O jornalismo de conflito e o caso Levy x Barbosa

Ponto 1 – Não existe conflito entre o Ministro da Fazenda Joaquim Levy e o Ministro do Planejamento Nelson Barbosa.

Ponto 2 – a proposta de Levy, de trazer as despesas correntes para os níveis de 2013 é a mesma formulada por Barbosa no ano passado, tanto em Seminário da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo quanto em evento da ABRAPP (Associação Brasileiras de Previdência Privada).

Hoje o Valor traz extensa matéria para informar que, se houver conflito, Dilma ficará com Levy.

Qual a intenção de uma matéria dessas? Seguir um roteiro vicioso, típico de uma certa cobertura brasiliense: a exploração do conflito.

A falta de conflito faz a matéria ficar fria. Ou poderia apontar para uma indesejável estabilização da política econômica. Então, “suponhamos que”  exista o conflito. Resolvida a questão, pois abre espaço para todo o repertório de intrigas e suposições previstos no Manual de Conflitos da mídia.

É como o médico que só sabe tratar problemas de rins. O paciente chega com outra doença, ele enfia antibióticos até que os rins sejam afetados. Aí, fica no seu campo.

Do Valor

Caso tenha que optar, Dilma fica com Levy

 
Na eventualidade de um conflito mais sério envolvendo a equipe econômica, a presidente Dilma Rousseff deve arbitrar em favor do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Essa é a avaliação feita por dirigentes petistas após o último embate do ajuste fiscal, a votação e aprovação da MP 665, na noite de terça-­feira, no Senado. “Hoje, se ela tiver que decidir entre o Levy e o Nelson [Barbosa, ministro do
Planejamento], não tenha dúvida, sai o Nelson”, disse ao Valor um interlocutor das várias facções petistas, inclusive do ex-­presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Palácio do Planalto.
 
As diferenças do PT em relação às medidas do ajuste fiscal e ao ministro da Fazenda não são novas, já apareceram durante o debate das MPs na Câmara dos Deputados, mas foram mais explícitas durante a votação no Senado da MP 665, que restringiu o acesso ao seguro desemprego. O Valor apurou que a direção do partido está convencida de que Dilma assumiu integralmente as propostas do ajuste fiscal
de Levy. Oficialmente, o PT apoiou as medidas com condicionantes ­ não reduzir direitos dos trabalhadores, por exemplo.

 

Redação

15 Comentários

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  1. Enquanto os “jornalistas” nos distraem com briguinhas que

    não existem, nosso imperador Cunha já esta se proclamando rei e declarando a volta da escravidão…

  2. E viva o Jornal de Valor.

    “Essa é a avaliação feita por dirigentes petistas”

    “disse ao Valor um interlocutor das várias facções petistas, inclusive do ex-­presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Palácio do Planalto.”

    “O Valor apurou que a direção do partido está convencida de que Dilma assumiu integralmente as propostas do ajuste fiscal”

    Cadê o nome de alguém. Esse Jornalismo da velha mídia…

    O mais legal é que o que chamamos de correntes petistas vira facções

    Além de tudo é policialesca a divisão interna do partido. São facções como é o PCC. 

    E viva o Jornal de Valor (risos). 

  3. Aqui no meu sertão isso que o

    Aqui no meu sertão isso que o Seu Nassif falou da tática da imprensa, o tal conflito, a gente chama de fofoca.

    1. Exatamente. Creio que no

      Exatamente. Creio que no Brasil inteiro isso tem o mesmo nome: fo-fo-ca.

      Mas as coisas estranhamente não podem ser chamadas pelo nome nesse país. Mentira não pode ser chamada de mentira, é falta de apuração; baixaria não pode ser chamada de baixaria, é sensacionalismo; manipulação não pode ser chamada de manipulação, é viés… E por aí vai.

      Eu fiz um comentário antes de ler o seu. Inventei um “bem melhor”, modéstia à parte, hehe. É o “cochimício”, mistura de cochicho com comício.

      Sei, no entanto, que não vai ser bem votado, hhehehe.

