Para entender Dilma Rousseff, por Fábio de Oliveira Ribeiro

No auge da crise artificialmente insuflada pela imprensa e soprada pelos jornalistas em direção ao Palácio do Planalto, a presidenta fez um pronunciamento aparentemente enigmático: Veja a íntegra do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff . Disse ela, na oportunidade, que “As medidas serão suportáveis porque além de sermos um governo que se preocupa com a população, temos hoje um povo mais forte do que nunca.”

O discurso foi recebido com um panelaço nos bairros ricos de São Paulo. Alguns dias depois ocorreram as manifestações de rua. Primeiro foram as ruas sindicalistas e trabalhadores que, mesmo com ressalvas, apóiam Dilma. Em seguida a classe média alta e alta foi às ruas protestar contra a presidenta, exigir seu impedimento ou uma intervenção militar. Entre os inimigos de Dilma estavam banqueiros que sonegam impostos, políticos do DEM e do PSDB e parentes de políticos denunciados pelo MPF por corrupção, ex-presidiários e até um agente do Estado que cometeu crimes durante a ditadura.

O Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes. É desprezível o percentual deste total que foi às ruas para apoiar ou atacar a presidenta. A passeata dos adversários de Dilma Rousseff mostrou, inclusive, que eles não chegaram a um denominador comum. 

A imprensa forneceu diversas interpretações para o que ocorreu. Não foram poucos os jornalistas que desdenharam o discurso da presidenta. Poucos prestaram atenção ao fato mais importante. Os sonhadores ignoraram o silêncio significativo da esmagadora maioria dos brasileiros. O “povo mais forte do que nunca” ficou em casa, não quer saber de aventuras e seu silencio obsequioso sugere que os brasileiros apóiam a normalidade democrática e não questionam a validade das eleições que, com justiça, foram homologadas pelo TSE.

A divisão operada na sociedade (entre aqueles que não foram às ruas x aqueles que foram as ruas apoiar ou atacar Dilma Rousseff) não se reflete no Parlamento. Lá os inimigos de Dilma Rousseff parecem ser a maioria, a começar pelos Presidentes da Câmara e do Senado (ambos denunciados por corrupção pelo MPF).

A utilização de verbas públicas como moeda de troca (como ocorria corriqueiramente durante a era FHC) não é, e provavelmente não será mais, um instrumento político para a construção de maiorias parlamentares estáveis. Portanto, a presidenta – e seus sucessores também – terão que aprender conviver com adversidades no Parlamento. O Congresso Nacional é um poder independente, pode e deve exercitar sua competência. No mais, o Judiciário poderá ser provocado pelo Executivo sempre que o Legislativo fazer menos do que deve ou mais do que poderia ter feito.

Confesso que o uso da expressão “povo mais forte do que nunca” me deixou intrigado. Por isto preferi meditar com cuidado sobre as palavras de Dilma Rousseff, que à primeira vista parecem ter sido equivocadas em virtude do que ocorreu após o pronunciamento na TV. Encontrei em  Montesquieu um valioso aliado para compreender a profundidade do discurso presidencial. Em uma de suas obras pouco divulgadas, o filósofo francês diz que:

“Los historiadores hablan sólo de las divisiones que perdieron a Roma; pero no ven que esas divisiones eran necessarias, que siempre habían existido y existirían en lo sucesivo. El poderío de la república fué el que envenenó la situación y convirtió en guerras civiles los tumultos populares. Por fuerza tenía que estar Roma dividida; aquellos guerreros tan orgullosos, tan audaces y terribles, combatiendo fuera de la ciudad, no podían ser muy dulces y moderados dentro de ella. Pretender que haya en un Estado libre gentes atrevidas en la guerra y tímidas en la paz, es pretender lo imposible; y por regla general, siempre que en un Estado que lleva en nombre de república reine tranquilidad absoluta, puede asegurarse que la liberdad no existe allí.

Lo que en un cuerpo político se llama unión, es algo muy equívoco: la verdadera unión es armonía, por la cual todas las partes, por opuestas que nos parezcan, concurren al bien general de la sociedad; como las disonancias en la música, concurren al concierto total. Puede existir la unión en un Estado en que no parece haber sino tumultos; es decir, puede haber una armonía de la que resulte la felicidad, que es la única paz verdadera. Ocurre lo mismo que en las partes del universo, que están eternamente unidas por la acción de una y la reacción de otras.” (Montesquieu, Grandeza y Decadencia de los Romanos, Librería El Ateneo Editoral, Clasicos Inolvidables, Buenos Aires, 1951, p. 802)

Durante a ditadura militar não havia manifestações de rua. Quando ocorriam as mesmas eram violentamente reprimidas. Apesar da aparente harmonia que existia, o povo brasileiro era fraco e sua fraqueza se fez sentir quando o país foi pressionado pela crise do petróleo. Hoje o povo brasileiro é forte, quer porque pacificamente se divide entre a maioria silenciosa (que apóia o regime constitucional e acredita na normalidade democrática) e uma minoria barulhenta (que vai à ruas defender ou atacar Dilma Rousseff), quer porque é capaz de enfrentar os desafios impostos pelas crises internacionais com a cabeça erguida sem precisar ficar implorando recursos ao FMI (como, aliás, também ocorreu durante a era FHC).

O discurso da presidenta está, portanto, correto. Não só isto, quando Dilma Rousseff disse que temos um “povo mais forte do que nunca” o discurso dela está solidamente embasado em Montesquieu e na realidade nacional.

Fábio de Oliveira Ribeiro

33 Comentários

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  1. O povo brasileiro é forte, mas tolerante

    O povo brasileiro está bem mais forte e articulado do que no passado, mas continua sendo o mesmo povo que não liga a mínima para corrupção e repressão, desde que tenha dinheiro no bolso. Só quem liga para a corrupção é a classe média que paga os impostos que são roubados pelos corruptos. O povão também paga, mas são impostos embutidos no custo das mercadorias, e por isso não são percebidos. Como o governo petista propiciou um grande incremento no poder de compra e no nível de emprego, então o povão não está nem aí para a roubalheira, tal como não esteve nem aí para a repressão no tempo do Médici, pois então igualmente havia pleno emprego e a economia crescia. Hoje é a classe média que protesta nas ruas contra a roubalheira, assim como foi a classe média, e quase apenas a classe média, quem ingressou na luta armada contra a ditadura.

    Nada disso é novo, no tempo de Adhemar de Barros foi cunhado o lema Rouba Mas Faz. O PT tem roubado e tem feito. Mas do jeito que as coisas estão, estamos indo céleres do Rouba Mas Faz para o Rouba E Não Faz, e aí sim o traseiro de Dilma é sério candidato a um pontapé do povão. Vale lembrar que é característica comum do venal ser mal agradecido.

     

    1. A classe média alta e a

      A classe média alta e a classe alta reclamam de impostos que sonegam. Muitos dos que foram às ruas reclamar da corrupção (banqueiros e empresários) são os mesmos que corrompem ou que tungam dinheiro público quando podem. Igualar PT e Adhemar de Barros é tentar unir água e óleo, pois Adhemar roubava para si mesmo e o PT cometeu o erro de fazer as mesmas jogatinas que os outros partidos para poder fazer propaganda eleitoral. Adhemar de Barros parece ter servido de fonte de inspiração para FHC, que comprou um apartamento milionário na Rua mais chique e cara de Paris. Lula continua morando em São Bernardo. A diferença da corrupção praticada nos governos dos dois é evidente.

      1. Quem sonega mais?

        Até onde eu posso observar, quem mais sonega imposto no Brasil é a classe pobre mesmo, porque vive na informalidade, trabalhando de camelô, de biscateiro, mas em um país com carga tributária tão alta e aplicada de maneira tão irracional, sobegar chega a ser uma virtude. As classes alta e média sonegam bem menos, não porque não desejem, mas porque têm negócios e empregos formais.

        Adhemar não roubava apenas para si, pois não foi ele, e sim o povão que cunhou a divisa Rouba Mas Faz. Essa divisa sempre foi motivo de enorme embaraço para ele. Seus eleitores nunca duvidaram que ele fosse um corrupto, mas nunca deixaram de votar nele. Adhemar é um exemplo de populista de direita. Sim, não existem somente populistas de esquerda.

