Emprego industrial mostra queda de 1% em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Em junho de 2015, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 1,0%, frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sexta taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 4,1%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou recuo de 1%, no trimestre encerrado em junho de 2015, frente ao patamar assinalado no mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013.

Na comparação trimestre contra o trimestre imediatamente anterior, o índice mostra uma redução de 2,4% no período abril/junho de 2015, registrando assim sua décima taxa negativa seguida neste tipo de confronto e a mais intensa desta sequência, acumulando nesse período perda de 9%.

A avaliação contra iguais períodos do ano anterior mostra que o total do pessoal ocupado assalariado recuou tanto no fechamento do segundo trimestre de 2015 (-5,8%), como no índice acumulado dos seis primeiros meses do ano (-5,2%). O índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 4,6% em junho de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 6,3% em junho de 2015,  quadragésimo quinto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde agosto de 2009 (-6,4%). Segundo os dados divulgados, o contingente de trabalhadores apontou redução nos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-11,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,9%), produtos de metal (-11,8%), máquinas e equipamentos (-8,9%), alimentos e bebidas (-3,0%), vestuário (-6,7%), outros produtos da indústria de transformação (-9,3%), calçados e couro (-7,8%), borracha e plástico (-4,9%), metalurgia básica (-7,3%), papel e gráfica (-4,0%), minerais não-metálicos (-3,1%), produtos têxteis (-3,8%) e indústrias extrativas (-5,3%).

Em bases trimestrais, o pessoal ocupado assalariado na indústria apontou queda de 5,8% no período abril-junho de 2015, décima quinta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, e intensificou o ritmo de queda frente ao resultado do primeiro trimestre do ano (-4,6%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.

Segundo dados do IBGE, a perda de dinamismo no total do emprego industrial entre o primeiro e o segundo trimestre do ano foi acompanhada por quinze dos dezoito setores investigados. As maiores perdas vieram de alimentos e bebidas (de -1,6% para -2,9%), de máquinas e equipamentos (de -5,1% para -7,7%), de meios de transporte (de -8,8% para -10,9%), de vestuário (de -4,3% para -6,5%), de produtos de metal (de -9,3% para -11,2%) e de borracha e plástico (de -0,5% para -2,3%). Em sentido oposto, a atividade de refino de petróleo e produção de álcool (de -6,7% para -5,9%) registrou a única redução na intensidade de queda entre os dois primeiros trimestres de 2015.

Nos seis primeiros meses do ano, o emprego industrial mostrou queda de 5,2%, com taxas negativas nos dezoito setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-9,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,5%), produtos de metal (-10,2%), alimentos e bebidas (-2,2%), máquinas e equipamentos (-6,4%), outros produtos da indústria de transformação (-8,7%), vestuário (-5,4%), calçados e couro (-7,5%), metalurgia básica (-6,5%), papel e gráfica (-3,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,3%), indústrias extrativas (-4,6%) e produtos têxteis (-2,9%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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