Percival Maricato
Percival Maricato é sócio do Maricato Advogados e membro da Coordenação do PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais
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O Brasil torce Tricolor, por Percival Maricato

Mesmo nas finais do Brasileirão deu para ver que alguns jogadores são estúpidos demais para se conter, assustam pessoas pacíficas

ESPORTE BRETÃO

Percival Maricato

O BRASIL TORCE TRICOLOR     

O Fluminense é o representante do Brasil no Campeonato Mundial de Clubes que já está sendo disputado na Arábia Saudita, a meca… da grana. Todos temos que torcer para que o tricolor  traga o caneco. Em geral o torneio é ganho por europeus. Nem poderia ser diferente já que os times europeus que disputam o torneio são verdadeiras seleções mundiais. Desta vez a Europa tem o Manchester City na disputa e no caixa desse time sobra grana, seu elenco tem valor cinco ou seis vezes superior ao do Flamengo. Os jogadores de outros países mal se destacam e já são adquiridos pelos clubes europeus.  Endrick do Palmeiras é o exemplo mais recente: mal completou 17 anos e foi vendido ao Real Madri por 72 milhões de euros, algo como R$ 410 milhões. Dá para comprar times inteiros de primeira linha no Brasil, 400 apartamentos de boa qualidade ou receber R$ 4 milhões por mês se por esse dinheiro a juros em um banco sólido, sem fazer força. Muita grana, nem o time e nem o jogador ou família podem resistir. É o capitalismo mano.

O JOGADOR ESTÚPIDO

Mesmo nas finais do Brasileirão deu para ver que alguns jogadores são estúpidos demais para se conter, assustam pessoas pacíficas e racionais. Deu para ver times disputando um dos  primeiros lugares na tabela, vaga para a Libertadores, pontinhos para não cair para a série B, e lá está o estúpido fazendo faltas violentas e desnecessárias, entrando em toda encrenca que acontece no jogo, provocado a própria expulsão, facilitando a vitória do adversários, colocando seus companheiros em situação difícil, as vezes na roda, levando baile.

Daria até para desconfiar desse tipo de conduta, de ser proposital para favorecer  o adversário, mas percebe-se, pelo menos na maioria das vezes, que é simples estupides, impulso físico e moral. E ainda tem técnicos que dão tapinha nas costas quando esses animais saem de campo.

Em alguns casos, quando o adversário é  atingido e ferido, sai contundido, conforme a dose de violência, a polícia deveria abrir inquérito por lesão corporal, isso é crime de ação pública. E o time adversário ou até o jogador vítima deveriam entrar com ação de indenização contra o time que abriga esse sujeito e ou  até contra ele mesmo. Pelo bem da civilização e do futebol, já chega o que se vê de agressões na sociedade, o gado saindo do armário e espalhando ignorância e ódio. E se tem agressões no campo, como não esperar comportamento violento também as torcidas? A reeducação da sociedade tem que incluir o futebol como exemplo.

BRASILEIRÃO COM PRESENÇA RECORDE DE TORCIDA

Os jogos do Brasileirão tiveram presença media de 26.733 espectadores,  recorde na história do torneio . O Flamengo teve a maior média, pouco mais  de 55 mil por jogo. Contra o Atlético –MG havia mais de 65 mil pessoas no Marcanã. Mas lembremo-nos que em Bragança, a lotação chega quando muito a  14 mil torcedores. Além de maior torcida o Mengo tem também os jogadores de maior renome. E como são fanfarrões, tanto os jogadores como os dirigentes, sempre há muitos torcedores do adversário que comparecem para ver se seu time ganha e assim eles podem tirar uma casquinha dessa gente. Depois dos últimos resultados, esperemos que jogadores e dirigentes do Mengo mudem de conduta.

INACREDITÁVEL: JOGADOR DE BEISEBOL ASSINA CONTRATO DE  US$ 70 MI  POR ANO

Shohey Othani, de origem nipônica,  jogador de beisebol, assinou um contrato de US$ 700 milhões para  jogar por dez anos pelo Los Angeles Dodgers. Gente, são R$ 3,5 bi. O cara vai ganhar por dia, quase um mi de reais, coisa que um classe média alta no Brasil leva a vida inteira para ter na poupança (e acha que é rico e tem pavor do imposto sobre grandes fortunas).

O pior de tudo é que o cara vai jogar beisebol, um esporte extremamente sem graça, sem complexidade, o que a molecada chama no Brasil jogar taco. Mas lá por cima gosto e gosto, o outro esporte preferido, eles chamam de futebol, é uma porção de fortões ficar tromando com outra porções de fortões para levar a bola com a mão até uma linha do lado adversário. Mesmo o basquete virou coisa de grandões, os americanos não gostam de esportes mais complexos, delicados, flexíveis,  onde prevalece a arte em vez da força bruta, do tamanho.

Percival Maricato é advogado.

Percival Maricato

Percival Maricato é sócio do Maricato Advogados e membro da Coordenação do PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais

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