        DIzer que os manifestantes do dia 15 eram banqueiros e empresários é uma visão caricatural, que só serve para piada. Acredito que banqueiros e empresários têm coisas mais agradáveis para fazer, além do que, não dão para encher nem um quadra.

        1. Você já provou que idolatra
          Você já provou que idolatra os ricos e detesta e despreza os pobres. Passe na afiliada da Globo e exija sua parte do imposto que foi sonegado.

        2. Caro Pedro.

          Esta tua observação não resiste a uma análise baseada na política tributária brasieira.

          Quem sonega mais são exatamente os ricos. Primeiro, porque a maior carga tributária que temos é de impostos indiretos, logo os ricos quando sonegam e utilizam este dinheiro sonegado para passear e comprar em Miami ou colocando seus lucros da sonegação em paraísos fiscais eles não revertem nada para o sistema produtivo brasileiro.

          Os que estão na informalidade revertem todo o dinheiro obtido nesta na compra de bens no país que são tributados, logo se deprende facilmente que a sonegação é maior quanto mais rico for o contribuinte.

      2. Os animais irracionais formam
        Os animais irracionais formam hordas e caminham sempre atrás de um líder. Você é o líder do Mundin ou apenas parte da horda dele?

  2. Se tem uma coisa que a DIlma

    Se tem uma coisa que a DIlma aprendeu a DETESTAR desde sua adolescência foi a DEMAGOGIA!

    Quando ela aprendeu o que significava esta palavra, nunca mais se aproximou dela…

    Ela é o que é por isso!

    A nossa estrutura de poder É DEMAGÁGICA!

    Não só o executivo, mas também peças importantes do legislativo e judiciário, sem contar o 4 poder, a Mídia!

  3. é um pouco de pretensão

    é um pouco de pretensão exacerbada aqui a de querer entender dilma se ela que é ela não entende direito qual é a dela…

    1. Pretensão, meu caro, é você
      Pretensão, meu caro, é você tentar impor o seu irracionalismo com um ataque pessoal canhestro.

  4. Os jornais tentaram impor a

    Os jornais tentaram impor a idéia que a classe média e a classe alta, juntas, são 500 mil habitantes. Um pouco mais um pouco menos. Talvez a classe alta conte um um pequeno número de participantes, mas são bem mais do que se afirma. Juntos com os jornais os mais abastecidos com seus inocentes úteis na coleira. Eles precisam de argumento para se perdoarem. Na maioria católicos com medo de ir para o inferno.Eles precisam provar para si mesmo que não são ladrões. mas não conseguem. No tribunal de suas consciências se julgaram culpados. Há sabem que são culpados e tem medo de ir para o inferno (quanta ignorância). Não tem mais o perdão. Não tem saída. Agora é poder levar os outros consigo. Para onde? Eles não querem nem imaginar. Foram comunicados, nas suas escolas particulares, religiosas, para onde vão os culpados. Tortura psicológica: remorso do inconsciente.

    Se esqueçem que a vida é uma professora. Enérgica mas justa!!!!Coitados!!!!

  5. estão jogando para à platéia.

    agora os baluartes da moralidade ,não falam nada da roubalheira no metro e trens de são Paulo,é o roubo sem ladrão,isso é demagogia.

     

  6. Quem bate panela não escuta

    Quem bate panela não escuta discurso. Se não escutaram o que Dilma falou, protestaram por que? Aquela minoria barulhenta que foi às ruas no dia 15 é o pessoal da casa grande que quer seus privilégios de volta. Não havia um cartaz pedindo comida, pediam para a Dilma sair, para os militares tirarem a Dilma e passar o governo para eles, para que voltem por pelo menos mais 500 anos. Ô da panela, em 64 havia o mesmo pedido, só que os militares foram lá e tiraram o Jango, mas se apaixonaram pelo Poder e vocês ficaram mais 21 anos sem ele. Quer repetir a dose, paneleiros burros?

    1. Democracia

      Malú, uma parte importante dos indignados não sabe conviver m=numa democracia, se esforça para fazer isto.

      Eles não houvem o discurso da Presidenta nem os argumentos dos que pensam diferente deles. Ao invés, batem panelas.

      Não é brincadeira o que parte de uma mídia canalha contribuiu para fazer florescer no país: um número enorme de ignorantes políticos que acredita sem contestar o que essa mídia canalha divulga. 

