Cerqueira diz que Moro se esquiva de explicar “absoluta parcialidade” na Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O físico e membro do conselho editorial da Folha de S. Paulo, Rogério Cezar de Cerqueira Leite, professor emérito da Unicamp, rebateu a tentativa do juiz federal Sergio Moro, da Lava Jato, de censurar seus artigos. Cerqueira ocupa espaço de leitores da Folha neste sábado (15) com uma nota na qual diz que Moro se esquiva de responder sobre as acusações de que é “absolutamente parcial”.

“Respondo aqui ao juiz Sergio Moro, embora ele não tenha se rebaixado a responder a um simples plebeu, preferindo incitar  Folha a censurar meus artigos. Acusa-me o juiz de promover atos de violência. O fogo a que me refiro é o fogo da história. Intelectos condicionados por princípios de intolerância não percebem a diferença entre metáforas e ações concretas. O juiz ainda se esquiva de responder à principal acusação que lhe faço, a de que é absolutamente parcial e está a serviço das classes dominantes.”

 

Em nota à Folha, Moro escreveu: “Lamentável que um respeitado jornal como a Folha conceda espaço para a publicação de artigo como o “Desvendando Moro”, e mais ainda surpreendente que o autor do artigo seja membro do Conselho Editorial da publicação. Sem qualquer base empírica, o autor desfila estereótipos e rancor contra os trabalhos judiciais na assim denominada Operação Lava Jato, realizando equiparações inapropriadas com fanático religioso e chegando a sugerir atos de violência contra o ora magistrado. A essa altura, salvo por cegueira ideológica, parece claro que o objeto dos processos em curso consiste em crimes de corrupção e não de opinião. Embora críticas a qualquer autoridade pública sejam bem-vindas e ainda que seja importante manter um ambiente pluralista, a publicação de opiniões panfletárias-partidárias e que veiculam somente preconceito e rancor, sem qualquer base factual, deveriam ser evitadas, ainda mais por jornais com a tradição e a história da Folha.

***

Abaixo, o artigo “Desvendando Moro”, de autoria de Cerqueira Leite, publicado na Folha na terça-feira (11/10):

Desvendando Moro

“O húngaro George Pólya, um matemático sensato, o que é uma raridade, nos sugere ataques alternativos quando um problema parece ser insolúvel.

Um deles consiste em buscar exemplos semelhantes paralelos de problemas já resolvidos e usar suas soluções como primeira aproximação. Pois bem, a história tem muitos exemplos de justiceiros messiânicos como o juiz Sergio Moro e seus sequazes da Promotoria Pública.

Dentre os exemplos se destaca o dominicano Girolamo Savonarola, representante tardio do puritanismo medieval. É notável o fato de que Savonarola e Leonardo da Vinci tenham nascido no mesmo ano. Morria a Idade Média estrebuchando e nascia fulgurante o Renascimento.

Educado por seu avô, empedernido moralista, o jovem Savonarola agiganta-se contra a corrupção da aristocracia e da igreja. Para ele ter existido era absolutamente necessário o campo fértil da corrupção que permeou o início do Renascimento.

Imaginem só como Moro seria terrivelmente infeliz se não existisse corrupção para ser combatida. Todavia existe uma diferença essencial, apesar das muitas conformidades, entre o fanático dominicano e o juiz do Paraná -não há indícios de parcialidade nos registros históricos da exuberante vida de Savonarola, como aliás aponta o jovem Maquiavel, o mais fecundo pensador do Renascimento italiano.

É preciso, portanto, adicionar um outro componente à constituição da personalidade de Moro -o sentimento aristocrático, isto é, a sensação, inconsciente por vezes, de que se é superior ao resto da humanidade e de que lhe é destinado um lugar de dominância sobre os demais, o que poderíamos chamar de “síndrome do escolhido”.

Essa convicção tem como consequência inexorável o postulado de que o plebeu que chega a status sociais elevados é um usurpador. Lula é um usurpador e, portanto, precisa ser caçado. O PT no poder está usurpando o legítimo poder da aristocracia, ou melhor, do PSDB.

A corrupção é quase que apenas um pretexto. Moro não percebe, em seu esquema fanático, que a sua justiça não é muito mais que intolerância moralista. E que por isso mesmo não tem como sobreviver, pois seus apoiadores do DEM e do PSDB não o tolerarão após a neutralização da ameaça que representa o PT.

Savonarola, após ter abalado o poder dos Médici em Florença, é atraído ardilosamente a Roma pelo papa Alexandre 6º, o Borgia, corrupto e libertino, que se beneficiara com o enfraquecimento da ameaçadora Florença.

Em Roma, Savonarola foi queimado. Cuidado Moro, o destino dos moralistas fanáticos é a fogueira. Só vai vosmecê sobreviver enquanto Lula e o PT estiverem vivos e atuantes.

Ou seja, enquanto você e seus promotores forem úteis para a elite política brasileira, seja ela legitimamente aristocrática ou não”.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

43 Comentários

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  1. É que o Morô esta a serviço

    É que o Morô esta a serviço deles, daqueles outros…

    O Morô é entreguista.

    Mas um dia a casa caí.

    Um morreu na fogueira, mas ainda poderemos ter casos de enforcamento.

  2. Ele nunca respondeu.

    Ele dirá: o que fiz niunca foi recusado pela justiça do país. Ele diz que está com o judiciário. O que é a verdadeira desgrça.

  3. O Juiz Moro mostrou mais um

    O Juiz Moro mostrou mais um lado da sua personalidade depois de exteriorizar sua vaidade ao aceitar um prêmio que só se justifica única e exclusivamente pelo viés da cooptação via bajulação: a sua incapacidade de aceitar críticas mesmo exercendo um cargo público pelo qual, necessariamente, se obriga a conviver com contraditórios, desde os mais simples e grosseiros até aos mais sofisticados e refinados como foi esse do físico Rogério Cezar.

    Foi mais além: distorceu, a meu ver deliberadamente, o parte do texto onde o articulista se utiliza da metáfora do fogo. 

    Que contraste! De um lado: um senhor já de idade avançada, talvez até sem muita saúde, sem descurar dos seus deveres de cidadão, dentre os quais, o de denunciar o arbítrio,a prepotência e os desvios morais. Do outro: um ainda jovem Juiz, no auge do seu prestígio, tanto no meio jurídico, como na mídia e entre parcela da sociedade, que, ainda não satisfeito o ego, se melindra por críticas e dá chiliques de onipotência.

  4. Parcialidade do Moro

    Ele não vai explicar nunca, sua parcialidade e sua obediência ao PSDB são inquestionáveis, são oriundas da sua divindade, afinal ele é o escolhido para salvar a terra prometida do monstruoso e demoníaco PT e seus asseclas. Fanatismo, s.m.j., leva a isso, sempre estão certos, o resto está errado, corrompido, servem ao mal maior mas não se dão conta, além do seu umbigo não existe mundo e nem lei a ser seguida, lei só vem ao caso quando é do interesse deles. Espero que Deus seja mesmo Brasileiro para salvar o que restar do Brasil após a tsunami que varreu o país.

  5. O carta do Moro ao jornal em
    O carta do Moro ao jornal em tudo parece um ofício de seu tribunal. Ele não consegue ir além desse “script” de burocrata do judiciário. A pobreza da linguagem engomada e passada a ferro, a limitação do vocabulário de Vade Mecum. E de chorar de tristeza.

  6. “O juiz ainda se esquiva de responder à principal acusação que lhe faço, a de que é absolutamente parcial e está a serviço das classes dominantes.”

    -Aquilo que fica sem resposta, respondido está.

  7. Caiu com uma luva

    Sem base empírica, com estereótipos e rancor, como um fanático religioso, sugerindo atos de violência por cegueira ideológica e  opiniões panfletárias-partidárias…” parece que Moro endereçou as críticas  si mesmo, após um longo exame de consciência.

  8. As famílias Baker e Cerqueira

    As famílias Baker e Cerqueira Leite foram amigas em longíquos tempos. Muito me orgulha hoje como descendente dos Baker essa amizade. Muito obrigada por sua coragem em defesa da justiça Rogério César de Cerqueira Leite.

     

     

     

     

     

     

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  9. o cerebro de Moro é binario,

    o cerebro de Moro é binario, nao percebe que a vida tem muitas complexidades, nao conhece metaforas nem ironias, é um simples computador judicial programado pela direita.

  10. E agora, Moro? Cerqueira revidou à altura

     “Intelectos condicionados por princípios de intolerância não percebem a diferença entre metáforas e ações concretas. O juiz ainda se esquiva de responder à principal acusação que lhe faço, a de que é absolutamente parcial e está a serviço das classes dominantes.”

  11. Metaforas e raciocinio concreto.

    Moro além de não compreender as metáforas de Cerqueira, fez mais ao achar que ele  não entende que nem metaforicamente ele é a operação Lava a Jato. Ele apenas  metaforicamente pode ser considerado o simbolo. Mas em seu raciocinio concreto, ele já se acha  a propria operação.  Confundir metaforas e realidade concreta é muito perigoso e proximo do delírio. E um delírio unido ao poder é um sinal de perigo extremo. Quando um juiz se sente a vontade para censurar um jornal e uma critica pessoal, é muito perigoso. Estamos nos encaminhando para velhos tempos, que me arrepiam, me atemorizam. Parece fazer parte do mesmo processo que levou a outrem processar Monica Iozzi. Meus ossos e suas memórias tremem.

  12. Nome aos bois

    Ninguém faz um comentário pequeníssimo, discretíssimo, dissimuladamente a respeito de que esta polêmica não é dos blogs progressistas , das redes sociais .Trata-se nada mais, na menos, do que a Folha, do PIG, o eterno desafeto . Quando este nefasto partido da mídia impressa  virar cinzas muitos sentirão .

  13. O retruque estúpido de Moro

    Cerqueira Leite engoliu Moro neste debate, e Moro pediu arrego, como se dizia antigamente. Moro lembra o garoto que contrariado pelo colega pede socorro à mãe dele (a Folha tem sido uma das mães de Moro). Há mais porém. Cerqueira Leite é intelectual, humanista, enquanto Moro é concurseiro, um ignorante que decorou leis (e as descumpre), “especialista” sem visão do todo, praticante de moralismo deformado, ultrapassado, bem ao gosto dos inquisidores católicos de antanho. Moro é retrocesso que faz mal ao país.

  14. Jornalismo

    Promotores entram com ação contra Folha

    “Os integrantes da Promotoria paulista apontaram as seguintes passagens como ofensivas: “A acusação é ‘um lixo’. Não são promotores, são ‘três patetas’. Deram um ‘tiro no pé’: vão ajudar o ex-presidente Lula com essa acusação tão simplória. Foi assim que a denúncia e o pedido de prisão do ex-presidente Lula foram avaliados por professores de direito e especialistas ouvidos pela Folha”.

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/10/1823018-promotores-entram-com-acao-contra-folha.shtml

  15. Parabéns, Moro!

    Parabéns, Dr. Moro! Com a cartinha ridícula Vossa Excelência só fez mais e mais pessoas terem interesse no – e acesso ao – brilhante texto do professor Cerqueira Leite. 

    Ah, não posso deixar de dizer: obrigado também, Dr. Moro!

  16. A parte que chamou atenção de todos os leitores da Folha:

    “O juiz ainda se esquiva de responder à principal acusação que lhe faço, a de que é absolutamente parcial e está a serviço das classes dominantes.”

  17. “O juiz ainda se esquiva de

    “O juiz ainda se esquiva de responder à principal acusação que lhe faço, a de que é absolutamente parcial e está a serviço das classes dominantes.”

    Juiz Moro com sua vaidade ferida e respondendo ao artigo, pedindo praticamente a cabeça do autor, abriu espaço para o revide, que veio direto, frontal e aguçado. Cerqueira reforçou que fez uma acusação ao juiz.

    Quando um juiz é acusado de algo de uma forma pública, desnuda e explícita, como feito, tanto faz seu comportamento após isso.  Replicando ou silenciando, ele perdeu a autoridade moral e jogou fora a última porção de respeito que se poderia ter por ele.

  18. E o Pior, Pago por Nós

    “O juiz ainda se esquiva de responder à principal acusação que lhe faço, a de que é absolutamente parcial e está a serviço das classes dominantes.”

    E pagos por nós, cidadãos contribuintes brasileiros, para trabalhar contra o Brasil, ao obstruir as atividades de nossa maior empresa (8%) do PIB, a Petrobrás, por quase três anos, para atender o calendário político-midiático da Casa Grande.

    1. E o pior, muuuuito bem pago por nós

      Com os penduricalhos (e quantos penduricalhos para um salário de 30.000!), chegou a dar quase 80.000, mas num mês “atípico”, como defende um sítio da internet sobre “as mentiras sobre Moro”, que significativamente é o primeiro a aparecer quando alguém pesquisa “Moro”, “salário”…

  19. O Macaco de laboratório

    No começo dos anos 60, o crítico teatral Martin Esslin publicou um livro sobre Bertolt Brecht, cujos primeiros quatro capítulos continham o primeiro ensaio biográfico sobre o poeta e dramaturgo alemão (morto em 1956).

    Ao narrar a passagem de Brecht pelos EUA, e sua convocação para depor diante da comissão McCarthy, e tendo tido acesso à transcrição dos hearings, Esslin notou a incrível obtusidade dos interrogadores, sua “absoluta incapacidade de entender um intelectual”, a falta de nexo e a inconsequência das perguntas. Termina dizendo que, para quem esperava todas as nuances e sofisticação de uma autêntica “caça as bruxas”, aquelas transcrições eram uma decepção, um atestado de mediocridade e falência intelectual.

    Essa lembrança já tinha vindo a minha mente ao assistir, via youtube, alguns interrogatórios do “dr.” Moro – inclusive o do Dirceu. Obtusidade, platitudes, nenhuma capacidade de urdir um interrogatório consequente, encadeado, ou objetivo.

