Fernando Horta
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O Nazismo de esquerda ou o argumento do vesgo, por Fernando Horta

O Nazismo de esquerda ou o argumento do vesgo

por Fernando Horta

Em uma Democracia, os espaços em que se pode ouvir os candidatos ao o maior cargo da nação deveriam ser sagrados. Deveriam …

O programa “Roda Viva” pulou na frente e se propôs a fazer programas em que os pré-candidatos seriam ouvidos e teríamos uma melhor perspectiva sobre o conjunto de ideias, planos, posicionamentos de quem se predispõe e recebe apoio para se candidatar ao cargo de presidente – ou presidenta – da República.

No caso de Manuela D’Avila, tudo o que não se conseguiu fazer foi “ouvir” a candidata. Se com Ciro e Boulos as bancadas do programa tinham sido de péssima qualidade, com Manuela não só pioraram, como adicionaram-se novos ingredientes. Não sei quem foi o iluminado que acreditou que chamar um coordenador de campanha de Bolsonaro seria uma boa opção, ou quem foi que deu o aval para um rapaz que se diz “economista e filósofo” acreditasse que reunia condições necessárias para estar ali. Mesmo as duas mulheres chamadas para o programa eram sofríveis. Machistas, mal informadas, malformadas e uma série de outros problemas que me levariam o texto todo a mencionar. O intuito, certamente, caro leitor, não é este.

No meio do festival de besteiras, ignorâncias, preconceitos, machismo, grosserias (de todas as partes, incluindo da própria Manuela que, em certo momento, partiu também para o ad hominem) sobra muito pouco do programa. Em determinados momentos eu pensei que estava assistindo um debate de DCE da História. Me formei na UFRGS e presenciei debates na conhecida “Toca” com muito mais qualidade do que os entabulados no programa citado.

Uma coisa que está cansando a todos nós, que estudamos a fundo o tema, é o argumento do vesgo de falar que o “nazismo era de esquerda”. Me interessa acabar com este absurdo. O argumento vem das obras sobre história e política escritas por Hayek. O economista austríaco emigrado para os EUA criou uma nova definição para “direita” e “esquerda”. Registre-se que Hayek é um economista normal, sem qualquer ponta do brilhantismo de ideias de outros ganhadores do prêmio Nobel. Quando Hayek ganhou (1974), ele estava esquecido e só o fez porque o conselho de escolha do Nobel tinha indicado premiação para Gunnar Myrdal, um economista sueco que tinha estudado a fundo as diferenças econômicas e sociais entre as populações brancas e negras dentro dos EUA. Myrdal afirmava que o crescimento econômico de países ricos e pobres não se dá de forma conjunta, não se dá de forma semelhante e que poderiam, em muitos casos, serem excludentes. Com países pobres sendo colocados na posição de fornecedores de matéria prima barata eternamente.

Na década de 70, os trabalhos de Myrdal justificavam por outros meios uma parte da crítica marxista sobre o capitalismo. E Myrdal não era “comunista”, nem “comedor de criancinha”. Quando o concelho do Nobel de Economia escolheu Myrdal, os EUA entraram em campo não permitindo que ele ganhasse. O concelho recrudesceu e a saída foi um prêmio “repartido”. Os EUA indicariam um nome e o concelho indicaria Myrdal. Hayek foi desencavado do esquecimento imposto, inclusive, pela própria Escola de Chicago, exatamente porque seus estudos sustentavam que apenas em ambientes descentralizados e com liberdade as escolhas econômicas dos agentes, tomadas como resultante, atingiriam o nível ótimo e seriam coletivamente benéficas ao conjunto da sociedade.

