A Suprema Corte dos EUA e o direito de opinião

Os juízes da Suprema Corte dos EUA, em sua maioria nomeados por presidentes conservadores, decidiu que não deve existir limites no financiamento de campanhas políticas por pessoas jurídicas ou físicas. Como fundamento, alegou-se que limitar as doações seria cercear o direito de opinião.

Até que nosso STF não está se saindo tão mal na medida em que está decidindo no sentido contrário, e indo mais longe, vetando o financiamento de campanhas por empresas.

Deve ter havido muita ginástica, muita engenharia conceitual, para os magistrados americanos explicarem mais detalhadamente sua decisão. Afinal, os bilionários poderão dar alguns milhões de dólares a um candidato que os agrade enquanto reunidos, alguns milhares de pobres não poderão dar um único milhão a um outro concorrente. Haverá um abismo abissal entre as possibilidades de um ou outro. Ou seja, todos os cidadãos poderão “manifestar opinião”, mas alguns manifestarão tanto como milhares de outros. É mais um passo no aperfeiçoamento da democracia acima do Rio Grande.

 

Redação

45 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Não há ginstica alguma. O

    Não há ginstica alguma. O conceito da democracia americana é outro, não é para fabricar pobres que são presas faceis do populismo, parte do principio que a riqueza é virtuosa, não a pobreza, quem tem dinheiro tem maior capacidade de discernimento para apoiar candidatos melhores, então se esse rico quer doar para politicos supõe-se que ele sabe escolher quem está apoiando. O imaginario americano sempre valorizou o sucesso empresarial, se um cidadão teve sucesso pressupõe-se que ele é inteligente e tem conhecimentos, o sistema permite a ele que favoreca com doações o canddiato que ele julgue melhor.

    Com variações importantes através das épocas, há sempre evoluções e mutações a cada década, no geral os EUA preferem a riqueza do que a pobreza. O sistema deve ter seu valor porque lá existem hoje 40 milhões de estrangeiros que imigrama para os EUA para lá ganhar a vida,  inclusive 2 milhões de brasileiros.

    1. “quem tem dinheiro tem maior

      “quem tem dinheiro tem maior capacidade de discernimento para apoiar candidatos melhores”

       

      Melhores para o interesse de quem?

      Para o interesse do  povo é que não é.

      Mas democracia não significa “governo do povo”?

      O Motta Araújo faz um malabarismo incrível de retórica para defender um sistema que, na essência, é a própria negação da nemocracia.

      1. Quando o conceito de

        Quando o conceito de democracia foi inventado NÃO era para todo o povo votar, nem na Grecia, nem na Inglaterra,

        havia criterios varios, analfabeto votar é coisa novissima, criação nossa,  um adolescente de dezzessis anos votar

        não é em beneficio dele e sim dos demagogos que vão se servir do voto dele porque jamais será um voto conciente.

        No Imperio e na Primeira Republica brasileira, em linha com o resto do mundo, o voto era qualificado por instrução, renda e propriedade. Voto de mendigo é dos tempos de populismo, depois não se queixem do Congresso que temos.

    2. a riqueza é virtuosa:

      “quem tem dinheiro tem maior capacidade de discernimento para apoiar candidatos melhores.”

      Puta merda, cara, vá para o século XIX.

       

    3. Financiamento de eleições

      Concordo plenamente. O discernimento é diretamente proporcional à conta bancária. Ao longo da vida o cidadão previdente vai acumulando dinheiro e discernimento. O pobre desprovido de recursos materiais é por definição um “sem dircernimento”.

      “Um homem, um voto” dizem os ingênuos cultores da democracia de massas. Isso é uma falácia pois significa dizer que o voto de um mendigo vale tanto quanto o voto de um grande empreendedor e banqueiro como Daniel Dantas. Ora, Daniel Dantas, utilizando-se de toda a inteligência que Deus lhe deu, soube acumular dinheiro e dircernimento ao longo de uma vida plena de realizações enquanto o mendigo, cultor do ócio, apenas se dava ao trabalho de recolher as moedas jogadas no seu chapéu.

      É justo assim que Daniel Dantas possa utilizar os recursos de que dispõe para influenciar o processo democrático. Quanto ao mendigo e aqueles que o defendem devem se dar por contente por ter o direito ao voto. Alvíssaras!

    4. A culpa é da vítima.

      Tem razão. Devem ter sido os pobres que sustentaram Bush Jr. De novo, devem ter sido os pobres que causaram o crash de 2008.

