Em resposta à ação popular apresentada pelo advogado Charlles Capella de Abreu, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) suspendeu, nesta segunda-feira (5), a compra de 98 blindados italianos pelo Exército no valor de quase R$ 5 bilhões, que seria feita a menos de um mês do fim do mandado do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O desembargador Wilson Alves de Souza, que assina a decisão, afirma que a decisão foi baseada na evidente falta de razoabilidade, desvio de finalidade, ilegalidade e até mesmo de elementar bom senso. “Outra classificação não há quando ao mesmo tempo em que se faz cortes de verbas da educação e da saúde por falta de dinheiro, se pretende comprar armas em tempos de paz.”
O Exército decidiu comprar, na semana passada, 98 veículos do modelo Centauro II, da marca italiana Iveco-Oto-Melara. Para tanto, a aquisição custaria aos cofres públicos 900 milhões de euros, o equivalente a R$ 4,982 bilhões na cotação de hoje.
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“…, quando se FAZEM cortes de verbas…”
Que tal um teto de gastos específico para as Fofas Mamadas?? Vai liberar recursos orçamentários para muitos outros programas mais importantes! 😉
(Claro, em um país sério, com Forças Armadas republicanas e legalistas e ciosas de sua razão de existir – a defesa do Estado contra ameaças externas – tal seria uma piada de mal gosto. Contudo, não aqui, em que milicos mamateiros ficam ameaçando a sociedade civil com golpes de Estado. Para esses, até um teto de gastos já é benesse excessiva, pois deveriam estar condenados e presos por conspiração contra o povo que lhe paga os salários)
Peraí, falou-se algo na compra dos Gripens? Para citar apenas este caso, são inúmeros.