Tentando escapar para a Argentina, o influenciador bolsonarista Allan Frutuozo da Silva foi preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (26), no Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro.
Allan é investigado por participar, divulgar e incentivar o ataque ao principal prédio da PF naquele dia, quando golpistas tentaram libertar um indígena detido.
O episódio antecedeu os ataques aos edifícios dos Três Poderes no fatídico 8 de janeiro, quando uma desastrada e violenta tentativa de destituição do presidente eleito foi colocada adiante.
Antes, em 12 de dezembro de 2022, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília. Durante os atos de vandalismo, ninguém foi preso.
Mesmo detido no Galeão, o influenciador manteve seu perfil atualizado sobre o que estava ocorrendo. “O ministro Alexandre de Moraes decidirá dentre os próximos minutos se dará prosseguimento na minha prisão política”, escreveu.
“Eu não tenho foro privilegiado, mas estou sendo preso pelo STF por ser antidemocrático”, declarou o influenciador alvo de um mandado de prisão por ameaça e associação criminosa.
Ataque violento
Os integrantes do grupo que atacou a sede da PF em dezembro de 2022 agiram à noite e danificaram dezenas de carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação.Três, inclusive, chegaram a ser incendiados.
Fardados com camisas da seleção brasileira, atearam fogo em um ônibus com o motorista dentro, que conseguiu escapar antes do veículo ser consumido pelo fogo. Outros quatro ônibus também foram incendiados.
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Um criminoso comum alegando ser um “preso político”, é mole?!