Taxa de desemprego no país recua para 9,8%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de desemprego no país caiu de 10,2% em setembro para 9,8% em outubro, atingindo assim seu terceiro mês consecutivo de queda, segundo levantamento feito em seis regiões metropolitanas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). Em outubro do ano passado, essa taxa era de 10,4%.

A pesquisa mostra que o total de desempregados foi estimado em 2,044 milhões, o que representa 94 mil a menos que no mês anterior. O nível de ocupação teve aumento de 0,5% em outubro ante setembro. O total de ocupados foi de 18,84 milhões e a População Economicamente Ativa somou 20,89 milhões de pessoas. A redução no contingente de desempregados foi impulsionada pela geração de 90 mil postos e pela estabilidade na força de trabalho.

Entre as regiões analisadas, tiveram redução nas taxas de desemprego as capitais Belo Horizonte (passou de 7,2% para 6,9%), Fortaleza (de 7,7% para 7,3%), Recife (de 14,5% para 13,5%), Salvador (de 17,8% para 17,1%) e São Paulo (de 10% para 9,6%). Em Porto Alegre, a taxa ficou relativamente estável (passou de 6,2% para 6,1%).

Na avaliação setorial, a área de serviços foi a que mais gerou empregos no mês, em um total de 56 mil postos de trabalho nas seis áreas pesquisadas. Outros setores analisados também colaboraram para a redução do desemprego total: a indústria de transformação foi responsável pela criação de 21 mil postos, enquanto o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas gerou 15 mil postos de trabalho. O único setor a apresentar decréscimo foi a construção, que perdeu 11 mil postos de trabalho.

Quanto ao rendimento médio, que teve a sua última apuração em setembro, houve um crescimento de 0,6% entre o total de ocupados (assalariados com ou sem carteira assinada, autônomos e domésticos), sendo que o valor monetário ficou em R$ 1.609 no mês de setembro. Entre os assalariados, foi registrado decréscimo de 0,6%, passando ao valor de R$ 1.620 em setembro.

Na comparação entre as regiões, São Paulo foi a que teve o maior rendimento médio em setembro: R$ 1.785, uma alta de 1,4% sobre o mês anterior. Belo Horizonte registrou aumento de 0,9%, passando para R$ 1.766. 

A pesquisa também aponta relativa estabilidade em Fortaleza, que teve alta de 0,1% e registrou R$ 1.111 e Porto Alegre, queda de 0,1%, ficando em R$ 1.724. Salvador registrou queda de 3% e os rendimentos ficaram em R$ 1.132, assim como Recife, que registrou decréscimo de 1,6% e salários de R$ 1.164. 

O número de pessoas assalariadas em outubro cresceu 0,8%, mas o contingente de empregados sem carteira assinada subiu 2,1%. A quantidade de empregados com carteira assinada pouco variou, subindo 0,3%. Tiveram certa estabilidade os autônomos (0,2%) e empregados domésticos (-0,1%), enquanto as demais formas de ocupação registraram redução de 1,3%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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