Eduardo “Cavendish” Cunha e a cabeça linda que ele não decapitou

A voracidade do pastor Eduardo Cunha evoca, sem dúvida alguma, a do pirata Thomas Cavendish, inglês luterano que saqueou cidade de Santos no natal de 1591. Como seu duplo inglês, o evangélico Eduardo Cunha também é um iconoclasta. Cavendish destruiu as imagens da igrejas de Santos e São Vicente e depois incendiou-as até o chão. 

Cunha tenta incendiar o Brasil e destruir o legítimo receptáculo das esperanças de 54.499.901 brasileiros. No comando da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha chantageou, intimidou, sabotou, ameaçou e, sobretudo, atacou a presidente Dilma Rousseff. Nossa presidenta demonstrou grande resiliência e paciência. Em outros tempos, aquele canalha desonesto seria arrancado a tapas do seu gabinete e metido a ferros na Papuda não sem ganhar um belo pontapé na bunda antes de ser jogado no fundo escuro de um camburão da polícia. 

A democracia venceu o obscurantismo e o autoritarismo. Entramos, pois, numa nova fase da História do Brasil. Mas não devemos nos esquecer do passado, pois dele podemos sempre retirar coisas úteis e belas. 

Cordeirinha linda 

Como folga o povo 

Porque vossa vinda 

Lhe dá lume novo! 

Esta trova de Anchieta, composta por ocasião da chegada à Colônia de uma Cabeça das 11 Mil Virgens, serve perfeitamente para descrever a cordeirinha linda que comanda o Brasil. Compete a nós impedir que Dilma Rousseff seja sacrificada por um bando de ladrões tão ou mais desavergonhados que Eduardo “Cavendish” Cunha.

Fábio de Oliveira Ribeiro

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