A delegada Iane Cardoso foi retirada do comando da investigação do assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, morto no último sábado pelo agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Arruda foi baleado enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos, com uma festa temática sobre o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O anúncio da mudança foi feito pelo governo do Paraná, embora não se tenha informado os motivos para a alteração. Quem assume é Camila Cecconello, que chefia a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Curitiba.
Segundo o portal UOL, a alteração teria ocorrido após denúncia de Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT, de que Iane fez postagens contra o partido em 2016 – como é possível ver abaixo, embora circulem pela rede outras imagens que foram apagadas.
Gleisi, inclusive, esteve presente no velório do guarda municipal, realizado no ginásio de esportes Sebastião Flor, em Foz do Iguaçu.
O PT também fez homenagens a Marcelo nesta segunda-feira: a reunião do movimento Vamos Juntos pelo Brasil dedicou o encontro a ele, como é possível ver no vídeo abaixo.
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