Desemprego no Brasil atinge 6,2% no quarto trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 6,2% durante o quarto trimestre de 2013, o que corresponde a uma redução de 0,7 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2013 (6,9%), segundo levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados também perderam força no comparativo com o quarto trimestre de 2012, quando a estimativa ficou em 6,9%. No último trimestre de 2013, a região Nordeste foi a que apresentou a maior taxa, 7,9%, e a região Sul, a menor, 3,8%.

O nível da ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) foi de 57,3%, permanecendo estável frente ao terceiro trimestre do mesmo ano (57,1%) e em relação ao quarto trimestre de 2012 (57,1%). As regiões Sul (61,6% no 4º trimestre de 2013) e Centro-Oeste (61,7%) foram as que apresentaram os maiores percentuais. A região Nordeste apresentou o menor nível da ocupação (52,2%).

O nível da ocupação foi estimado em 69,1% para os homens e 46,6% para as mulheres. Tal variação foi apurada nas cinco grandes regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens (70,4%) e mulheres (44,0%) era a maior, e na Sul, com a menor diferença, 72,1% para os homens e 52,0% para as mulheres. 

No último trimestre de 2013, a população ocupada era composta por 69,6% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,2% de pessoas que trabalharam por conta própria e 3,1% de trabalhadores familiares auxiliares. Ao longo da série histórica da pesquisa essa composição não se alterou significativamente. Nas regiões Norte (30,3%) e Nordeste (29,5%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao observado nas demais regiões. 

No quarto trimestre de 2013, 77,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, apresentando avanço de um ponto percentual em relação ao 4º trimestre de 2012. As regiões Norte (64,4%) e Nordeste (61,8%) apresentaram os menores percentuais desse indicador. No mesmo período, a proporção dos empregados do setor privado com carteira assinada aumentou em todas as regiões. Entre os trabalhadores domésticos, 31,1% tinham carteira de trabalho assinada. 

A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade, 13,1%, apresentou patamar superior em relação à taxa média total. Este comportamento foi verificado, tanto para o Brasil, quanto para as cinco grandes regiões. Já nos grupos de pessoas de 25 a 39 anos de idade e 40 a 59 anos de idade este indicador foi de 6,0% e 3,2%, respectivamente. 

No Brasil, 38,9% das pessoas de 14 anos ou mais estavam fora da força de trabalho, ou seja, que não estavam ocupadas nem desocupadas na semana de referência da pesquisa. A região Nordeste foi a que apresentou a maior parcela de pessoas fora da força de trabalho (43,4%). As regiões Sul (35,9%) e Centro-Oeste (35,1%) tiveram os menores percentuais. Esta configuração não se alterou significativamente ao longo da série.

A população fora da força de trabalho era composta em sua maioria por mulheres. No quarto trimestre de 2013, elas representavam 66,7%. Em todas as regiões o comportamento foi similar.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

8 Comentários

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  1. Gozado, um item incrivelmente

    Gozado, um item incrivelmente “anuncia” que houve “inflacao” de um por cento em um mes.  Outro anuncia que o FMI apoia o aumento de juros do Selic e recomenda ao governo a apertar o cinto nos “gastos”.  Outro berra que o “desemprego” subitamente aumentou em 2 por cento ou quase.  Outro decreta que de acordo com “analistas internacionais” o “crescimento” brasileiro vai ser menor que o esperado em quase 1 por cento.  Outro declara sutilmente que o “cambio” do dolar se modificou espetacularmente da noite pro dia.  Outro noticia sobriamente que o fulano (esqueci o nome) da Fazenda ou Receita (nem isso eu lembro tampouco) mencionou os “problemas” da “economia” brasileira sem se lembrar de mencionar a acao do BANCO CENTRAL.  Isso tudo de 3 dias pra ca.  Outro diz que Aecio latiu pra “empresarios” que esta disposto a tomar “medidas impopulares” mas nao menciona quem eram os “empresarios” nem quantos deles exportam dinheiro do Brasil…

    E assim vai…

    Voces nao estao enxergando a conspiracao?  Voces sao cegos?

    1. Esperem, vamos incluir mais

      Esperem, vamos incluir mais alguns dias aqui:  um item “lamenta” o “rebaixamento” da “nota” brasileira pra uma agencia de merda dos EUA, e outro “celebra” dois dias depois a “entrada de bilhoes de dolares” na BOLSA DE VALORES.

      Tem uma sabotagem acontecendo nesse exato momento.  EH CONSPIRACAO SIM.

      Advinhem quem sao as vitimas…

      Voces estao ficando cegos a respeito do banco central brasileiro?

  2. noticia da folha

    Em um ano de fraco crescimento do PIB, a taxa de desemprego no Brasil fechou o ano em 7,1%, segundo a nova pesquisa do IBGE. Em 2012, a taxa havia sido de 7,4%.

    Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio Contínua), a primeira pesquisa com informações nacionais sobre mercado de trabalho do IBGE, com divulgação a cada trimestre.

    Conforme o esperado por analistas, o desemprego na nova pesquisa do IBGE ficou num patamar superior à registrada pela PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que havia medido uma taxa de 5,4% em 2013.

    A diferença decorre da expansão da nova pesquisa, que mensura o desemprego em nível nacional. A PME é restrita às seis maiores regiões metropolitanas do país. Já a Pnad contínua vai a 3.500 municípios. Além disso, há diferenças de conceito sobre o que é desemprego e ocupação nas duas pesquisas.

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/1438546-pais-fecha-4-trimestre-de-2013-com-desemprego-de-62-diz-ibge.shtml

  3. lupa, varinha mágica…

    e agora o caleidoscópio sem lógica do Paralamas…………..

     

    próximas pesquisas, assim sem mais nem menos ou de surpresa:

    você tem medo de perder o emprego? tenho………………………mas quem responderia que não tem?

     

    é o que podemos esperar da Globo

  4. Criação de empregos X Carry Trade

    E a nossa grana para investimento vai pelo ralo.

    Hot Money Continues To Flow Into Emerging Markets

    Apr. 10, 2014 6:09 PM ET  |  Includes: EWZEZAFXIRSXTUR   

    Normally, a rotation from high-flying momentum names into beaten-down value stocks is a sign that investors are shifting into “risk off” mode and getting defensive.

    But what if those “beaten-down value stocks” happen to be in emerging markets?

    TSLA

    It’s hard to argue that the March breakdown in glamour names like Tesla Motors (TSLA), Netflix (NFLX), Twitter (TWTR) and the biotech sector (IBB) is a sign that investors are getting jittery about risk when emerging markets-and specifically the emerging markets viewed as being the weakest or most exposed to geopolitical risk-have gone on a massive run.

     

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