      Saudações.

  4. GÊNESIS

    No princípio, era para ser um grande ajuste de contas com Deus e o Diabo e o escambau!

    pero mas,

    por força política do habitus Isabelita o que se sucedeu foi mais uma saia justa federal!

    pulemos pois a ordem das Escrituras Sagradas e vamos direto reto para APOCALIPSE.

     

  5. Barbosa costuma dar azar para o governo lulopetista de Dilma

    a verdade mística é que o governo lulopetista de Dilma não tem lá muita sorte com Barbosa no Poder…

  6. Pelo jeito Nelson Barbosa não

    Pelo jeito Nelson Barbosa não e´bom de bastidor.

    No 1 Governo Dilma foi fritado pelo Mantega até pedir para sair.

    Será que ocorrerá a mesma coisa agora com o Levy ?

    Fora isso, o Nelson Barbosa está muito apagado desde começou o Governo.

  7. Se for para os ministros

    Se for para os ministros ficarem criando problemas, que caiam os DOIS: Joaquim Levy e Nelson Barbosa. Alimentar intrigas entre ministros de áreas importantes rende manchetes; é tudo o que a imprensa quer. Como nas revistas de fofoca, o interlocutor não tem nome. Ou seja: sigilo da fonte significa omissão de informação. Os mais atentos já sabem que são enormes as possibilidades de tal “interlocutor” usar bigode e ter sido ministro da Educação e Ciência e Tecnologia, em passado recente.

  8. O Barbosa Lima Sobrinho, no

    O Barbosa Lima Sobrinho, no prefácio do clássico “Coronelismo, Enxada e Voto”, de Victos Nunes Leal, dizia que há dois tipos de pollítica, a do comício e a do cochicho.

    Com o protagonismo da imprensa no papel de rebaixar o debate público essas duas dimensões se fundiram. As fofoquinhas e maledicências vulgares de corredores e cafezinhos se tornaram públicas e ganharam status de “análises”.

    Dá vontade de chamar de “cochimício”.

  9. Post correto, mas você faz faltas semelhantes e endeusa a mídia

     

    Luis Nassif,

    Concordo com este seu post. O comportamento da imprensa é o pior possível. Ontem, por exemplo, estava lendo na Folha de São Paulo de quarta-feira, 27/05/2015, uma matéria com o seguinte título: “Tombini critica ações de Dilma do 1º mandato”. Na matéria se transcreveu a seguinte fala de Alexandre Tombini:

    “As mesmas políticas que funcionaram em 2008, os mesmos estímulos, não produziram crescimento nos últimos dois anos. Mas acabaram por, digamos assim, afetar os fundamentos econômicos, em particular, os colchões de proteção que tínhamos na área fiscal”.

    “O que se está se fazendo agora é restabelecer esses fluxos fiscais. Ajustar perdas de receita em decorrência de ajustes de política fiscal do passado.”

    E confirmando o título da matéria há ainda a avaliação do jornalista que escreveu a matéria com o seguinte afirmação analisando a fala de Alexandre Tombini:

    “As declarações foram consideradas pouco usuais. Embora a diretoria do BC já tenha expressado incômodo com a política fiscal frouxa do primeiro mandato da presidente Dilma, Tombini não havia feito até então crítica explícita sobre o tema”.

    Não há entretanto na fala do Alexandre Tombini nada que justifique o título da matéria ou a conclusão do jornalista.

    Eu achei o seguinte link para esta matéria:

    http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/156632-na-folha-mercado-teme-volta-de-politica-economica-do-primeiro-governo-dilma.html

    E o título desta matéria estava mais correto no link apresentado no Notícias Agrícolas. Lá o título era “Para Tombini, Dilma 1 destruiu o ‘colchão fiscal’”. E no link foi também suprimido a última frase da matéria “Tombini critica ações de Dilma do 1º mandato” que na Folha de S. Paulo consistia do seguinte:

    “Sobre o aumento dos juros (Selic), Levy disse “é um remédio que, infelizmente, tem de ser aplicado neste momento”.