      Ou serão pobres economistas, pobres empresários?

      Os ricos de lá só fizeram escolhas acertadas, pena que o mundo e os pobres não entenderam…

      Não ficaria melhor dizer assim:

      “Olha, o sistema dos EEUU privilegia a noção de quem tem dinheiro deve escolher o destino de quem não tem, e que esta lógica garante o aprofundamento da concentração de riqueza nas mãos de quem já tem muito, e que o sistema de lá só funciona (de certa forma) porque o resto do país consegue viver do que os EEUU parasitaram do resto do mundo, seja pela “diplomacia”, seja na ponta do fuzil”.

      Como é que um cara vem aqui defender um troços destes? Admito, é preciso muita coragem e pouco bom senso.

    5. O princípio por trás da

      O princípio por trás da decisão do STF brasileiro é o seguinte: eu proíbo qualquer tipo de financiamento privado de campanha; o caixa dois permanece, porque é impossível financiar campanhas caras como as nossas somente com recursos públicos; as denúncias chovem contra partidos e políticos eleitos e não eleitos; partidos e políticos são obrigados a contratar advogados para os defender; advogados entram em contato com assessores dos juízes e pagam por fora para adquirir benefícios em sentenças judiciais; as corrupção se aprofunda e se avoluma na política, porém, agora, a classe jurídica sai ganhando uma fatia a mais do bolo. Simples assim, é só pensar de modo racional. Não existe nenhum interesse moralizador na postura do STF.

      Quanto aos Estados Unidos, lá, a decisão da Suprema Corte não tem nada a ver com uma cultura de valorização do sucesso, mas sim com uma cultura de valorização do mercado. Lá, econômica, política e culturalmente o mercado sempre foi maior que o Estado, aliás, melhor dizendo, lá o Estado não se diferencia do mercado, é um braço deste e como tal se comporta. O Estado americano é o exemplo mais cabal daquilo que Marx chamava de “balcão de negócios da burguesia”. O sucesso é uma ideologia que holiúdi exporta para consumo dos neobobos deslumbrados.

    1. Vivendo e aprendendo

      Durantre muito tempo viveu-se a ilusão de que os EEUU eram uma democracia perfeita a ser imitada. Isso se dava porque, com todas as suas falhas, os EEUU eram uma das poucas democracia da América e do mundo.

      A partir do momento em que a América passa a viver o modelo democrático, as práticas de cada país podem ser comparadas e falhas antes inotadas passam a ser percebidas.

      Hoje, os EEUU não são mais um exemplo de nada a ser seguido nessa área.

      É muito interessante a parte do livro “A Consciência de um Liberal” de Paul Krugman onde ele descreve os mecanismos utilizados para dificultar o voto dos pobres, eleitores majoritários dos democratas. Ao se inscreverem para votar o eleitor apresenta nome e endereço. A partir deles se estabelece uma lista de lugares que receberam batidas da polícia à procura de pessoas com problemas com a justiça e imigrantes ilegais. Assim, pobres, pretos, hispânicos e outros imigrantes, ainda que habilitados a votar, evitam se inscrever para não prejudicar um parente ou um vizinho. Como esses eleitores votam majoritariamente no Partido Democrata, ao dificultar seu voto, os republicanos acabam levando vantagem nesses distritos.

      Deixei de ser um defensor do voto facultativo após ler esse livro, afinal, ainda há uma turma que acredita que é bom para o EEUU é bom para o Brasil.

      1. Os Estados Unidos não são

        Os Estados Unidos não são exemplo para ninguem porque o pais foi construido a partir de certos principios que não são assimilaveis por outros povos. É um erro dos americanos quererem transplantar seu sistema para outros lugares, nunca funcionou e erro maior é outros paises querem copiar instituições ameicanas. Não se trata de ser melhor ou pior, lá eles são assim pela propria formação do Pais, a partir dos colonos e não do Estado, o Estado veio depois do povo, no Brasil o Estado nasceu antes do povo, a relação é outra, aqui se dá uma importancia ao governo que lá não existe.

        O sistema eleitoral deles só serve para eles, é antiquado e até primitivo mas eles não pretendem mudar, o nosso é avançadissimo e elege o Tiririca, agora com voto digital será o mais avançado do mundo mas nossas escolas produzem analfabetos com diploma e mais da metade do Pais não tem esgoto, as praias são poluidas e as estradas são perigosas.

