“Essa CPI está sendo boicotada pelo Ministério da Saúde”, diz Simone Tebet

Durante oitiva de William Santana, senadora detalha esquema envolvendo a compra da Covaxin e Ministério da Saúde

Foto: Pedro França/Agência Senado

Jornal GGN – As informações recentemente apresentadas pela CPI da Pandemia em torno da compra da vacina Covaxin detalham um esquema que considerava tanto o superfaturamento como a eventual compra de um imunizante que não se sabe se seria eficaz ou não.

“Nós estamos sendo detalhistas porque essa CPI está sendo boicotada pelo Ministério da Saúde”, afirmou a senadora Simone Tebet (MDB). “E da mesma forma como nós somos duros com algumas testemunhas, nós temos que cumprir o rigor da lei para as autoridades públicas do país, especialmente o Ministério da Saúde”.

“Eu estou diante de um contrato bilionário, de R$ 1,6 bilhão, que foi assinado em fevereiro quando não havia lei permitindo – no direito público, servidor público, qualquer um, ou ministro de estado não pode fazer nada que a lei não permita”, disse a senadora. “Nós estamos diante de um contrato ilegal que tinha de ser rasgado e não assinado, que foi assinado sem autorização da Anvisa, sem autorização de lei que permitiria que a autoridade sanitária indiana pudesse suprir a ausência da autorização sanitária brasileira”.

A senadora lembra que a lei que permitiu que isso aconteça só aconteceu após uma emenda do deputado federal líder do governo, Ricardo Barros (PP). “Nós temos um contrato em que, apesar de toda essa irregularidade, tratava de uma vacina que não tinha comprovação científica”, ressaltou Simone Tebet.

A íntegra do comentário da senadora pode ser vista no vídeo a seguir

Redação

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