Pois é esta figura soturna, contestada, comum e conservadora que inventa uma nova forma de dividir o mundo em “esquerda e direita”, logo após a segunda guerra. Para Hayek a diferença seria entre “coletivistas” e “individualistas”. Todas as ideias que defendessem qualquer noção de que o coletivo traria melhores resultados do que as ações livres individuais (auto-interessadas) seriam de “esquerda” e toda teoria ou ideia que defendesse o mérito da liberdade individual seria de “direita”. Baseado nisto, Hayek atacava a URSS no seu conhecido livro “O caminho para a servidão”, ao mesmo tempo que afirmava a superioridade dos EUA e seu “capitalismo individualista”

O argumento de Hayek não convenceu a quase ninguém na academia, mas o governo norte-americano achou maravilhoso. Imprimiu milhões do seus livros e os distribuiu pelo mundo afora. Fez isto também como Hannah Arendt, George Orwell e Boris Parternak.

Acontece que os jovens apedeutas que se informam por vídeos no youtube não leram Hayek. E por não lerem Hayek tornaram um argumento ruim (o original de Hayek) numa peça insustentável de anti-intelectualismo tacanho. Segundo os textos originais escritos em inglês para serem repetidos pelos “liberais” da Terra de Vera Cruz, tudo que defendia o “coletivismo” era de esquerda. O nazismo era “coletivo”, então o nazismo é de esquerda.

Ocorre que mesmo Hayek, em sua tacanhice, fazia diferenciação entre “coletivo” e “individual” através da visualização DA AÇÃO DO SUJEITO. Defendia Hayek que os sujeitos são os portadores da força política e se eles hipotecam esta força política dentro de um sujeito coletivo que age, então temos uma política “de esquerda”. O argumento de Hayek era contra os sindicatos e partidos de esquerda dentro dos EUA. Foi muito usado no Macarthismo.

Onde o argumento falha? Falha porque TODA AÇÃO POLÍTICA é sempre coletiva. Se os agentes hipotecam sua ação política e o fazem para dar força ao Partido Comunista dos EUA ou para o Partido Republicano, fazem exatamente a mesma coisa. Tentar dividir o mundo em “coletivistas” e “individualistas” é impossível do ponto de vista prático. A própria democracia exige que nós hipotequemos nossa vontade política a quem ganhou a eleição (ou deveria ser assim). Será que todos os que elegeram Trump e se submetem a obedecer às decisões por ele tomadas são “de esquerda”? É claro que não.

O argumento não faz sentido nem sequer do ponto de vista econômico. Criou-se um erro imenso – politicamente importante para o neoliberalismo – de opor mercado e estado como se eles fossem antípodas. Ocorre que não existe mercado sem Estado. Não existe, nem nunca existiu. Não existe propriedade privada (no sentido econômico) sem Estado. Não existiu industrialização sem estado. Ou os jovens apedeutas acham que a Inglaterra se industrializou no século XVIII a partir dos gênios da física e da economia como James Watt (inventor da máquina à vapor) e Edmund Cartwright (inventor do tear mecânico)?

(Apenas para fins de informação, Cartwright morreu na pobreza e Watt não ficou rico com seu invento. Como ocorre de forma muito comum no capitalismo, os inventores e criadores das ideias não são os que se beneficiam financeiramente delas.)

A Inglaterra se industrializou porque o seu Estado na época obrigou os ingleses a saírem do campo e irem mendigar trabalho nas cidades (Enclosures). A Inglaterra se industrializou e enriqueceu porque o seu governo criou “Leis contra a vadiagem”, prendendo, açoitando e até matando quem fosse pego sem trabalhar ou sem ir à Igreja. A Inglaterra se industrializou, ficou rica e pode acumular imensas partes de terra pelo mundo porque seu Estado criou uma marinha de Guerra e uma Marinha mercante capazes de subjugar nações inteiras obrigando a elas destruírem suas indústrias nacionais e comprarem produtos dos ingleses.

Se você duvida dê uma pesquisada nas “Guerras do Ópio”, na “Política de Portas Abertas” para a China ou mesmo em como os produtos ingleses chegaram no Brasil antes da Família Real Portuguesa e destruíram qualquer traço de desenvolvimento econômico nacional.

