Diante do ajuste dos juros, o investimento passou a ter o mesmo rendimento visto antes da mudança das regras, anunciadas pelo BC (Banco Central) no ano passado. Pelas regras do BC, se a taxa básica de juros ultrapassar o patamar de 8,50% ao ano, o rendimento passa a ser de 0,50% ao mês (6,17% ao ano) mais TR (Taxa Referencial). Quando a taxa ficar abaixo ou igual a 8,50%, o rendimento é de 70% da Selic mais a TR.
Diante do atual ciclo de ajustes, o economista-chefe do Santander afirma que a expectativa de que os juros voltem a atingir a casa dos dois dígitos levaram a renda fixa a se tornar novamente atraente. “O momento na margem é mais atraente para renda fixa, muito embora não esteja nem perto do visto anteriormente”, diz.
A Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) realizou simulações de rendimento para uma aplicação financeira de R$ 10 mil, mantida pelo prazo de 12 meses, com a taxa Selic estável em 9% ao ano. Na poupança, o rendimento ficaria em R$ 668. No fundo de investimentos, com taxa de administração de 0,5% ao ano, o rendimento ficaria em R$ 693. Contudo, os rendimentos diminuem conforme as taxas de administração aumentam: no caso da taxa de 1% ao ano, o rendimento ficou em R$ 655. Se a taxa for 2,5% ao ano, o rendimento do fundo ficaria em R$ 541. E na simulação com taxa de administração de 3% ao ano, a remuneração cairia para R$ 503.
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