        Cada um procura o atraso que lhe convem, qual a vantagem de gente ignorante votar? Vão eleger quem?

        É interessante como o populismo adora a extensão do voto ao maximo, quanto mais analfabetos votarem , menores de 16 anos votarem, mais trastes se elegem, o que ganha o Pais com isso?

        1. Uncle Sam.

          Grande André,

          você fez-me lembrar titio. Na época do Império ele baixou uma lei onde só alfabetizados com renda maior que 200 mil réis podiam votar, para ser votado a renda mínima era de 400 mil réis.

          Bons tempos. A Replública degenerou este país.

          Você conheceu titio? 

          1. Meu caro, só se for o

            Meu caro, só se for o Conselheiro Saraiva, digno personagem da politica do Imperio.

            Esta é uma discussão de filosofia politica, há infinitos modelos de democracia, não há um só virtuoso e outro maligno.

            Eu acredito em um sistema e respeito quem pensa o contrario.

            1.Não acredito como virtuoso o voto de pessoas absolutamente ignorantes, analfabetos e adolescentes. São votos

            manobraveis por pastores, animadores de auditorio, radialistas, chefes de favela, palanqueiros vulgares que prometem o ceu e entregam o inferno. Não vejo vantagens para a democracia em agregar esses votos que se vendem por um boné.

            2.Acredito no voto universal com um sistema eleitoral mais logico que o nosso, com no maximo 5 partidos e voto distrital misto e com partidos que fiquem co-responsaveis por seus candidatos e acho importantissimo os partidos DEIXAREM DE TER DONOS, a Executiva Nacional e as Eexecutivas Estaduais precisam ser renovadas a cada quatro anos, tem presidentes de partidos que ficam 20 anos e passam o cargo para o filho, como se fosse uma empresa.

            É primario alguem achar que é dono da verdade em  modelos de democracia. Cada um tem o seu e todos tem virtudes e defeitos. Sem essa de querer vir aqui dar lição de democracia, dispenso.

          2. Japão
            Talvez como a exceção que confirma a regra, o transplante da democracia pelos Estados Unidos funcionou no Japão.

            Não que eu discorde de você, acredito honestamente que democracia deve ser conquistada ao invés de concedida ou, pior, imposta. Mas não vou entrar em detalhes para não mexer no vespeiro.

          3. O comediante.

            Só pode ser para que rolemos de rir.

            Todos nós já sabemos da inclinação autoritária do humor, mas isto é exagero.

            Afinal de contas, qual é a diferença entre a representação de interesses de quem tem 16 anos, ou de quem quer ganhar uma cisterna para ter água na seca, de um empresário que deseja subvenção para seu negócio, ou de um idiota classe média que pretende que as isenções e abatimentos do IRPF continuem a patrocinar o desmonte da saúde pública em benefício de suas ilusões de exccusividade com planos de saúde e colégios particulares?

            Nenhuma, são interesses, que dependendo do ponto de vista (político) de quem olha, são mais ou menos legítimos.

            Até parece que alguém vota em valores abstratos, sem considerar a perspectiva mais próxima da realidade que deseje. E que esta realidade, por óbvio, é heterogênea, e que a coesão maior ou menor, ou o ruído destes conflitos, seja o alimento da Democracia..

            O cara é um piadista.

            O país teve 40 anos de voto censitário (1889 até 1930), mais outros tantos anos de restrição de voto de mulheres (até 1934) mais tempo de restrição aos analfabetos, e uma ditadura de 8 anos (37-45) outra de 21 anos(64-85), e consequentemente, pouquíssimos anos de experiência se sufrágio universal, e ele diz que a causa de nosso atraso é a expansão do voto popular, sendo que o país saltou (como bem disse o Lula) de 500 bilhões de PIB para 2.1 trilhão em dez anos, criou milhões de empregos, começou a dar uma renda digna a milhões de brasileiros, triplicou o valor do salário mínimo, e começou a expandir (pela primeira vez) o ensino a todo país, desde a Universidade até o ensino fundamental e básico, e o problema é o voto popular?

            Bem, problema para quem?

            Filosofia política, só se for para rir…

        2. Esse Araújo é de

          Esse Araújo é de lascar!

          Começa até bem, com uma observação histórica correta sobre a diferente formação dos países…

          Mas kgou na saída, com essa “brilhante” opinião, modelo KKKlan, sobre o voto da ralé. 