Não há capitalismo sem Estado. O que os liberais defendem é que o Estado seja só para eles. Polícia para proteger a propriedade, juízes para encarcerar opositores políticos e cobrar dívidas e diplomatas para negociarem internacionalmente. E só. Este é o verdadeiro “estado mínimo”.

Mas a questão central é: o nazismo era de esquerda?

E a resposta é não.

O nazismo defendia o capitalismo. Apenas não concordava com o capitalismo transnacional financeiro. Empresas como Bayer, Thyssen, Krupp, Hugo Boss, IBM, Hoechst entre outras, lucraram muito durante o regime nazista.

O nazismo nunca defendeu qualquer ideia de “revolução” para o proletariado. Chamava-se “Nacional socialista” exatamente porque, como disse Hitler em seu Mein Kampf, era preciso “tomar” o termo “socialista” dos marxistas. Para Hitler, os trabalhadores deveriam estar organizados e trabalhando para a “grande pátria”, exatamente como fazem as abelhas ou as formigas. A sociedade nazista defendia um operariado dócil à propriedade privada e cumpridor dos “seus deveres”. Sem vagabundagem e preguiça.

Em nada esta noção se assemelha aos escritos de Marx e Lênin. Para os fundadores do pensamento socialista científico era dever da classe operária se levantar contra a propriedade privada. O proletariado deveria formar a “consciência de classe” que em nada tinha a ver com qualquer ideia de “pátria” ou “nação”. Daí a instituição criada pelos comunistas chamar-se “internacional socialista”. Segundo Marx, o nacionalismo seria um véu que dificultava a visão do proletariado e colocava proletários alemães, por exemplo, a odiarem os proletários russos e ambos entrarem em guerra para proteger a burguesia alemã e russa.

Enquanto o nazismo dizia que qualquer dissenso dentro de uma sociedade deveria ser suprimido porque as diferenças enfraqueciam o Estado, Marx defendia que a “a luta de classes é o motor da história”. Para um, o conflito interno deve ser extirpado (nazismo), para o outro, o conflito interno é o que faz a humanidade progredir (marxismo). Para os nazistas as diferenças sociais são importantes para manter a ordem e que cada indivíduo saiba o seu “papel” na sociedade, tal qual um corpo. Para o marxismo as diferenças sociais devem ser erradicadas e são a verdadeira causa da estagnação social, política, cultural e mesmo econômica da sociedade.

É claro que eu entendo que uma pessoa que só lê a capa e as orelhas de um livro ache que “nacional-socialismo” e “internacional socialismo” sejam “parecidos”, afinal só tem o “in” de diferente. A mesma pessoa deve achar que “peixe-boi” pasta embaixo d’água. Talvez até dê leite, como o famoso “Ornitorrinco da Amazônia” descoberto por Bolsonaro.

O que eu não consigo entender é como ignorantes que pensam assim se acham no direito de interromperem Manuela mais de 80 vezes para demonstrar não apenas seu machismo, mas também seu completo despreparo. Este argumento do vesgo, que olha para a direita pensando ver a esquerda, é uma demonstração clara da ignorância destampada pelo golpe.

Se bem que em tempos de “a terra é plana”, “menos constituição, mais bíblia”, pastores que retiram a aorta e o coração de fiéis nos cultos, “soldadas de cristo” marchando com roupa camuflada e gente confundindo a bandeira do Japão com dominação comunista no Brasil, Hayek e suas inconsistências chegam a ser um “biscoito fino” na boca de banguela.

Fernando Horta

Somos pela educação. Somos pela democracia e mais importante Somos e sempre seremos Lula.

17 Comentários

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  1. Filosofo

    O mesmo filosofo que prega a regulamentaçao sobre a venda de orgaos humanos como rins  sangue porque ´´seria melhor para os pobres´´.

