Anderson Torres tem pedido de liberdade negado

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Prisão preventiva é "necessária e adequada" na atual fase da investigação, segundo decisão do ministro Alexandre de Moraes

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-ministro e ex-secretário Anderson Torres teve seu pedido de revogação de prisão preventiva negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Torres é um dos investigados em inquérito que apura a responsabilidade de autoridades nos atos cometidos em Brasília em 08 de janeiro deste ano.

A alegação da defesa do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal era de que o avanço das investigações tornava a manutenção da medida não mais necessária, já que 263 dos 2151 presos pelos atos de vandalismo seguem detidos.

No caso de Torres, a defesa afirma que ele é único que não ocupa mais cargo na administração do DF e, portanto, não teria condição de interferir nas investigações.

Porém, Moraes considerou a manutenção da detenção do ex-ministro do governo Bolsonaro necessária para a investigação, uma vez que diversos depoimentos apontam para a participação de Torres na preparação de uma suposta “minuta golpista” e em uma “operação golpista” da Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições do ano passado.

Além disso, o ministro do STF ressaltou que Anderson Torres só permitiu o acesso das investigações a seu email e seu telefone celular 100 dias depois dos atos, evitando a verificação das mensagens trocadas antes, durante e depois das invasões.

Leia abaixo a íntegra da decisão do ministro Alexandre de Moraes.

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Tatiane Correia

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