    Fez bem o Notícias Agrícolas suprimir esta frase porque provavelmente não foi o ministro da Fazenda Joaquim Levy, mas o presidente do Banco Central Alexandre Tombini que disse que o aumento dos juros “é um remédio que, infelizmente, tem de ser aplicado neste momento”.

    Avalio assim que a nossa mídia deve ser criticada por esses trabalhos mal feitos. E não é só a grande mídia que faz um trabalho assim. Eu muitas vezes faço a crítica a você também por agir de modo semelhante. Acho mesmo que você deveria criar um espaço para levantar exemplos de matérias com segunda intenção na nossa grande mídia.

    Talvez nem seja o caso de segunda intenção, mas de amadorismo. As reportagens de Juliano Basile que saíram no jornal Valor Econômico, sobre a Petrobras, principalmente envolvendo a Venina Velosa da Fonseca pareciam-me quase infantis.

    Valeria a pena ter um espaço aqui no blog com um título do tipo “A notícia como ela não é”. É um trabalho que o Observatório da Imprensa deveria fazer, mas de certo modo, por ser feito por jornalistas, o resultado é bem corporativista e protege as mazelas dos colegas.

    Eu mencionei que você também comete essas impropriedades. Um exemplo clássico é o post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” de quinta-feira, 26/06/2014 às 06:00, aqui no blog e de usa autoria e de onde eu retiro a sua seguinte frase:

    “Recentemente, esse movimento ganhou impulso devido a dois erros de Dilma: o de não montar uma política de informação sobre as ações na Copa e do governo; e a vendetta pessoal em relação ao ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, gerando o falso escândalo de Pasadena (somando-se ao escândalo real de Paulo Roberto Costa)”.

    Para você a presidenta Dilma Rousseff não deveria dizer que ela aprovou a compra de Pasadena porque esconderam a Cláusula Marlim. A condenação recente de Nestor Cuñat Cerveró reforça a correção da atitude tomada por Dilma Rousseff. E mesmo que Nestor Cuñat Cerveró consiga provar inocência e mostrar que ele ocultou a Cláusula Merlim porque ela pressentia que a presidenta Dilma Rousseff iria vetar a compra com aquela cláusula, a atitude da presidenta ainda se mostrará a mais acertada.

    Ainda que a Cláusula Marlim seja uma cláusula capitalista e a Petrobras, como empresa operando no mercado, deveria utilizar de todos os meios legais para vencer na luta capitalista da competição e a compra da refinaria de Pasadena era boa para a Petrobras, uma posição da presidenta do Conselho da Petrobras Dilma Rousseff contrária à aquisição uma vez existente a Cláusula Marlim tinha fundamento no parecer do professor e depois ministro do STF Eros Grau que considerou que tal cláusula enseja enriquecimento sem causa.

    A este respeito há comentário meu enviado sexta-feira, 27/06/2014 às 19:52 para junto do post “Dez perguntas e respostas sobre a compra da refinaria de Pasadena” de sexta-feira, 27/06/2014 às 09:16, aqui no seu blog e originado de sugestão de Pedro Penido dos Anjos que trouxe do blog Fatos e Dados da Petrobras a matéria “Dez perguntas e respostas para entender a compra de Pasadena”. O endereço do post “Dez perguntas e respostas sobre a compra da refinaria de Pasadena” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/dez-perguntas-e-respostas-sobre-a-compra-da-refinaria-de-pasadena

    Em meu comentário eu não deixo o link para o post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” de quinta-feira, 26/06/2014 às 06:00, o que faço a seguir:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-teimosia-quase-insuperavel-de-dilma

    E deixo também o link para o post “A origem da Cláusula Marlim II” de terça-feira, 29/04/2014 às 11:24, publicado aqui no seu blog e originado de sugestão de Alberto Porem Jr que apresentava e transcrevia artigo saído no clube de Engenharia intitulado “Em defesa da Petrobras” de autoria de Pedro Celestino Pereira. O post “A origem da Cláusula Marlim II” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/fora-pauta/a-origem-da-clausula-marlim-ii

    Este meu comentário é dividido em três partes. A primeira parte é para parabenizá-lo por ter feito a crítica a determinados comportamentos da imprensa. A segunda visa lembrar que você também comete comportamentos semelhantes. E a terceira é a que mais me interessa é para dizer que ao contrário de você eu considero essas manifestações da imprensa irrelevantes.

    Elas práticas são relevantes para serem destacadas e criticadas, mas são irrelevantes na capacidade de fazer fatos. Por mais poderosa que seja uma imprensa ela não consegue fazer uma economia parar de funcionar ou dar impulso a uma economia estagnada. E considero que você até por interesse corporativo superdimensiona a importância da impressa.

    No início de 2002, o real estava caindo e o PSDB alegava que tudo se tratava do efeito Lula. Antonio Delfim Netto publicou um artigo em que mostrava que a desvalorização do real acompanhava desvalorizações de moedas semelhantes mencionando o peso chileno como exemplo.

    Você endeusa a grande mídia no sentido de que ela seja capaz de fazer e acontecer. Não há nenhuma prova no mundo dessa capacidade da imprensa. Então descarto essa possibilidade totalmente. E lembro que ela tem o mau efeito de contaminar as pessoas. Enviei terça-feira, 21/04/2015 às 19:23, um comentário para Andre Araujo junto ao post “A crise no mercado imobiliário, por André Araújo” de terça-feira, 21/04/2015 às 09:34, aqui no seu blog com um texto de André Araújo. O endereço do post “A crise no mercado imobiliário, por André Araújo” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-crise-no-mercado-imobiliario-por-andre-araujo

    Em meu comentário, eu alegava que os economistas deveriam se debruçar sobre o que aconteceu no terceiro trimestre de 2013 para explicar o comportamento do PIB brasileiro em 2013 e 2014. Sem esse trabalho prévio qualquer análise da política econômica do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff seria primário.

    Para não alongar eu não entrei na explicação que eu considerava mais provável para o que ocorreu no terceiro trimestre de 2013. Agora para mim era quase evidente que os dois primeiros anos de acerto do governo da presidenta Dilma Rousseff criaram um desconforto muito grande na população, principalmente quando comparado com a forte  recuperação da economia no segundo semestre de 2009 e no primeiro semestre de 2010. E com inflação baixa que só veio aumentar no governo da presidenta Dilma Rousseff. E a esse desconforto se juntou o julgamento da Ação Penal 470 no STF. Como a recuperação da economia no segundo semestre de 2012 e no primeiro trimestre de 2013 era lenta houve força suficiente para se deflagrarem as manifestações de junho de 2013. O impacto dessas manifestações foram sim fora do controle. A popularidade da presidenta Dilma Rousseff caiu quase 30%. No mundo todo nada igual ocorreu com uma popularidade de um presidente salvo quando ele perde uma guerra. E na economia as manifestações de junho de 2013 tiveram impacto tremendo e em meu entendimento só elas explicam a queda de investimento que ocorreu naquele trimestre depois de o país vir de três trimestres seguidos de crescimento nos investimentos. É claro que esta é uma avaliação de leigo, pois não sou economistas e esses sejam capazes de encontrar outros motivos para esclarecer o que ocorreu com o terceiro trimestre de 2013.

    Pois bem, em meu comentário para Andre Araujo, junto ao post “A crise no mercado imobiliário, por André Araújo”, eu não dei a explicação para o que eu entendia ser a causa da reversão brusca que ocorreu na economia no terceiro trimestre de 2013. O comentarista Ricardo S enviou uma resposta quarta-feira, 22/04/2015 às 01:05, em que ele apresenta o que eu omiti, isto é, a explicação para o que ocorreu no terceiro trimestre de 2013, e de um modo não muito distante do meu. Afirma ele:

    “Explicação plausível: protestos de junho/13 contra aumento da passagem de ônibus e metrô de São Paulo transformados pela mídia oposicionista e sabotadora em protestos contra o governo federal. A partir da manipulação dos protestos, com convocação dos eleitores anti-petistas para irem às ruas, a mídia conseguiu derrubar em poucos dias a popularidade de Dilma, que até então era alta, e derrubar o ânimo dos empresários e investidores, causando insegurança e desaceleração da economia”.

