Foto: Marcelo Auler
Por Lula, movimentos populares chegam a POA
por Marcelo Auler
Pouco depois das 07H00 desta segunda-feira (22/01), 48 horas antes de ter início o julgamento do recurso que a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) da Via Campesina e de outros 88 coletivos populares que cformam a Frente Brasil Popular começaram a ocupar a cidade de Porto Alegre.
A Marcha, que saiu da margem oposta do Rio Guaíba, foi aberta por diversas lideranças políticas como a senadora Gleise Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), João Pedro Stédile, um dos coordenadores do MST, Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul pelo PT (1999-2003), seu vice, Miguel Rossetto, que também foi ministro no governo de Lula, os também ex-ministros Alexandre Padilha e Pepe Vargas, que hoje é deputado federal junto com Paulo Pimenta, além do senador Lindbergh Farias, entre outros.
“Nós vamos entrar em Porto Alegre de cabeça erguida por termos certeza da causa que defendemos, a causa dos justos, a causa do povo brasileiro“, anunciou a senadora Gleise ao se dirigir aos militantes. Ela ainda advertiu:
“Esse julgamento marca um período da nossa história em que temos que optar a nos submeter a uma ditadura disfarçada, ou resistir e lutar por essa nossa jovem democracia. Tenho certeza que o espírito de todos e todas que estão aqui é o da resistência para que a democracia vença“.
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Na sua saudação aos manifestantes, Stédile lembrou as lutas que os gaúchos sempre travaram em conjunto com o povo brasileiro. Conclamou ainda os cariocas a enfrentarem a TV Globo. Por conta da Rede Globo, reclamou junto ao senador Lindbergh a dívida dos cariocas “conosco” de não a terem enfrentado uma vez que a classifica como: como
“a mãe do golpe, a madrinha do golpe, é a financiadora do golpe e é a madrinha daquele juizinho de Curitiba que se acha acima da Constituição”.
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