Os casos de coronavírus importados da China superaram as transmissões domésticas pelo quinto dia consecutivo, enquanto os viajantes infectados passavam pelos principais centros de transporte em Pequim, Xangai e nas cidades do sul de Guangzhou e Shenzhen.
A China continental teve 13 novas infecções na terça-feira, informou a Comissão Nacional de Saúde, ante 21 no dia anterior. Uma dúzia dos novos casos envolveu chegadas infectadas do exterior.
Em contraste com a onda de casos importados, a China continental teve apenas uma transmissão doméstica na terça-feira em Wuhan, capital da província central de Hubei, onde a doença semelhante à gripe surgiu no final do ano passado.
A capital, Pequim, respondeu por três dos novos casos importados, abaixo dos nove do dia anterior, enquanto o centro comercial de Xangai tinha três, correspondendo ao número do dia anterior.
Ao meio-dia de quarta-feira, Pequim registrou mais 11 casos importados, a maioria envolvendo viajantes da Espanha e da Grã-Bretanha, e um do Brasil.
Os casos importados na província de Guangdong, no sul, subiram para cinco das três na terça-feira, envolvendo chegadas da Grã-Bretanha, Holanda e Tailândia. Uma infecção surgiu no sudoeste de Sichuan pela primeira vez.
O número de casos importados na China continental era de 155 na terça-feira, 12 a mais do que no dia anterior. Isso eleva o total de infecções na China continental para 80.894, informou a autoridade de saúde em comunicado nesta quarta-feira.
Embora os casos importados estejam aumentando, o risco de transmissão local permanece, com alguns pacientes apresentando poucos sintomas e viajando sem serem detectados por dias.
Um policial de 30 anos da província central de Henan voltou a Pequim este mês após uma viagem de uma semana à Itália e depois pegou um trem para a capital da província de Zhengzhou.
Ele não foi diagnosticado até 11 de março, depois de vários dias no trabalho. Pelo menos 11 cidades na China localizaram locais expostos a ele durante sua jornada.
Até o final de terça-feira, o número de mortos na China continental pelo vírus era de 3.237, 11 a mais do que no dia anterior.
Hubei registrou 11 novas mortes, com Wuhan, o epicentro do surto, respondendo por 10.
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Há que considerar que o caso da China não será repetido, pois conta com variáveis político-sócio-culturais de regime ditatorial, com sociedade majoritariamente submissa ao ponto de parar completamente uma área com população imensa e com mobilização intensa e rígida do estado. A questão de fundo é que o vírus está ai (e ali), não há vacina e assepsia para ele. Não podem voltar à atividade, pois começaria tudo de novo. A China para já serve de case e possivelmente irá ter papel econômico direto no combate já que os testes e kits produzidos e agora não mais utilizados em larga quantidade poderão ser passados ao resto do mundo. Mas economicamente a afetação continua, pois não podem retornar, para já às atividades. Não podemos nos esquecer que parte do “controle” é que a população está em casa e possivelmente, muitos deles infectados.
Prezado Nassif e guerreiros associados,
Segue um vídeo disponibilizado ontem pela USP (Instituto de Estudos Avançados)
Está em português (Ufa!) mas o som está um pouco baixo. Está aqui, uma parte da nata.
São apenas 40 minutos e pode informar jornalistas, pessoal da saúde, e ansiosos como eu.
A primeira reação frente a mudanças bruscas da realidade é negá-la. É um fenômeno social, psicológico.
Há um debate sobre o clima (quente frio) que ainda não está claro. Teremos um outono e inverno pela frente.
Grato pela atenção!
Semana passada saiu matéria no site Visão (Portugal) onde Miguel Bastos Araújo, especialista em alterações climáticas, fez uma simulação para perceber como se propagará o Covid-19 mês a mês, segundo o clima. Há na matéria um mapa com gif animado e link para o seu site, onde analisa melhor suas projeções.
https://visao.sapo.pt/visaosaude/2020-03-13-investigador-portugues-calculou-a-propagacao-do-coronavirus-de-acordo-com-o-clima/
Prezado Nassif e guerreiros associados,
https://www.youtube.com/watch?v=Vs69RJBFXeg
Segue um vídeo disponibilizado ontem pela USP (Instituto de Estudos Avançados)
Está em português (Ufa!) mas o som está um pouco baixo. Está aqui, uma parte da nata.
São apenas 40 minutos e pode informar jornalistas, pessoal da saúde, e ansiosos como eu.
A primeira reação frente a mudanças bruscas da realidade é negá-la. É um fenômeno social, psicológico.
Há um debate sobre o clima (quente frio) que ainda não está claro. Teremos um outono e inverno pela frente.
Grato pela atenção!