    1. Típico caso

      …do sujeito que está na profissão errada. Deveria ser roteirista de séries distópicas, como Black Mirror, The Handmaid…Philip K. Dick teria um rival à altura. Que artista o mundo perde…

  2. Parei de ver o Roda Morta

    Parei de ver o Roda Morta quando o programa começou a ser comandado por aquele cara da Folha de São Paulo que imitava o Paulo Francis. Não consigo nem mesmo lembrar o nome dele.  

  3. Equilíbrio
    De fato não subsiste capitalismo sem estado, e nem socialismo sem estado. O autoritarismo tem prevalecido nos dois sistemas. Leis impostas. Leis que favorecem alguns grupos em detrimento de outros. Sociologicamente falando, os que idolatram ou um ou outro sistema, podem ser considerados fanáticos.

    1. Pois é…E cuidar do

      Pois é…E cuidar do interesse de TODOS como prevê a Constituição,…equipar os orgãos de fiscalização contra corrupção, pelo cumprimento dessa Constituição, …querer que o Brasil seja um país onde exista Justiça e não maracutaia…

      …TUDO isso dá CADEIA, porque vai contra os interesses da CORRUPTA “ELITE” PSEUDO POLÍTICA E RELIGIOSA…

  4.  
    E apenas para confirmar a

     

    E apenas para confirmar a opinião do autor, cito um trecho da magistral biografia de Alan Bullock sobre Hitler, relativamente à posição liberal da economia nacional-socialista..

    “Naquela época [anos 1930], a Direção do Partido tinha pontos de vista totalmente confusos e contraditórios com respeito aos problemas de política econômica. De minha parte, tratei de cumprir minha missão convencendo ao Führer e ao partido em seu conjunto de que a iniciativa privada, o sentido de responsabilidade dos homens de negócio e a capacidade criadora das empresas deveriam ser reconhecidas como a base da política econômica nazista. O Führer pessoalmente insistiu uma e outra vez, em suas conversações comigo e com certos líderes industriais a quem eu o apresentei, que era inimigo da economia estatal e da chamada ‘economia planificada’, e que considerava a livre iniciativa e a concorrência como absolutamente necessárias para alcançar a produção mais elevada possível. (…) Meus amigos industriais e eu estávamos convencidos por aqueles dias de que o partido nazista chegaria ao poder em um futuro não muito distante e que assim teria de suceder, se se quisesse evitar o comunismo e a guerra civil.” (Declaração de Walter Funk diante do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg, In: Alan Bullock, Hitler: estudio de una tiranía, pág. 138-139)

    O fato é que essa galerinha vive confundido Nabucodonosor com Nabo na Bunda do Onosor.. Como diz um velho conhecido: é muito indigência!

  5. Significante sem a menor correspondência com o significado

    Nacional Socialismo é um nome sem conformidade com o conteúdo, feito para manipular e confundir  incautos. Exemplos: Movimento Democrático Brasileiro, Partido da Social Democracia Brasileira, Democratas, Partido Progressista, Partido Trabalhista do Brasil, Partido Social Democrático, Partido Novo, Partido da Mulher Brasileira, Partido Popular Socialista, Partido Verde, Rede de Sustentabilidade, Partido Social Cristão, Justiça Federal,  Superior Trbunal  de Justiça, Supremo Tribunal Federal etc etc etc.

    Um nome é um nome é um nome é um nome…

    Nomes vazios.

  6. Horta! Sério,se quiseres desconstruir a bobagem que nazismo….

    Horta! Falando sério e sem ironia, se quiseres desconstruir a bobagem que nazismo é de esquerda, vá para o YouTube.

    É séria a observação, pois quem lê o GGN, mesmo os infiltrados de direita, sabem que o argumento que o nazismo é de esquerda é uma enorme falsificação, simplesmente porque os direitistas que aparecem por aqui sabem ler mais de 5 linhas sem esquecer o título do assunto, e este tipo de debate é importante no YouTube, onde os iletrados de direita pululam.

    Não perca o seu tempo.

  7. Escola Austríaca e seu

    Escola Austríaca e seu Nazismo Liberal

    Horta, a distinção entre coletivo e individual é quase impossível, vide o tipo de ideia defendida por um dos cardeais da Escola Austríaca(a mesma de Hayek), Hans-Hermann Hoppe: 

    In a covenant…among proprietor and community tenants for the purpose of protecting their private property, no such thing as a right to free (unlimited) speech exists, not even to unlimited speech on one’s own tenant-property. One may say innumerable things and promote almost any idea under the sun, but naturally no one is permitted to advocate ideas contrary to the very covenant of preserving and protecting private property, such as democracy and communism. There can be no tolerance toward democrats and communists in a libertarian social order. They will have to be physically separated and removed from society.

    https://en.wikiquote.org/wiki/Hans-Hermann_Hoppe

    Basicamente, Hoppe defende que não pode ser permitido a certas pessoas o direito à liberdade de expressão, exclusiva apenas daqueles que defendem os valores libertários. Democratas e comunistas(e também homosexuais, ambientalistas, e demais pessoas com pensamento diferente)devem ser “fisicamente removidos da sociedade”.

    Isso é exatamente o que os nazistas defendiam, aliás, algumas figuras da Escola Austríaca, como Hoppe, Mises, Rothbard, Walter Block, etc. demonstram um nível de preconceito racial, de classe, machismo, em nada diferente do nazismo.

    Vide Pinochet, um dos maiores expoentes do “Liberalismo” na América Latina. Pinochet é realmente o melhor exemplo do que é um estado liberal nos moldes defendidos por Institutos Milenium e escola Austríaca.

    No Brasil, Roberto Campos, ministro da ditadura, é o principal representante dos ideias de “liberdade” defendido por essa turma.

    HISTÓRIA

    Complementando o que você colocou sobre o Estado Mínimo, que consiste apenas nas instituições mínimas necessárias para proteger os ricos e suas fortunas, basta verificar a gênese desse libertarianismo como ideologia do neoliberalismo, que teve início com os encontros promovidos por Hayek na Suiça, financiado por ricaços anônimos(Hayek nunca teria o dinheiro para promover esse tipo de luxuoso rega bofe)e a formação da Sociedade do Monte Pellerin.

    Bem ilustrativo que a Suiça, agora Davos, continua sendo o ponto de encontro dessas ideias.

    O caso brasileiro, dada a notória falta de competência e imaginação de nossos “liberais”, segue o mesmo modelo, sendo o Instituto Millenium, financiado por todos os grandes grupos do oligopólio midiático(Globo, Abril, Folha, Estadão, etc.), grandes empresários(Gerdau, o liberal financiado pelo BNDES)e representantes do setor financeiro, como Gustavo Franco.

    Neoliberalismo, libertarianismo e afins é basicamente isso: um grupo de intelecutais(e alguns nem tanto, vide o nível dos liberais brasileiros)de aluguel pagos para defender os interesses dos ricos.

     

  8. Gente, discutir isso? É a sério?

    Quem diz que nazismo é de esquerda nao dá a menor bola para a verdade ou para argumentos… Nao é só uma questao de desinformaçao. É deliberado.

  9. alguns dados históricos para complementar

    Caro Horta

    se me permite contribuir para o debate aqui vão alguns outros dados:

    O irmão de Hayeck era da SA, a mãe dele era nazista de primeira hora, e o nome de Heyck não constava da lista de intelectuais austriacos que deveriam ser expulsos no caso da anexão pelos nazistas. Esses dados constam do livro “Hayeck a collaborative biography” editado por Robert Leson

    Quando acabou a segunda guerra Hayeck e von Mises tentaram ‘limpar’ seui passado de apoio ao facismo criando um ‘socialismo’ imaginário para colocar o nazismo e o fascismo no  mesmo balde que o socialismo.