          Continua a lesma lerda…

          1. O Araújo não tá de todo

            O Araújo não tá de todo errado, ele tem lá suas razões.  No Rio é comum menores eleitores funkeiros votarem em donos de cia de som, já elegeram vários, e o que essa gente trouxe de bom para os favelados funkeiros?  Drogas, prostituição e toda sorte de “lazer” dentro e ao redor dos lugares onde são promovidos os tais bailes, agenciados por esses predadores culturais.  Não vou nem entrar no mérito dos tais pastores, mercadores que são da fé alheia.

             

          2. Então tá.
            Fecha o barraco e

            Então tá.

            Fecha o barraco e voltemos aos “bons tempos” dos faraós.

            Ou terias sugestão melhor?

          3. Sei não…

            Será que o Motta Araujo não seria pai ou irmão do André Araujo?

            Não duvido de nada. Mas cá pra nós, se não são parentes com certeza são muuuuito amigos. 

        3. Quer dizer que nos Estados

          Quer dizer que nos Estados Unidas nao tem analfabetos? Qual a diferenca do Tiririca para o Exterminador do Futuro, ou o Bush, ou o Reagan? O processo naos foi o mesmo? Celebridade indo para a politica. Andre, vc estah certo em muitas colocacoes, e nos alertou para algo que nao sabiamos, que o Brasil tem problemas. Com certeza voce eh um dos mais valiosos ativos do Blog, afinal, descobriu que boa parcela da populacao nao tem esgoto. Cada um defende o indenfensavel que lhe convem, neh messss?

  2. A influência do dinheiro
    A influência do dinheiro sempre será proporcional ao nível de ignorância geral da população em que se aplica.

    Não considero isso tão absurdo. Tem coisas piores…

  3. 03/04/2014
     às 5:05Suprema

    03/04/2014

     às 5:05

    Suprema Corte faz o contrário do STF no Brasil e acaba com restrições a doadores de campanha. Adivinhem que país vai se dar melhor!

    Sim, leitores, claro, claro! Eu estou preparado para a possibilidade de o mundo estar errado e de o Brasil estar certo. Mais do que isso: condescendo com a possibilidade, teórica ao menos, de a Suprema Corte Americana ser idiota e não alcançar as altitudes do pensamento de um Roberto Barroso, de um Ricardo Lewandowski, de um Dias Toffoli, de um Luiz Fux, de um Marco Aurélio ou de um Joaquim Barbosa no que concerne ao financiamento de campanha.

    A que me refiro? No mesmo dia em que se formou a maioria no STF contra a contribuição de empresas a campanhas eleitorais — muito provavelmente, os partidos vão enfiar a mão no nosso bolso —, a corte americana caminhou no sentido contrário e derrubou os limites que havia para a contribuição individual a campanhas nos EUA, segundo informa Adam Liptak, no New York Times.

    Foram estabelecidos em 1976 um limite de contribuição individual de US$ 46,8 mil a cada dois anos a todos os candidatos federais e outro de US$ 74,6 mil a comitês de partidos. O limite para um indivíduo doar para um candidato em particular segue sendo de US$ 2,6 mil.

    Por cinco a quatro, a corte decidiu que aquelas restrições violam a poderosa e gloriosa “Primeira Emenda” que estabelece que o Congresso fica proibido de criar leis que:
    – definam uma religião oficial ou impeçam o livre exercício da crença religiosa;
    – limitem o direito à liberdade de expressão ou de imprensa;
    – limitem o direito à livre associação pacífica dos cidadãos;
    – limitem o direito de o cidadão apresentar petições ao governo se considerar seus direitos agravados.

    Ela certamente foi recitada aos ouvidos dos legisladores do país pelos anjos, enquanto o diabo ficou pedindo aos gênios brasileiros que criassem dificuldades para vender facilidades. John Roberts, presidente da Corte Suprema, disse uma coisa linda, que Roberto Barroso, o pai intelectual da ideia de se proibirem doações no Brasil, não vai entender nem em três séculos. Disse Roberts: “Se a Primeira Emenda protege a queima de bandeiras, protestos em funerais e desfiles nazistas, apesar da profunda ofensa que essas coisas possam causar, ela certamente protege a adesão a campanhas políticas, apesar da oposição popular”.

