Prévia da inflação sobe 0,21% em outubro, aponta IBGE

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
[email protected]

IPCA-15, no entanto, indica queda nos preços de alimentos e de combustíveis

Foto: Reprodução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,21% em outubro, abaixo do percentual do mês anterior de 0,35%, mas um pouco acima do registro do mesmo período em 2022 de 0,16%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (26). 

Com isso, a chamada “prévia” da inflação oficial soma 3,96% no ano e 5,05% em 12 meses, 0,05% a mais que o registrado nos 12 meses imediatamente anteriores. 

Neste mês, houve queda nos preços de alimentos e combustíveis. Em contrapartida, as passagens aéreas subiram 23,75% e tiveram o maior impacto individual no índice do mês, com 0,16 ponto porcentual no resultado geral.

Quedas

A queda do grupo Alimentação e bebidas de -0,31% foi influenciada pela alimentação no domicílio com -0,52%, que desacelerou ante o mês anterior em -1,25%. 

De acordo com o levantamento destacam-se as quedas do leite longa vida (-6,44%), feijão-carioca (-5,31%), ovo de galinha (-5,04%) e das carnes (-0,44%). No lado das altas, o arroz (3,41%) e as frutas (0,71%) subiram de preço.

Quanto aos combustíveis, com baixa de -0,44%, houve queda na gasolina (-0,56%), no etanol (-0,27%) e no gás veicular (-0,27%), enquanto o óleo diesel (1,55%) subiu. 

Altas

A alta no setor de Transportes vai além das passagens aéreas. O subitem de Transporte por aplicativo ficou em 5,64% e o emplacamento e licença registrou 1,64%. Já o custo médio do táxi também aumentou em 0,31%, com reajuste aplicado em Porto Alegre.

No grupo Habitação com alta de 0,26%, destacam-se os aumentos do gás de botijão em 1,24% e do aluguel residencial em 0,29%. A taxa de água e esgoto de 0,27% subiu por conta do reajuste de 6,75% em Salvador. Por sua vez, a energia elétrica residencial registrou queda de 0,07% em outubro.

No setor de Saúde e cuidados pessoais com índice de 0,28%, o subitem plano de saúde subiu 0,77% em outubro. Os itens de higiene pessoal subiram 0,05%, influenciados pelas altas do perfume de 1,24% e dos produtos para cabelo em 0,45%.

Leia também:

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Quando se analisam os dados que medem a inflação seria importante observar o que leva o comportamento, em cada setor considerado, a apresentar subida ou descida. No caso em particular dos alimentos, a queda pode estar diretamente relacionada à diminuição do ritmo nas atividades. A falta de movimento nos vários segmentos de atividades econômicas vai causando menor procura por tipos de alimentos, que acabam baixando os preços. É preciso equilíbrio na interpretação desses índices, para não agravar os problemas enfrentados na economia. O País precisa crescer melhor. Tem que procurar dar maior robustez ao País. Esse crescimento, que na realidade nada tem acrescentado ao País a não ser poucos pontos ao PIB, é desinteressante e nega dimensão ao Brasil. Além dessa quase estagnação, esse crescimento se apresenta concentrado parecendo asfixiar a economia.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador