Dilma discute redução de gastos em reuniões com ministros

Da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff se reuniu hoje (13) com ministros da área econômica no Palácio da Alvorada. Participaram da reunião o ministro da Fazenda, Joaquim Levy; do Planejamento, Nelson Barbosa; da Casa Civil, Aloízio Mercadante; além dos secretários da Receita Federal, Jorge Rachid; e do Tesouro, Marcelo Saintive. A reunião durou cerca de três horas e terminou por volta das 18h. 

A pauta da reunião não foi divulgada, mas o encontro ocorre em meio a discussões sobre medidas para demonstrar compromisso do governo com o corte de gastos, desde o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard&Poor’s (S&P), na última quarta-feira (9).

 

Ontem (12), a presidenta convocou reunião para discutir uma reforma administrativa, com redução de despesas nos ministérios. No sábado, participaram os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Agricultura, Kátia Abreu; da Ciência e Tecnologia, Aldo Rabelo; das Cidades, Gilberto Kassab; da Integração Nacional, Gilberto Occhi; da Previdência Social, Carlos Gabas; do Esporte, George Hilton; das Comunicações, Ricardo Berzoini; e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues.

 

Redação

8 Comentários

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    1. Pra não esquecer, presidente

      Dizem que Getulio so aparecia em publico com um sorriso nos labios (Alckmin é um que o copia. Nisso apenas), e ele tinha até alguns apelidos na imprensa por esse motivo. Conta-se que numa reunião social no Catete, em que as coisas politicas não iam bem, ele deu um cutucão em seu secretario, de expressão grave, e disse de canto da boca: “sorri, Fonseca”. Adoro.

       

  1. Dilma vai ceder à chantagem?

    Dilma vai ceder à chantagem?

     

    Se forem anunciados cortes em programas sociais, mas não forem criados faixas de IR para as camadas mais endinheiradas, nem se começar a cobrar impostos sobre lucros das empresas, então ela terá cedido à chantagem da Folha.

    Teremos  então um governo neoliberal, que será difícil de defender pelas esquerdas, pois economicamente será um governo de direita.

    Quem apoiará o governo Dilma então?

    Aí sim um impeachment seria viável.

  2. Dilma II está claramente em estado terminal,

    afundado na sua incompetência política e gerencial.

    Não há de fato um só ministério que tenha conservado o dinamismo da era Lula.

    Lamento muito escrever isso por que continuo achando que Marina Silva ou Aécio seriam muito piores a médio-longo prazo. Mas Dilma II não vai sobreviver ao curto prazo. A presidenta demonstrou um total incompreensão do papel de presidente da República, ela continuou ministra, e seus assessores diretos nunca viraram ministros, foram/são meros secretários executivos.

    Eu não encontro mais ninguém que a defenda, fora alguns neste blog.

    Fim de linha para ela e o PT (a piada atual é a do “Ruim Falcão” só para ilustrar…).

  3. “Em 1999, ele (Temer)

    “Em 1999, ele (Temer) indeferiu um pedido de impeachment contra o presidente Fernando Henrique Cardoso. À época, o então deputado petista José Dirceu, hoje preso pela Operação Lava Jato, apresentou um recurso contra o arquivamento. O recurso foi derrotado no plenário por 342 votos, contra 100 a favor da abertura do processo.”

    Em 98 FHC cometeu o estelionato eleitoral de dizer que estava tudo certo, para garantir sua reeleição. Em janeiro de 99 desvalorizou o Real, pegando muita gente no contrapé e jogando o país na recessão.

    Dirceu e o PT tentaram o impeachment, pedido indeferido por Temer. Houve recurso ao plenário, mas a então oposição não conseguiu os votos necessários.

    Passados 16 anos, o cenário se repete: um presidente comete estelionato eleitoral para garantir a reeleição; no início do segundo mandato, o governo parece se dissolver.

    Pergunto: por quê em 1999 o pedido de impeachment por parte do PT foi legal, justo e etc, e o mesmo pedido agora feito pela oposição é golpismo? 

  4. Este momento seria perfeito

    Este momento seria perfeito pra Dilma trazer cortar os benefícios indecentes que o Estado brasileiro paga para quem não precisa – como os auxílios para a elite da política e judiciário. Eu simbolizo essa mamata oficial com o nome de bolsa Maitê ( a atriz recebe 13.000 por mês desde que o pai, desembargador, morreu. Mas essa bolsa só pode ser dado enquanto a filha não se casar, ou seja, Maitê Proença, pra estado brasiliero, é virge(rs) ). E anunciar isso em rede nacional. Mas o que vemos, na prática, é prefeituras aumentando salario e privilégios, garantindo o seu enquanto a bomba econômica não estoura de vez e ferra os de sempre = a gente do povo. 

  5. Cavalo de Pau na economia

    Como diz o Valter Pomar,  aqui no site do Nassif  (https://jornalggn.com.br/noticia/a-chantagem-contra-dilma-no-editorial-da-folha-por-valter-pomar) e em seu blog (http://valterpomar.blogspot.com.br/2015/09/ultima-chance-sobre-o-monstruoso.html), há outras escolhas que o governo pode fazer: “O país e a presidente tem outra escolha. Esta outra escolha é simples: cumprir o programa vencedor nas eleições de 2014”. Caso ela assuma a pauta que a reelegeu, seu governo será imbatível, mas para isto terá que, além de dar uma guinada de 180 graus em sua política econômica, se reaproximar para valer dos movimentos sociais, dos sindicatos e de políticos progressistas. Caso ela insista no caminha equivocado de assumir a pauta da oposição (arrocho, juros altos, cortes nos gastos públicos), ela cai – e além de cair vai tornar quase inviável uma oposição ao que virá, já que com a atual política ela está desautorizando tudo o que os dois governos do Lula fizeram e o que seu primeiro governo fez. Será um desastre para ela e para o país.

  6. Ainda existem tantos ministros no governo?

    Eu pensava que a Dilma já tinha enxugado o número de ministérios para quatro: Casa Civil, justiça, Fazenda e Planejamento.

    Há quase um ano ela só se reune com eles.

     

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