Programa ‘Fala Fads’ debate contaminação do meio ambiente e seres vivos por microplásticos

Partículas microscópicas de plástico podem estar nos nossos cérebros ou pulmões, interferindo em sistemas orgânicos e liberando toxinas

Da placenta humana aos morcegos na Amazônia, microplásticos podem ser um mega problema. Se ilhas de plástico (infelizmente) já são amplamente conhecidas no oceano, onde corremos o risco de encontrar microplástico? Praticamente em todos os lugares, segundo os pesquisadores da área como os fundões do Ártico ou nos Pirineus, cadeia de montanhas europeia. Mas também dentro das células de animais e plantas. Os impactos para a saúde humana e o meio ambiente em geral ainda estão sendo estudados, mas o alerta está soando. Afinal, é no mínimo incômodo saber que partículas microscópicas de plástico podem estar nos nossos cérebros ou pulmões, interferindo no funcionamento dos sistemas orgânicos e liberando substâncias potencialmente tóxicas.

🌏🌬🏄🏻‍♀🌻 As maneiras como os microplásticos são produzidos e lançados na atmosfera, rios e mares também preocupa. Desde a incineração de lixo à poeira urbana, dos resíduos das impressoras 3D à lavagem de roupas, são muitas as maneiras que essas partículas se espalham no ar, rios, mares e dentro dos nossos corpos.

🚨🚨🚨🚨🚨 Para entendermos esse cenário preocupante, convidamos:

📌 Danielle Ribeiro-Brasil, que atua no desenvolvimento de pesquisas relacionadas a contaminantes ambientais: microplásticos, metais e herbicidas em geral, dentro das áreas da Ecologia e Ecotoxicologia, principalmente em ecossistemas de água doce. Colabora em trabalhos de diversos grupos de organismos: insetos aquáticos, peixes, anuros e mamíferos terrestres. É professora e pesquisadora da UFMT, no Campus Universitário do Araguaia. Possui doutorado e mestrado em Ecologia Aquática e Pesca (NEAP/UFPA). É especialista em Saúde e Ciências Sócio-Ambientais (NMT/UFPA), graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas (UFPA) e em Análise de Sistemas (UNAMA);

📌 Letícia Correia é bióloga graduada pela UFPA, mestre em biodiversidade e conservação também pela UFPA e doutoranda pelo PPGECO/UFPA. Trabalha desde 2020 com morcegos e microplásticos;

📌 Thais Mauad é graduada em Medicina pela USP (1986) e doutora em Patologia pela mesma instituição (1998). Atualmente é professora associada do Departamento de Patologia da USP. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Anatomia Patológica, atuando principalmente nos seguintes temas: patologia pulmonar e ambiental, com ênfase em asma e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Foi vice-coordenadora do INCT Análise Integrada do Risco Ambiental (www.inaira.org). Fez parte do Comitê Internacional ATS/ERS para nova definição de asma grave. É coordenadora do Grupo de Estudos em Agricultura Urbana do Instituto de Estudos Avançados da USP;

📌 Mariana Moura é professora de Relações Internacionais, doutora em Energia pela USP e mãe de dois adolescentes. Apresenta o programa Papo com Ciência no Youtube. Dirigiu a APG USP Capital e fundou, junto com renomados cientistas, os Cientistas Engajados, para criar a Bancada da Ciência. Em 2023, foi diretora do Departamento de Governança e Indicadores de Ciência e Tecnologia do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações.

📢📢📢📢 Anote aí: Fala FADS O plástico pode ser micro, ainda assim o problema é grandão nesta quarta-feira, 13 de março, a partir das 18 horas, na TV GGN (https://www.youtube.com/c/TVGGN). Para saber mais sobre a FADS, acesse nossos perfis https://www.facebook.com/falafads e https://www.instagram.com/fads.br. Veja todos os debates Fala FADS que já produzimos por meio da playlist https://www.youtube.com/playlist?list=PLZUPpD2EGpfqa-G493yxOw2VVfQ1G5idO.

Redação

1 Comentário

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  1. Tem ainda os biodegradáveis fakes, que se dissolvem apenas macroscopicamente e causam um problema pior do que o lixo plástico original. Greenwashing é pouco para designar isso.

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