Garimpeiros brasileiros já estão invadindo territórios indígenas em países vizinhos em busca de ouro e de minério valorizado para extração de estanho.
Reportagem publicada no portal UOL mostra que trabalhadores ilegais avançam em territórios do povo ianomâmi na Venezuela, mas registros apontam ações em ao menos cem comunidades de diferentes etnias.
Não se tem um número exato da quantidade de brasileiros trabalhando ilegalmente na Amazônia venezuelana: o número oscila de 500 a 5 mil pessoas.
Fontes ouvidas pela reportagem destacam que o esquema é mantido por meio do suborno em ouro ao Exército venezuelano e a dissidentes das FARC colombianas.
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Os garimpeiros chegam a pagar 30 gramas de ouro a militares venezuelanos para cada máquina instalada na região.
Depoimentos de indígenas afirmam que mais de 30 máquinas estão ativas em sete setores na Serra da Parima, localizada na divisa da Venezuela com o estado brasileiro de Roraima.
O crime não pode ser combatido pelos agentes brasileiros a não ser que os garimpeiros tragam ouro extraído ilegalmente para o Brasil.
Para evitar tal detenção, parte dos garimpeiros têm vendido as pepitas para outras pessoas na Venezuela e recebido o dinheiro no Brasil, em operação conhecida como dólar-cabo.
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Ora, quem diria, no lugar dos comunistas e esquerdopatas, quem está indo para a Venezuela são os garimpeiros ilegais.
E não é para morrer de fome ou compartilhar solidariamente as desgraças do povo venezuelano, mas para roubar.
Usando a linguagem universal do suborno.
O conservadorismo (e seus filhotes, o neoliberalismo, o bolsonarismo, o fascismo, etc.) é um câncer do ser humano.
E está em metástase incontrolável.