    1. Disse tudo. Simples e

      Disse tudo. Simples e eficiente.

      De fato, o poder de fato, nunca foi da população brasileira. Aliás, mau e porcamente, apenas o poder direito pertence a elas, à população e à Dilma.

  7. Não é bem assim….

    Essse texto é imobilista!

    Na luta política quem decide a parada e os rumos da história são as minorias organizadas em suas diversas organizações, e,  especialmente, em Partidos Políticos. 

    Da tal maioria silenciosa, uma parte vem pra onda e outra vem  por gravidade. 

    Todas as grandes transformações da história foram conduzidas por minorias organizadas.

    A vanguarda é imprescindível!…

    1. As vanguardas revolucionárias

      As vanguardas revolucionárias republicanas francesas… foram decapitadas durante o Terror. Napoleão restaurou a ordem, a religião e os direitos dos nobres que sobreviveram durante seu regime imperial.

      As vanguardas revolucionárias soviéticas russas… foram quase todas fuziladas por Stalin durante os expurgos dos anos 1930.

      As vanguardas revolucionárias nazistas… foram parcialmente liquidadas durante a “Noite das longas facas” para que Hitler pudesse assumir o comando do Exército Alemão.

      Todo babaca que sonha com vanguardas… se esquece que elas raramente sobrevivem aos estragos que produzem. Quando você e sua vanguarda forem exterminados pela maioria silenciosa “Pequena perda”, direi.

  8. Esse Fábio!

    Fábio talvez seja, no conjunto da obra, o autor dos piores posts e comentários que vi neste blog. Vejo-o como um defensor de duas proposições principais: a) a tentaviva de legitimação da corporação de advogados cujos luxuosos rendimentos dependem de um sistema que legalize infindáveis recursos protelatórios para bandidos condenados. Se alguém queimar em praça pública inocentes crianças, gosará do privilégio de presunção de inocência por uns trinta anos, caso tenha dinheiro para custear advogados canalhas que explorem os meandros de leis que ao longo do tempo eles mesmos forjaram; b) a defesa, muitas vezes sem argumentos mininamente sustentáveis, de qualquer ato de um governo que não tem adversários, apenas inimigos que, nos termos que ele tem usado no blog, devem ser arrebentados. 

  9. Vocês vivem em outro mundo,

    Vocês vivem em outro mundo, em outro país.

    As vezes fico pensando como o povo alemão deixou Hitller tomar o poder, o petismo, melhor  petralhismo, mostra como que é possivel acontecer isso.

    Parece que não levam a sério a politica, parece que estamos tratando de futebol.

    A velharia não sabe, não entende o que esta acontecendo no país, porque suas mentes foram forjadas em idéias do século passado.

    Melhor que continuem assim. 

     

    1. Oneide, não sei se voce

      Oneide, não sei se voce estudou, mas infelizmente, não demonstra conhecimento politico, NEM PELA SUA VIVÊNCIA!

      Você deve ser jovem, pela forma infantil de seu  “petralha”, carregando uma idéia MESSIANICA, de clarividência, que INFELIZMENTE o texto não demonstra.

      O VELHO É JUSTAMENTE A AGRESSÃO – O MODERNO NO SER HUMANO É A COMPAIXÃO, a humanidade no ser humano ainda está surgindo.

      Os milhões que ascenderam da pobreza são uma AMOSTRA INEQUIVOCA que como coisas velhas como dar alimentos ao Ser Humano, dignidade com casas e emprego ainda são uma necessidade neste país!

      Tão pobre em muitas coisas!

      A sua tentativa de NOS ILUMINAR é muito frágil e considere firmemente este seu – MELHOR QUE CONTINUEM ASSIM!

      Você termina com “Sou reacionário. Minha reação é contra tudo que não presta.” Nelson Rodrigues  – Os anos 90 e antes eram assim:

      [video: www.youtube.com/watch?v=rmauSG4IhSI]

      1. “Os milhões que ascenderam da

        “Os milhões que ascenderam da pobreza são uma AMOSTRA INEQUIVOCA que como coisas velhas como dar alimentos ao Ser Humano, dignidade com casas e emprego ainda são uma necessidade neste país!”

