O ex-ministro e ex-secretário Anderson Torres teve seu pedido de revogação de prisão preventiva negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Torres é um dos investigados em inquérito que apura a responsabilidade de autoridades nos atos cometidos em Brasília em 08 de janeiro deste ano.
A alegação da defesa do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal era de que o avanço das investigações tornava a manutenção da medida não mais necessária, já que 263 dos 2151 presos pelos atos de vandalismo seguem detidos.
No caso de Torres, a defesa afirma que ele é único que não ocupa mais cargo na administração do DF e, portanto, não teria condição de interferir nas investigações.
Porém, Moraes considerou a manutenção da detenção do ex-ministro do governo Bolsonaro necessária para a investigação, uma vez que diversos depoimentos apontam para a participação de Torres na preparação de uma suposta “minuta golpista” e em uma “operação golpista” da Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições do ano passado.
Além disso, o ministro do STF ressaltou que Anderson Torres só permitiu o acesso das investigações a seu email e seu telefone celular 100 dias depois dos atos, evitando a verificação das mensagens trocadas antes, durante e depois das invasões.
Leia abaixo a íntegra da decisão do ministro Alexandre de Moraes.
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