O índice nacional de desemprego recuou de 9,3% para 8,7% no terceiro trimestre de 2022, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apenas seis estados tiveram redução da taxa de desocupação em comparação com o mesmo período anterior. Em 21 unidades da federação os índices permaneceram estáveis.
Já na comparação com o terceiro trimestre de 2021, houve queda na taxa de desocupação em todos os estados.
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Desempenhos nos estados
As maiores reduções na taxa de desocupação na comparação com o trimestre anterior foram registradas no Paraná (-0,8%), Minas Gerais (-0,9%), Maranhão (-1,1%), Acre (-1,8%), Ceará (-1,8%) e Rondônia (-1,9%).
Já o número de pessoas desempregadas aumentaram na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. Nos outros estados, o índice permaneceu estável.
Informalidade
A taxa de trabalho informal, sobre os trabalhadores que atuam sem carteira assinada ou CNPJ, foi de 39,4% no terceiro trimestre.
Os maiores índices são registrados no Pará, Maranhão e Amazonas, em que o maior número de ocupados está, justamente, na informalidade.
Desemprego entre mulheres, negros e jovens
Segundo o levantamento, a falta de trabalho atinge mais as mulheres, negros e jovens entre 14 a 24 anos.
Hoje, 11% das mulheres estão buscando um trabalho, já entre os homens este percentual é de 6,9%.
Entre pretos e pardos o índice de desocupados é de 11,1%, enquanto a média nacional é de 8,7%.
As taxas mais elevadas de desocupação são entre os jovens de 18 a 24 anos, que chega a 18%, e de 14 a 17 anos, que somam 31,7%.
Com isso, atualmente são 9,5 milhões de desempregados no país. Esta é a menor taxa desde dezembro de 2015.
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Extração de mais-valia absoluta e de mais-valia relativa das costas dos trabalhadores.