Mauro Cid, o braço-direito de Bolsonaro, depõe hoje à PF

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Depoimento faz parte do inquérito que apura um suposto esquema de fraude de cartões de vacina contra a Covid-19

Mauro Cid e Jair Bolsonaro. | Foto: Alan Santos/ PR

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), prestará depoimento à Polícia Federal (PF), na tarde desta quinta-feira (18). 

A oitiva agendada para às 14h30, faz parte do inquérito que apura um suposto esquema de fraude de cartões de vacina contra a Covid-19.

Cid está preso desde o dia 3 de maio no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, após operação da PF que também fez buscas na residência de Bolsonaro.

A suposta fraude

Segundo a investigação, no final de dezembro, foi inserido no sistema do Ministério da Saúde a informação falsa de que Bolsonaro e sua filha Laura, além de Cid e familiares haviam tomado doses de vacina contra a Covid. 

A PF acredita que a fraude tenha ocorrido para facilitar a entrada do ex-presidente e pessoas próximas nos Estados Unidos.

Na última terça (16), Bolsonaro prestou esclarecimentos à PF sobre o caso. Na ocasião, ele negou qualquer envolvimento no esquema e afirmou não ter conhecimento de qualquer participação de Cid nas fraudes. 

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Disposição para falar

Após a prisão, Cid teve os sigilos bancário, fiscal e telemático quebrados por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Segundo a PF, foi concluída a perícia de um celular apreendido com o ex-ajudante de ordens e o material deve servir de base para os questionamentos nesta quinta. 

No depoimento, Cid terá o direito de permanecer em silêncio. No entanto, diversas fontes já afirmaram que há disposição do tenente-coronel em responder todas as perguntas.

Recentemente, Cid resolveu trocar os integrantes da sua defesa e agora conta com um advogado especialista em delação.

Neste cenário, o ex-ajudante de Bolsonaro não deve ser o único responsabilizado por eventuais crimes cometidos na gestão passada.

Confira todo o caso:


Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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