PL e PT acionam TSE pela cassação de Sergio Moro

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Ação das siglas já era prevista, conforme noticiou o GGN. A decisão final sobre a continuidade de Moro no Senado deve sair até o fim do ano

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Partido Liberal e a Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV, entraram com recursos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR), conhecido por sua atuação lavajatista enquanto juiz da 13º Vara Federal de Curitiba. 

Segundo a CNN Brasil, os partidos acionaram a Corte Superior perto do prazo limite para recorrer contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que absolveu Moro da acusação de abuso de poder econômico na eleição de 2022, por 5 votos contra 2, no dia 9 de abril.

As siglas tinham até as 23h59 desta segunda-feira (22) para protocolar as representações, que já eram previstas, conforme noticiou o GGN. Isso porque, qualquer que fosse a decisão do TRE-PR, caberia recurso.

O advogado eleitoral Alberto Rollo adiantou ao GGN, inclusive, que a decisão final sobre a continuidade de Moro no Senado deve sair até o fim do ano.

Argumentos

Ao TSE, a Federação Brasil da Esperança lembrou que “os demais pré-candidatos ao Senado do Paraná não dispuseram do voluptuoso recurso disponível” que teve a campanha de Moro. “Nem mesmo tiveram à sua disposição uma estrutura de pessoal e de marketing digital inaugurada oito meses antes do período eleitoral em um ‘projeto nacional’ posteriormente empregado no Paraná”, acrescentou.

Como dito inicialmente, trata-se de um exemplo ‘acadêmico’ de abuso de poder econômico”, escreveram os advogados Luiz Eduardo Peccinin, Dylliardi Alessi, Priscilla Conti Bartolomeu, Jeancarlo de Oliveira Coletti, Ângelo Longo Ferraro, Miguel Filipi Pimentel Novaes, Sthefani Lara dos Reis Rocha e Gean Carlos Ferreira de Aguiar.

Já o PL afirmou que discorda do julgamento dos desembargadores do TRE-PR, uma vez que “demonstrou cabalmente que os investigados foram excessivamente favorecidos pelo derrame de recursos financeiros em fase prematura do calendário eleitoral”.

A ação do PL é assinada pelos advogados Bruno Cristaldi, Guilherme Ruiz Neto, Marcelo Delmanto Bouchabki e Nathália Ortega da Silva.

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Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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