        O que eu gosto de ver é quem acredita nas próprias mentiras. A grande obra do PT foi a propaganda.

        Quando o país se desenvolve por meio da conjuntura externa favorável e pelas reformas de governos anteriores, ele pega para si os méritos.

        Quando a conjuntura externa não é mais favorável e a “nova matriz economica”  fracassa, nada disso é culpa do governo.

         O bônus e do PT e o ônus e culpa dos outros. 

         

    2. Pare de se onanizar oneide.

      Pare de se onanizar oneide. Isto está afetando sua capacidade de raciocinar. O problema não está no Brasil, país cuja população votou e elegeu seus mandatários de maneira tranquila e legítima. O problema está em você, que perdeu a eleição e não consegue aceitar isto. Comparar petistas com nazistas não é apenas ridículo, é coisa de doente mental mesmo. Que remédio tarja preta você está tomando menina? 

      1. Tupiniquinazis…

        Desculpe-me por discordar, Fábio. Mas penso que @ Oneide NÃO disse que os petistas é que são os tupiniquinazis. O que el@ está tentando é transformar o Brasil com o PT na Repúbica de Weimar de 1933.

        Pois é, é isso, é assim que se constroem os simulacros no Brasil… de uma lado a mídia se virando da avesso para impor a todos uma realidade que é só dela, ou seja, da mídia fora da lei; de outro.. as reinaldetes chocadas pela inVeja.

        Passarão, amigo, ainda bem… passarão.

      2. Socialista é socialista, ou

        Socialista é socialista, ou melhor coletivistas são coletivistas em qualquer lugar e tempo.

        Eleição é um meio não um fim.

        Democracia não é a eleição de um “rei absolutista temporário”.

         

         

        1. Eleição que você não ganha,
          Eleição que você não ganha, não vale. Portanto na sua democracia só há um rei: você.
          Tarja preta é foda. Em que hospício você reina oneide?

          1. Não entendi a sua colocação ,

            Não entendi a sua colocação , e ate poderia tentar explicar melhor as três frases, mas você esta de má fé, não deseja o dialogo.

  10. Colegão de piadas prontas!

    Adoro os textos desse cara, sério. É melhor que Monty Python… vamos ver:

    1. A Presidenta fez um pronunciamen to enigmático: SIM!!!! Todos são enigmáticos, ou alguém alguma vez entendeu o que Dilma Rousseff quis dizer em algum pronunciamento?

    2. Como o Brasil tem 200 milhões de habitantes, o cara acha “desprezível” que 2 milhões vão às ruas contra a Presidenta. Por esse critério, praticamente qualquer manifestação de rua é desprezível, pq juntar mais do que 1% da população de um país continental na rua é dose. As Diretas Já foram desprezíveis, então?

    3. O cara diz que o “povo forte” apoia a normalidade. Eu concordo. Só que 59% do povo forte apoiam, segundo as últimas pesquisas, que a Dilma caia fora em nome dessa tal normalidade. E agora? Tudo coxinha, claro.

    4. Bom, aí entra uma leitura de um Montesquieu em espanhol para explicar um discurso de Dilma Rousseff. E o filósofo francês não nos abrilhantou com nada sobre perros atrás de niños.

    1. Adoro a matemática deste
      Adoro a matemática deste comentarista. Ele acredita que 1% da população é maior ou mais importante que 100% da mesma.
      Pesquisas são retratos momentaneos e estimativos de opinião e não tem o mesmo valor jurídico ou sociológico que os resultados de eleições. E, mais importante, certamente são menos relevantes do que as atitudes dominantes. Goste você ou não 99% dos brasileiros ficou em casa, portando, não querem saber de golpes promovidos por comentaristas cretinos e tendenciosos.
      Se você não sabe ler um texto em espanhol isto diz mais sobre sua ignorância do que sobre minhas intenções. Estude mais, menino. Coloque o espanhol na sua vida. Depois conversaremos… em francês.

        1. Dizer que 1% da população é

          Dizer que 1% da população é mais importante do que 99% da população não é um sofisma. É apenas ignorância dos princípios básicos de Matemática ensinados no segundo ano do primário mesmo. Ha, ha, ha… Mano, na boa… você é um cara precoce. Fugiu da escola bem cedo. Ha, ha, ha…

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