ser o que há de melhor no Brasil hoje em dia.
VOU COLOCAR EM MEUS
VOU COLOCAR EM MEUS FAVORITOS.TRABALHO EXEMPLAR.
PARABENS
Silmar, tentei lembrar o nome
Silmar, tentei lembrar o nome do Tião Carrero, mas deu branco.
Nassif,
No endereço
Nassif,
No endereço http://www.youtube.com/watch?v=pcAqcOyYoPM
há uma pequena amostra de frevo, um aperitivo, com a banda Spok de frevo.
Caro Nassif,
Voce quer dizer
Caro Nassif,
Voce quer dizer Almir Sater certo?
Muito bom ele!
Ainda entre os grandes
Ainda entre os grandes maestros da Radio nacional Guerra Peixe e Moacyr Santos
Leo Peracchi, o mestre
Leo Peracchi, o mestre absoluto.
Minha última participação
Minha última participação neste assunto.
1) Sacanagem, heim? Eu moro a 20 metros do Alho e Óleo e passo ali em frente pelos menos 5 vezes por dia.
2) E o nosso Waldir Azevedo, que promoveu o cavaquinho a instrumento de solo e, com um talento extraordinário, eternizou sucessos como BRASILEIRINHO e DELICADO no mundo inteiro?.
3) Vê se arranja uma classificação para a Ademilde Fonseca, que simplesmente conseguiu cantar o gênero mais difícil da MPB, que exige “apenas” extensão vocal, técnica, firmeza rítimica, graça, malícia e articulação clara e aceleradíssima. Para mim, ela é tão única como J. Gilberto.
Nâo vi meu comentário
Nâo vi meu comentário (enviado no domingo, 21, à noite) publicado.
Repito:
Ffazer uam relação dessas é fogo! Ssatisfazer a todos? Impossível!
Eu, por exemplo, incluo o Joaquim Callado entre os Fundadores do Choro. Ccallado, grande flautista e emérito compositor, era o músico mais famoso e popular do Rio de Janeiro, em seu tempo. De boa formação erudita, criou o conjunto básico para tocar choro: dois violões, cavaquinho e flauta
Deu uma direção ao então incipiente choro, formando a base para o aprimoramento do gênero.
Muitaz vezes parabéns pela iniciativa.
Abraços.
Quem tiver dobrados, podia
Quem tiver dobrados, podia mandar para a gente postar aqui no blog. Sou fã dos dobrados. E tem que incluir o Maestro Azevedo aí.
Ah sim, Nassif, ia me
Ah sim, Nassif, ia me esquecendo de participar das sugestões.
Aquele movimento do Cacique de Ramos que revelou o Fundo de Quintal, Luis Carlos da Vila, Zeca Pagodinho, Almir Guineto e um mantão de novos compositores. Com a reentrodução dos tambores do jongo no samba de roda e partido alto. O tã-tã relativo ao tambu, o repique de mão ao candongueiro e o banjo que, mesmo não sendo o tenor como os batutas que usavam. deu um timbre mais grave ao samba urbano, se aproximando mais das matrizes do samba rural .
E que resultou num movimento de enorme sucesso e meninos de periferias por todo o Brasil voltaram a fazer música brasileira. Com um detalhe precioso, com total liberdade. Sabemos que em ambientes libertos é que nascem os grandes artistas.
Que coisa comovente essa
Que coisa comovente essa paixão do brasileiro pela música! E como esse povo sabe de música! Num domingo, um comentário sobre música, gerar tantas declarações de amor pela música brasileira que ele, o povo construiu com a sua visão crítica, é uma injeção de ânimo em qualquer um. Todas as declarações são extremamente pertinentes, pois falam de um número infindável de brasileiros ilustres da nossa música. Os nossos acadêmicos precisam frequentar mais esse blog e perceber o quanto esse povo é musical e adora a sua música. E olha que tivemos todo o tipo de invasão possível, e o brasileiro não arreda pé da sua música. essa intuição, essa paixão pela música que eu acredito ser maior que pelo futebol aqui no Brasil, é que faz a melhor música do mundo mesmo. No you tube tem um trailer da gravação de Yo Yo Ma, aquele japonês que é um monstro sagrado do violoncello, dizendo que nunca foi tão feliz tocando uma música quanto a música brasileira em seu CD “Obrigado Brasil”. O povo brasileiro, como dizia Mário de Andrade, vive com uma melodia em seus lábios durante todos os dias, o que o faz diferente dos outros povos.
Prezado Nassif,
uma relação
Prezado Nassif,
uma relação dessas não tem fim. Pior é satisfazer a todos. Eu incluiria o Joaquim Callado entre os fundadores do choro. “Pai dos chorões”, Callado criou a formação básica de cavaquinho, dois violões e flauta. Grande compositor egrande instrumentista.
Jotapê
Ricardo, Vinicius compos
Ricardo, Vinicius compos letra e música uma seis obras primas. É que a posiçao dele de letrista foi tão destacada que abafou o compositor.
Filme no samba rural. Acho a
Filme no samba rural. Acho a obra de samba-cançao de Sérgio Ricardo bem superior à de protesto. Aliás, é das melhores. Faltou Vandré, de fato.
Um grande melodista e
Um grande melodista e harmonizador. Foi preparar um post sobre os reis da cançao. Ele entra tranquilamente.
Viva o óbvio!!!!
Viva o óbvio!!!!
Tem toda razão. Tenho um
Tem toda razão. Tenho um velho disco da banda do Pixinguinha. Sempre foi influenciado diretamente pelo dobrado e pelas bandas.
Nassif
Como diria Geraldo
Nassif
Como diria Geraldo Pereira, ô que samba bom… contribuições e lembranças boas de todo o Brasil – até mesmo do além São Paulo, que a Folha chama de “Brasil profundo”. Parece que foi criada aqui a wikimusica.
Cornélio Pires faz parte do
Cornélio Pires faz parte do repertório que minha mãe me legou. “Aqui em São Paulo, o que mais me amola / são esses bondes que nem gaiola…”.
Carlos e Nassif
As bandas
Carlos e Nassif
As bandas foram o nascedouro dos nossos grandes solistas de sopro, Patápio, Altamiro, Bonfíglio, Luiz Americano e tantos outros, todos os nossos grandes mestres do sopro brasileiro tiveram passagem pelas bandas ou influências diretas.
Chamadas de furiosa no sentido pejorativo, a nossa história musical esquece de render as devidas honras a essa valente instituição. Os maestros de hoje carregam a soberba de inovadores do conceito de banda de coreto para banda sinfônica ou bandas de concertos, essa bobajada nutrida pela vaidade, esquece de avaliar o peso histórico que as românticas e frutíferas bandas de coreto produziram na história do Brasil. Viva a banda de coreto! também sou, Nassif e Carlos, um apaixonado pelos dobrados que elas executam como ninguém.
Caberia sim. Ele trouxe o fox
Caberia sim. Ele trouxe o fox para a cançao brasileira.
Eu não. Sö não coloquei
Eu não. Sö não coloquei comentário algum por considerar redundante.
Fiquei com receio de ser
Fiquei com receio de ser acusado de bairrista. Adoro o Tavinho Moura e as letras do Brandt.
Obrigado, Silmar.
Obrigado, Silmar.
Só pra corrigir um equívoco
Só pra corrigir um equívoco de minha parte, Nassif: Cornélio Pires e sua Turma Caipira começaram, na verdade, no fim da década de 20/começo da de 30, embora já desde 1914 ele organizasse espetáculos itinerantes de música caipira. Precisávamos que tivessem nascido mais um ou dois Cornélios nesse Brasil. Um na década de 50 e outro na de 80 já dava pra começar.
Pra quem quiser dar uma conferida, achei um link muito bom:
http://www.violatropeira.com.br/cornelio%20pires.htm
Abraços a todos.
P.S.: Você provocou o povo, agora vai ter que agüentar a avalanche… rs
A.
Senti falta na lista do
Senti falta na lista do Raulzito e do Renato Russo
Recebí 4 e-mails com o
Recebí 4 e-mails com o sugestivo título”Desisto do Brasil”, de sua autoria. Não creio que seja seu o estilo de tal artigo, mas pode ser que nem você saiba que circula (viralmente) esse “seu ” desabafo.
Um forte abraço
R.Maluf
Totalmente falso.
Totalmente falso.
Nassif, PARABÉNS! …deixo
Nassif, PARABÉNS! …deixo alguns, pelo que vi superficialmente esses também faltaram nos comentários: Luiz Tatit, Itamar Assumpção, Helena Meireles, Uakti, Naná Vasconcelos, Robertinho Silva, Dom Salvador, Francis Hime, Germano Mathias Antonio Nóbrega… e Lia de Itamaracá, que apesar de apenas uma só ciranda conhecida, acho que já pode ter seu lugar no olimpo ..também as lendas indígenas da amazônia por Waldemar Henrique – Matintaperera, Tambatajá, Rolinha, Boi-bumbá, Uirapuru, Coco peneruê – Certa vez vi no Teatro do SESI uma moça chamada Tahis Bandeira interpretando essas canções, não existe nada sobre ela nem na net, Nassif, a moça é simplesmente maravilhosa… linda e maravilhosa… PARABÉNS NASSIF, caimos no Brasil infinito… num dos delírios mais saudáveis da vida.
Nassif,
Muito bacana o que
Nassif,
Muito bacana o que voce escreveu !
Mas eu colocaria um M em Chico Buarque, acrescentando Gonzaguinha, como cronistas geniais de uma epoca pouco favoravel a cultura e a musica brasileria, mas estimulante para driblar uma censura da epoca.
Mais de 100 comentários até
Mais de 100 comentários até alguém lembrar de Renato Russo!
Não sei o quanto ele influenciou outros músicos, mas certamente é [M]atriz do pensamento poético dos adultos jovens do fim do século XX; já são 5 gerações a se inspirar em seus versos.
[Nota: uma “geração” de adolescentes dura 5 anos…]
Muito bem lembrado todos ,
Muito bem lembrado todos , mas será que só tivemos esses MAESTROS acima citados….? ! ? Tem certeza que não se lembram…ou nunca ouviram falar do Maestro ALBERTO ROSSI LAZZOLI , Professor Catedrático da famosa ESCOLA NACIONAL DE MÚSICA do Rio de Janeiro / MAESTRO da RÁDIO NACIONAL do RIO, e posteriormente da REDE GLOBO no Rio , autor de vários arranjos músicais infantís, cujo compositor de algumas delas foi JK (ex- Presidente)…PEIXE VIVO e outras tantas…foi inclusive parceiro de Radamés Ignatari e Guerra Peixe… é interessante citá-lo, pois foi um grande maestro e muito querido também… Um grande abraço, somos admiradores de seu trabalho como jornalista e crítico, e obrigado pelo seu magnífico trabalho em rememorar os músicos antigos e mesclá-los com os mais novos, muito interessante.
Obs. : O Maestro Alberto Rossi Lazzoli tem inclusive vários familiares e filhos que residem no Rio , São Paulo e em Minas ….
Legal, Silvia. Poderia trazer mais dados dele?
Ficou claro que o Nassif
Ficou claro que o Nassif mostrou o que ele conhecia da riquíssima e variadíssima MPB. Mas, isso pode ocorrer com todo mundo – em se tratando de MPB, nosso desconhecimento de toda sua variedade, variações, autores e intérpretes é natural.
O Apolonio lembrou bem de Elomar, esquecido ou desconhecido por Nassif. Porém, o Apolonio abusou do seu comentário para sacanear a esquerda – não tinha nada a ver. Se Elomar era ou não da UDR, sua oposição à mídia de direita – e até mesmo sua composição “Peão na Amarração” – deixam uma dúvida intrigante em relação às suas posições políticas.
De qualquer forma, falar que a esquerda renega Elomar é besteria pura. Eu, que sou de esquerda, como muitos outros de esquerda, conheço, ouço e admiro Elomar sem nunca ter tido interesse em suas convicções políticas.