    Barack Obama, suas ONGs amestradas e as organizações politicamente corretas que pululam em torno do Partido Democrata queriam manter as restrições porque consideram que a medida vai ajudar o Partido Republicano.

    Atenção! A legislação americana proíbe que empresas doem para partidos, mas permite que o façam para comitês independentes, que, por sua vez, financiam campanhas dos partidos. Um exemplo: as propagandas nas TVs —  não há o lixo do horário eleitoral gratuito nos EUA — costumam ser pagas por esses comitês. Agora resta a Luiz Fux, o relator, tentar provar que os EUA não são uma democracia.

    Relator da matéria no STF, Fux demonizou as empresas como fontes da corrupção na política e defendeu limites severos mesmo para as doações individuais. Vocês sabem, não é, brasileiros? O que é bom para os EUA certamente não é bom para o Brasil. Lá, com liberdade, os recursos de campanha serão declarados. Por aqui, com o moralismo dos nossos gênios, teremos o paraíso do caixa dois e dos picaretas.

    Parafraseando John Roberts, no Brasil, o Supremo decidiu que é permitido, em nome da liberdade de expressão, fazer marcha em favor das drogas, cujo consumo é crime. Mas as empresas não poderão fazer doações para partidos.

    Por isso eles são os EUA e têm Roberts. E nós somos o Brasil e temos Roberto Barroso. Eu trocaria o Roberto que temos pelos Roberts que eles têm. Mas acho que não aceitariam porque se acostumaram a ser um país livre. E nós estamos nos acostumando com os bocós arrogantes.

    Por Reinaldo Azevedo

    Ponto.

    1. Neonazista no GGN?

      Nassif, remova o texto imediatamente. É encher a bola “daquele que não deve ser nomeado”.

      Neonazismo não deve ser reproduzido ou divulgado aqui e em nenhum blog verdadeiramente democrático.

  4. Falta de informacao

    Ha tempos venho percebido uma queda de qualidade aqui no Blog do Nassif. O Nassif continua um genio no que escreve, mas quem seleciona os textos destacados nao tem feito um escrutinio cuidadoso. Muito texto com informacoes incorretas, ou simplesmente argumentacao falha tem sido destacado.

    No caso, o comentario do Percival e’ completamente desinformado. A Suprema Corte cortou o limite ‘a contribuicao individual TOTAL, que antes era de pouco mais de 100 mil dolares. Mas o limite de contribuicao para UM candidato continua valendo e e’ de $2,600. Ou seja, nao e’ verdade que alguem pode dar milhoes para um candidato.

    Acontece que quem e’ rico quer fazer como no Brasil e contribuir com o maximo de candidatos possiveis, para sempre ter um “amigo” eleito. Essa e’ a critica que muita gente esta fazendo da decisao, que vai aumentar a facilidade de quem tem dinheiro influenciar o poder. Mas nao que se podera desequilibrar a eleicao em favor de um candidato, ja que este limite continua valendo. Ninguem podera resolver “doar milhoes a um candidato”.

    Quanto a doacoes de empresas, elas continuam proibidas como sempre foram. Existe uma brecha infeliz, que sao os comites independentes. Desde que nao sejam coordenados com a campanha de um candidato, empresas podem doar a um comite independente e este comite pode fazer a campanha que quiser – inclusive apoiar um candidato. Esta e’ uma situacao lamentavel, mas que nao tem qualquer relacao com a decisao de ontem.

     

    1. Sim Luis, seu comentário é

      Sim Luis, seu comentário é pertinente e agrega informação ao texto, que está “resumido demais”…

      Mas a essência é a mesma. O CAPITAL graúdo aumentou seu poder de influência sim, e este aumento não me parece ter tantos limites assim. Infelizmente…

  5. Democracia americana

    Nem sempre o remédio que um toma surte efeito em outro paciente. A democracia americana é mais sólida do que a nossa. Existem outros sistemas de controle que nem de longe percebemos. As mídias americanas não são a oposição maquiada como a nossa. Não temos que tomar as atitudes de lá como a mais fragorosa verdade absoluta haja visto a crise que a economia americana enfiou o mundo todo a partir de 2008.

    1. Democracia Americana

      Depois da fraude na eleição de Bush filho, vimos que a DEMOcracia americana é uma farsa. O voto distrital abusa de manobras para transformar o voto em um curral eleitoral com redutos predominantemente Republicanos ou Democratas.