    Mas na prática o apoio deles ao fascismo não se modificou. Hayeck também apoiou a ditadura chilena, que contava com apoio e autação de nazistas que se exilaram no Chile depois da segunda guerra.O economista premiado pelo Banco central da Suécia. Hayeck criticava o que ele chamava de ‘excesso de democracia’ com uma justificativa para seu apoio a ditadura chilena.

    Quanto ao ‘socialismo’ no nome do partido nazista, poucos lembram que o “partido nacional socialista’ era um partido pequeno, originalmente de esquerda sim, que queria se diferenciar da social-democracia. Acontece que o partido foi tomado por Hitlher e seus seguidores, incluindo os’ feikcorps’ – que estão na origem da SS e que assassinaram Rosa Luxemburg. Ou seja, o nome socialista não tem nada a ver com Hitlher e sua corja, o partido não foi fundado por eles, foi tomado. O objetivo deles ao fazer isso era atrair os trabalhadores e afastá-los dos ‘bolcheviques’. O anticomunismo é que está na origem do nazismo.

    è bom lembra também que ‘o programa de 10 pontos’ do partido nazista incluia ‘o caráter sagrado da propriedade privada’, ou seja, nada socialista.

  10. Direto do futuro…

    Graças à minha máquina do tempo, pude entreouvir uma conversa de bar em 2071:

    – Porque a direita bolsonarista…

    – Não diz bobagem, cara, todo mundo sabe que o bolsonarismo era de esquerda.

  11. 16.10.2019
    O CHIP DO HIPERMAINFRAME “ZEUS”, ONIPOTENTE, ONISCIENTE E ONIPRESENTE. FIM DO SISTEMA JUDICIAL OCIDENTAL CORPORATIVISTA, OPORTUNISTA, FISIOLOGISTA, CORRUPTO, INCOMPETENTE, INEFICIENTE, INEFICAZ. O ARREBATAMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO POR MEIO DO CIRCUITO INTEGRADO DA DIVINA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL. Nossos cientistas estão trabalhando no chip e no computador Deus, computador dos computadores, a ser instalado no espaço sideral, até o ano de 2050, para julgamentos de corruptos do colarinho branco do setor público e do setor privado, responsáveis por todos os demais tipos de criminalidade e pela insegurança e medo de todos os cidadãos do bem. Para quem duvida da velocidade, onisciência, onipotência e onipresente do Zeus, que estará no espaço sideral nas proximidades da Terra, julgando os vivos e os mortos é só seguir a seguinte explicação dos princípios operacionais desse magnífico circuito integrado da divina inteligência artificial. Quem está lembrado do robô “Robbie” do filme “Eu, Robô” (1998). Lembram-se dele desenhando uma paisagem de modo super-rápido? Pois é, agora imagine um chip que desenhe e que raciocine um trilhão de vezes mais rápido? As bobinas defletoras de uma televisão desenham uma cena real colorida quantas mil vezes mais rapidamente que o pintor mais rápido e mais realista de toda a humanidade? Isto lembra o quanto nós, humanos, somos incompetentes para tratar dos assuntos humanos. Pois é, meus amigos, o hipercomputador “Zeus”, com base nesses princípios de celeridade e inteligência artificial, vai substituir o Sistema Judicial Ocidental lerdo, sujo, imundo, corrupto, degradado, degenerado, demoníaco. Dessa forma, a humanidade começará a viver uma nova era de justiça, paz, harmonia e prosperidade, variáveis estas que os deuses mentirosos, charlatães e vigaristas só prometeram e nunca cumpriram. Tal qual a ralé, a escória da humanidade, ou seja, os políticos, as elites dominantes, as castas religiosas que nos governam, nos escravizam, nos dominam desde o início dos tempos. LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA.

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