Jornal GGN – Os preços da área de construção civil atingiram 0,58% no mês de agosto, um salto de 6,73 pontos em relação ao apurado em julho, quando a variação foi de -6,15%. Os dados foram elaborados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em parceria com a Caixa Econômica Federal.
De acordo com a pesquisa, os números registrados em julho refletiram a desoneração da folha de pagamento das empresas de construção civil prevista na lei 12.844, sancionada no último dia 19 de julho.
Com o resultado, o total acumulado no ano ficou negativo em 1,74%, abaixo da variação de 4,38% registrada nos primeiros oito meses de 2012. O resultado dos últimos doze meses ficou em -0,51%, abaixo, portanto, dos -0,30% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2012, o índice foi de 0,79%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, atingiu R$ 840,76 em agosto, sendo R$ 463,03 relativos aos materiais e R$ 377,73 à mão de obra. O valor apurado em julho ficou em R$ 835,95.
Em agosto, a parcela da mão de obra subiu 0,86%, 15,54 pontos percentuais acima de julho, por conta da desoneração apropriada naquele mês. Por outro lado, os materiais registraram uma diferença de 0,23 ponto percentual, indo de 0,12% em julho para 0,35% em agosto. Nos oito primeiros meses do ano, os acumulados são de 2,04% (materiais) e -6% (mão de obra), enquanto, em doze meses, ficaram em 3,06%(materiais) e -4,57% (mão de obra).
A maior variação regional ficou com a região Sul, com um acréscimo de 2,02%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,87% (Norte), 0,33% (Nordeste), 0,23% (Sudeste) e 0,55% (Centro-Oeste).
Com relação aos acumulados, a Região Norte apresentou a menor variação no ano (-3,67%), além de ser a mais baixa nos últimos doze meses (-1,34%).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 841,03 (Norte); R$ 782,93 (Nordeste); R$ 877,30(Sudeste); R$ 866,60 (Sul) e R$ 851,77 (Centro-Oeste).
Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o Paraná registrou a maior alta de agosto, com uma variação mensal de 4,62%, registrou a maior alta de agosto. Amazonas (3,47%) e Mato Grosso do Sul (3,95%) também tiveram variações mensais influenciadas por reajustes salariais.
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