Primeiro ato de Temer na articulação é cobrar compromisso com ajuste fiscal

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O primeiro ato do vice-presidente Michel Temer (PMDB) no centro da articulação política do governo Dilma Rousseff (PT) foi cobrar compromisso com a aprovação do pacote com medidas de ajuste fiscal. Nesta quarta-feira (8), em encontro com lideranças partidárias que apoiam a presidente, Temer sugeriu que o compromisso fosse registrado em documento intitulado “Acordo pelo reequilíbrio macroeconômico para a retomada do crescimento”.

A ideia, de acordo com o texto, é “promover o equilíbrio das contas públicas para trazer a inflação para o centro da meta, de forma a proporcionar tranquilidade aos trabalhadores e estimular a confiança necessária para o investimento”.

Os líderes da base afirmam, segundo informações da Agência Câmara, que apoiam o esforço pelo equilíbrio fiscal porque ele significará uma transição para um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social. Mas a imprensa tradicional destacou que Temer colocou as lideranças em saia justa porque o documento não é detalhado.

Consta na proposta que a base governista tomará a atitude de barrar propostas que aumentem gastos. “Portanto, nada que importe despesa ou redução de receitas seria neste momento examinado. E todos assinaram, sem nenhum problema”, ressaltou o vice-presidente.

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou, porém, que o espaço de negociação está aberto em torno das medidas fiscais. “Nunca se votou uma medida provisória tal como ela saiu do Palácio. Isso faz parte do jogo democrático de diálogo no Congresso”, observou.

“Se der, até com a oposição, mesmo a oposição se negando ao diálogo em nome do País, nós estamos dialogando com todo mundo. Nós queremos votar o ajuste como uma sinalização do Congresso e não só do governo.”

Com informações da Agência Câmara

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. Ele substitui……….:
       

    Ele substitui……….:

              

    Após deixar SRI, Pepe Vargas assumirá Secretaria de Direitos Humanos

    http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/04/08/apos-deixar-sri-pepe-vargas-assumira-secretaria-de-direitos-humanos.htm

              E está na pasta certa em benefício própio.

               TODO direitohumano do mundo pra um cara que é deficiente político.

                E com essa incompetência toda ainda arrumou uma boquinha?

                    Grande Dilma!!!

                    O que falta pra sra ser a mais desconexa do planeta?

                    Ser a presidente dos Filintstones?

         

  2. Tudo depende até onde o PMDB

    Tudo depende até onde o PMDB vai querer ficar com o ônus do ajuste fiscal???

    Porque o PT já está querendo tirar o corpo fora…

  3. Mantenho meu comentário por

    Mantenho meu comentário por ocsião do texto de Luciano martins Costa:

    “A verdade por trás dessa miscelânea de opiniões é que a imprensa foi apanhada de surpresa pela manobra da presidente da República, que chamou o vice-presidente à responsabilidade e o encarregou de resolver a crise que seu partido deflagrou.”

    Exatamente. E isso acontece porque falta o mínimo de compreensão do funcionamento do Estado e da Sociedade; e sobram ideologia, preconceito e torcida.

    Só pra sublinhar o básico: o PMDB faz parte da chapa que foi eleita; o Vice Presidente da República é também o Presidente do seu Partido;  e o seu Partido já manifestou com toda clareza que quer lançar candidato em 2018.

    É evidente, portanto, que há também um componente de disputa interna do PMDB (o Requião já tinha falado nisso). Querem o quê, que o Temer “entregue” poder assim mole mole pra dupla Cunha e Renam?

    Poder não se ganha, se conquista. E ninguém abre mão assim também mole mole: precisa ser conquistado.

    Nenhum observador da política – ainda mais ganhando pra isso, como é o caso desses “jornalistas” – deveria ignorar essa triviallidade. Ou mesmo achar que isso é coisa de outro mundo.

    É por issso que o nome da coisa é propaganda política, em vez de análise: há um esforço enorme – e não é possível que seja somente neurose ou alergia ao PT – para amputar de qualquer comunicação dos fatos as características mais básicas ou mutilar as “análises” de suas premissas mais elementares.

    Ou seja, além de faltar o básico da literatura acerca do pensamento social (do tipo governo eleito por sufrágio livre e universal é “ditador”; o partido tal ou qual tem um “projeto de poder”, etc.) tem ingredientes a mais que são decisivos: deformações ideologicas antissociais e rixas e ressentimentos pretéritos muito arraigados.

    Além, é claro, de oportunismo e sabujice visando promoção, ascensão e aceitação social.

    Tudo muito chique. Muito chique.

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