Rosa Weber vota pelo fim do orçamento secreto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Presidente do STF afirma que mecanismo “opera à margem da legalidade” e abre espaço para um regime de exceção ao orçamento da União

Ministra Rosa Weber preside sessão plenária do STF. Foto: Nelson Jr./SCO/STF

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, votou pela derrubada do orçamento secreto nesta quarta-feira (14/12).

Em um voto de 90 páginas e que foi lido em sua integridade, a ministra apontou a existência de um ‘regime de exceção ao orçamento da União, em burla à transparência e a distribuição isonômica de recursos públicos’.

Ao mesmo tempo, a presidente do STF considera que o funcionamento do esquema ocorre ‘á margem da legalidade’, ressaltando que o esquema estruturado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) é ‘incompatível com a ordem constitucional, democrática e republicana’.

No final de seu voto, Rosa Weber disse considerar procedentes os pedidos pela incompatibilidade das práticas orçamentárias que tornaram o orçamento secreto viável, e defendeu por vedar o uso das emendas de relator para atender pedidos de despesas e indicações de favorecidos por qualquer agente público.

Desta forma, a ministra propôs que os titulares de ministérios que foram favorecidos pelas emendas de relator orientem a execução dos repasses pendentes de acordo com os projetos e programas das áreas em questão, ‘afastando o caráter vinculante das indicações formuladas pelo relator-geral do orçamento’.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. E a fila anda. Vamos ver como se posiciona o plenário. Se os ministros bolsonarentos não resolverem “pedir vistas” antes da formação de um consenso. Lira na mira.

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