      Pior ainda fazem vários entraves para o eleitores desitirem de votar. Pesquise e descubrirá a enorme farsa que é a DEMOcracia americana que neste momento vos vigia na Internet.

  6. A Democracia Americana que ja

    A Democracia Americana que ja estava moribunda, ontem recebeu o tiro de misericordia.

    O dia 3 de Abril de 2014, sera lembrado como o dia em que os EUA deixaram de ser uma Democracia, para se tornar um agregado de Feudos, cada um comandado por um grupo plutocrata. De agora em diante todo bilionario Americano esta autorizado a ter um presidente / senador / congressman para chamar de seu.

    Eh incrivel como o dinheiro tem o poder corromper o sistema e provocar esse tipo de regressao. A poucos anos atras, assisti a uma entrevista onde um desses expeculadores de Wall Strees dizia simplesmene que no dia em que a democracia confitasse com o capitalismo, essa seria sumariamente descartada. Hoje, eh isso o que estamos vendo. Com esse voto, a superma corte Americana sinaliza que a participacao popular nao eh mais bem vinda nos EUA e que doravante serao os donos do capital que dirao quem exercera que cargo na arena politica.

    Que tristeza, tanta luta pela Democracia, para morrer na praia.

    E o pior eh que essa praga ja ja vai chegar por aqui.

  7. de boa família

    “um boné para a ralé”.

    Aos ricaços basta um jatinho, para a granfinagem um rolex.

    Para o idólatra dos EUA,  só manga bourbon.

    ***

     

    PS: Parece que tem troll bagunçando o coreto. O bicho fica trocando de IP, conforme confissão de um mequetrefe lá no blog do Sírio Possente.

  8. Dizer que a proibição vai

    Dizer que a proibição vai aumentar o caixa 2 é o mesmo que dizer que sinal de trânsito é desnecessário (já que acidentes ocorrem do mesmo jeito).

    1. Muto bem comparado

      Muito boa a comparação, Felipe.

      A mídia PiG vinha tentando bombardear essa posição excelende no NOSSO STF (agora sim, em maiúsculas).

       

      Agora, a reportagem está mal escrita e, principalmente, confusa. O passo para aperfeiçoamento da democracia foi dado aqui no Brasil, portanto abaixo do Rio Grande. Peço corrigir, Nassif.

       

  9. A máxima americana é “um

    A máxima americana é “um dólar, um voto”. Não é por menos que eles são isso que eles viraram.

    1. A máxima brasileira é “uma

      A máxima brasileira é “uma bolsa familia,e cinco votos”. Não é por menos que nós somos isso que nós viramos.

      telhado de video “owna”.

      1. Pô mas ele tambem disse:

        Pô mas ele tambem disse: Brasileiro sofre de complexo de vira latas (como tal pois acho que você nasceu no Brasil)

        Um dolar um voto escancara como voce pensa. Igual ao MA aqui “quem tem dinheiro tem maior capacidade de discernimento para apoiar candidatos melhores”-Motta Araujo jornal ggn em 22/04/2014

        Fim. Parametros para que não leia mais, nunca mais qualquer comentarios seus. É sempre o mesmo CD gasto. É perda de tempo

         

    2. Não, a máxima é que o MEU

      Não, a máxima é que o MEU DINHEIRO vá para o MEU PARTIDO, se assim for a minha escolha. E não que o dinheiro dos impostos pagos por mim vá financiar partidos com idéias que eu rejeite. 

      E, bom, no dia em que petistas entenderem a Primeira Emenda, deixarão de ser petistas.

  10. “quem tem dinheiro tem maior

    “quem tem dinheiro tem maior capacidade de discernimento para apoiar candidatos melhores”-Motta Araujo jornal ggn em 22/04/2014

    Mesmo diante da advertencia de que texto sem contexto é pretexto. (no todo ele defende a democracia americana) é sim uma oportunidade para dividir a partir de agora caracterizar quem é esse comentarista. É sim são textos que nos leva a Eureka! .Como é possivel alguem dizer esse pragmatismo insensato, esse desnudar de uma mentalidade irreconciliavel com a democraia brasileira? Um autentico complexo de vira latas conforme o pobre Nelson Rodirigues.

    Será que o povo americano, aqueles por exemplo dos protestos wall street contra os 1%  mais ricos eram maniacos.

    Talvez como pretexto para que sintetize esse texto. “Só rico apoia bons politicos” ou “o rico comentarista MA”

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador