Jornal GGN – A opinião do consumidor brasileiro sobre o mercado de trabalho atual teve melhora de 1,4% de julho para agosto deste ano, interrompendo uma sequência de sete meses consecutivos de resultados negativos, segundo levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O destaque do período ficou com a influência do indicador que mede a percepção da dificuldade de se obter emprego entre aqueles consumidores com renda familiar total de até R$ 2.100,00, que variou -3,1%, na margem.
Já o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 2,6% entre julho e agosto de 2015, alcançando 64,2 pontos – menor nível desde janeiro de 2009 (62,8 pontos). O indicador encontra-se agora 20,1 pontos abaixo da média histórica da série, e sinalizando continuidade da tendência negativa para o nível de emprego nos próximos três a seis meses. Os indicadores que mais contribuíram negativamente para a queda foram os que mensuram a situação atual dos negócios para o Setor de Serviços e a tendência dos negócios para os próximos seis meses no Setor da Indústria, com variações de -7% e -5,1%, respectivamente.
“O IAEmp confirma que a indústria deve continuar demitindo devido à recessão econômica atual. O Setor de Serviços também preocupa, em função da piora acentuada da situação de negócios, indicando continuidade de demissões no setor nos próximos meses. O ICD, por sua vez, mostra que, após a forte elevação da taxa de desemprego em julho, essa pode apresentar elevação mais moderada ou até estabilização em agosto, mas sem indicativo de melhora nos meses subsequentes.”, afirma Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV/IBRE, em relatório
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