Brasilianas discute humanização das metrópoles através da urbanização

Como reverter os desequilíbrios históricos articulando as forças dos poderes político, econômico e social?
 
Participe do programa, mandando perguntas que poderão ser respondidas durante a gravação. Clique aqui
 
 
Brasilianas.org – Segundo avaliação do fundador Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole, Philip Yang, a cidade de São Paulo é a metrópole global com o maior estoque de terrenos ociosos ou subutilizados. Em 2007, um levantamento feito pela então Secretaria Municipal de Planejamento, corroborava esse dado, mostrando que a cidade possuía cerca de 93 milhões de metros quadrados de terrenos baldios, espaço equivalente ao tamanho de Vitória, capital do Espírito Santo, ou a 62 parques do tamanho do Ibirapuera.
 
A região da Água Branca é um exemplo desse descaso. Mesmo bem servida de infraestrutura com linhas de metrô, ônibus, trem e oferta de empregos, a área tem extensos terrenos subutilizados ou ociosos. Segundo dados da prefeitura, vivem na área de 5,6 quilômetros quadrados cerca de 25 habitantes por hectare, enquanto a média de habitantes na região central da cidade é de 400 habitantes por hectare. Por isso tudo, a criação e implantação de um Plano Diretor Estratégico foi recebida por muitos especialistas em gestão urbana como uma saída para esses desequilíbrios que são, simplesmente, o resultado da histórica ausência de planos urbanísticos. 
 
Para discutir esse tema Luis Nassif recebe hoje, no programa Brasilianas.org, Guillame Sibaud, que é sócio da Triptyque Escritório de Arquitetura, com sedes em São Paulo e Paris; Flavio Amary, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo; e João Sette Whitaker Ferreira, urbanista da USP e atual Secretário da Habitação do município de São Paulo. Não perca! É nesta segunda (15), a parti das 23h, na TV Brasil.  
 
Participe mandando sua pergunta, que poderá ser respondida durante o debate. Clique aqui.
*Como o programa é gravado antes de ir ao ar, receberemos as perguntas até às 16h.
 
Clique aqui e saiba como sintonizar o canal.
 

Redação

5 Comentários

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  1. Humanização dos nossos presídios

    Quando teremos um Brasilianas sobre a urgente, pra ontem, humanização de nossos presídios?

    Já toquei no assunto aqui (excepcionalmente, no Multimídia do Dia, pois acho que o Fora de Pauta é fora mesmo ).

  2. Urbanização? Ou novas Brasílias?

    Engraçado ver essas soluções multibilionárias para os problemas das grandes cidades. Ninguém fala em desinchá-las. Investir em peequenas e médias cidades. Planejar o remanejamento dessas megapopulações para outras cidades menores. É mais barato, melhor para o ambiente e para as pessoas. É assim no mundo inteiro. 

    1. Jorge,
      Uma coisa não

      Jorge,

      Uma coisa não inviabiliza outra. “Desinchar” uma metrópole não se faz de um dia para outro. As pessoas preferem ficar nas grandes cidades porque  nelas é  que se encontra (ainda) os melhores hospitais, mais emprego, mais infraestrutura de transporte e comércio.  Mesmo que se invista nas pequenas cidades, como já tem acontencido em muitos casos, dificilmente elas atingirão a mesma esrutura, pricipalmente se perderem a mão no número de habitantes e recursos para se sustentar. As pequenas cidades sofrem para se manter com o que tem consiguido arrecadar.

      Por outro lado, não se pode simplesmente expulsar a população das grandes cidades, pois elas têm o direito de boa qualidade de vida onde moram, pois pagam seus impostos e contribuem para a cidade e país.

  3. URBANISTA: Uma das profissões

    URBANISTA: Uma das profissões mais teóricas, senão do Mundo, pelo menos da América Latina, outros continentes e países menos favorecidos.

    O que manda na organização, ou desorganização do espaço urbano, é somente a GRANA. Salvo mínimas e honrosas exceções.

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