    Agora, ao tomar conhecimento de sua resposta (sic) ao professor Cerqueira Leite, a única imagem que me chega é a do macaco questionando o cientista.

    Não há outra.

  20. O anti-Lula Sérgio Moro: é

    O anti-Lula Sérgio Moro: é brasileiro, vive no Brasil, é pago pela população brasileira (média de R$55 mil por mês), e serve aos … EUA !

  21. O menino mimado, quando

    O menino mimado, quando contestado, vai correndo para a grande mídia fazer queixinha e pedir censura ao contestador. Quanto aos argumentos da acusação de parcialidade e serviçal da classe dominante, ele, talvez envergonhado pelo medo de ser descoberto no exercício pleno da parcialidade, em vez responder prefere enfiar a cabeça no buraco. Um dia, que seja breve, seu nome será queimado e arrancado definitivamente de nossa história.

  22. Os Simpsons e o despotismo ~nada~ esclarecido de Curitiba

    Os Simpsons e o despotismo ~nada~ esclarecido de Curitiba, por Romulus
     

     

     ROMULUS
     SAB, 15/10/2016 – 17:45
     ATUALIZADO EM 15/10/2016 – 19:48

    Os Simpsons e o despotismo ~nada~ esclarecido de Curitiba

    Por Romulus

    (i) Lisa Simpson esteve de novo no Brasil – ou quase

    Há um episodio de “Os Simpsons” em que, dentro do roteiro sempre caótico e imprevisível por que a série se caracteriza, Lisa ascende ao poder na cidade como parte de um “conselho de notáveis”, composto apenas pelos maiores cérebros de Springfield.

    No início uma maravilha! Tudo mais eficiente e racionalizado…

    E no entanto…

    Bem, e no entanto depois tudo dá errado.

    A pobre Lisa, mesmo superdotada, não consegue compreender como aquele “sonho tão belo” pode desandar.

    E aí, no final, chega Stephen Hawking para socorrê-la e explicar o (não tão) óbvio:

    – Às vezes os mais inteligentes podem ser os mais ingênuos.

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     (i) Stephen Hawking explica aos Simpsons fracasso do despotismo esclarecido; (ii) Simpsons contam mais a Dallagnol sobre o Mayflower e os peregrinhos “não corruptos”; (iii) Os Simpsons visitam Curitiba, digo, Salem durante a caça às bruxas; (iv) e (v) a História dos EUA segundo South Park. 

     

  23. Quebrando o silêncio

    “Nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam”

    (Luther King)

  24. Serviçal da Casa grande

    A “raivinha” do Moro tem uma razão muito simples: Cerqueira Leite tirou-lhe a fantasia de juiz e mostrou ao Brasil inteiro as vestes de serviçal da Casa Grande que o juiz teima em esconder. Congratulações para Cerqueira Leite e suas palavras certeiras!

  25. eu não só lá tanto contra

    eu não só lá tanto contra Moro, mas sua resposta foi rídicula. O artigo é fantasticamente bem construído, coisa de uma mente brilhante, merece respeito.

  26. Cerqueira x Moro

    É um duelo desigual: de um lado, o delírio da notoriedade; do outro, a envergadura e consistência intelectual.

    Aviso ao juiz Moro: já saiu a edição em português da História de Florença, de Maquiavel. Começe a ler… Um dia, quem sabe?, o sr. terá envergadura para rsponder – e não tentar pedir a censura-  a argumentação do  Prof. Rogério Cezar Cerqueira Leite.

    PS- sua camisa preta lembra Mussolini; este o sr. deve conhecer…

    1. Sem  dúvida, o Moro será mais

      Sem  dúvida, o Moro será mais um usado pela grande mídia brasileira e, depois, descartado. Que triste fim terá!

    2. Sem  dúvida, o Moro será mais

      Sem  dúvida, o Moro será mais um usado pela grande mídia brasileira e, depois, descartado. Que triste fim terá!

    3. Leitores, vejam de qual

      Leitores, vejam de qual empresa  é o microfone da foto onde o Moro dá à entrevista!  Os dois estão sempre juntos: Globo e Moro. 

    4. Leitores, vejam de qual

      Leitores, vejam de qual empresa  é o microfone da foto onde o Moro dá à entrevista!  Os dois estão sempre juntos: Globo e Moro. 

  27. “Intelectos condicionados por

    “Intelectos condicionados por princípios de intolerância não percebem a diferença entre metáforas e ações concretas.”

    O emérito professor pediu demais. Os moros da vida só precisam de holofotes, fãs e convicção de seu papel civilizador. Parcialidade?! Que vá para Cub…

  28. Galera, quer saber???

    Particularmente acredito que o 1a instância do paraná ainda não conseguiu entender o que foi escrito. É demais pra cabeça do sujeito, rs

     

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