    O que eu censuro na explicação dele e creio que se enraíza nesse seu endeusamento da capacidade da mídia em fazer e acontecer é que para ele, a transformação dos protestos contra o aumento da passagem de ônibus e metro em protestos contra o governo federal foi fruto da manipulação mídia. Essa idéia da manipulação da mídia é que eu não consigo aceitar. Eu creio que os manifestantes tinham críticas latentes contra o governo a se aproveitaram do momento. As críticas podem ser inconsistentes mas fazem parte de uma cultura que não é criada pela mídia. Pode-se dizer até que é nessa cultura, que eu considero equivocada, que a mídia se alimenta e se reproduz. Do mesmo modo pode ser considerado o que ocorreu nas manifestações de 15 de março de 2015. Os manifestantes compõe um grupo minoritário da sociedade. A mídia utilizou as manifestações para fazer campanha contra o governo dizendo se tratar de manifestação contra o PT, contra a Dilma e contra a corrupção, agora o grupo tinha críticas contra o governo. Não foi a imprensa que manipulou os manifestantes para fazer passeatas contra o governo.

    De todo modo, a resposta que Ricardo S dera ao meu comentário foi mais comedida em relação ao comportamento da mídia do que a Arkx fizera em comentário que ele enviou terça-feira, 26/05/2015 às 16:01 junto ao meu comentário de terça-feira, 26/05/2015 às 14:30, junto ao post “O pacote fiscal e os movimentos de Joaquim Levy” de terça-feira, 26/05/2015 às 06:00, aqui no seu blog e de sua autoria, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-pacote-fiscal-e-os-movimentos-de-joaquim-levy

    Para o meu questionamento:

    “Porque a economia não ganhou o impulso em 2013 que era esperado como resultado das políticas que o governo pacientemente engendrou desde 2011 deveria ser motivo de estudo dos economistas”.

    Arkx deu a seguinte resposta:

    “a resposta já surgiu num outro post (“Um projeto à espera de um estadista”). a causa não se prende a aspectos puramente técnicos e econômicos. deve ser buscada na política.

    será que agora estão convencidos que uma oligarquia de banqueiros, rentistas, empreiteiros, agroexportadores e usineiros – uma oligarquia escravagista e anti Brasil – jamais abraçará qualquer projeto nacional e popular?

    além disto, no atual capitalismo de laços brasileiro as grandes empresas estão financeirizadas, e não mais se tem mais setor produtivo e financeiro nitidamente delimitados.

    do mesmo modo não serão acordos com os mandarins do PC da China que irão desenvolver o Brasil.

    a questão continua sendo a mesma desde os tempos do bispo Sardinha: tupi or not tupi?”

    O Arkx não incluiu a grande mídia entre a oligarquia que domina o Brasil embora ele faça referência aos banqueiros e se saiba que quase toda a mídia vive de empréstimos bancários quando não são eles os donos das grandes redes mediáticas. Agora acreditar que reversão da economia brasileira no terceiro trimestre de 2013 seja fruto da antipatia que os grandes grupos econômicos tem de partidos de esquerda, deixaria a esquerda impossibilitada de se tornar poder. O que a esquerda teria que fazer é ir para a oposição pois assim a oligarquia trabalharia em favor do governo de plantão.

    Esse tipo de análise desconhece o funcionamento do sistema capitalista. Se o país estiver dando retorno independentemente do governo o empresário terá tendência a investir mais salvo se um fato inusitado aconteça.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 28/05/2015

  10. Nassif o desinformado hehehe

    Nassif escreveu: ”Caso tenha que optar, Dilma fica com Levy”. 

    Uaí, desde quando a Dilma abandonou o Mantega?

    Dono, na minha opinião, da única outra estratégia, a outra é a paridade do Yuan mantida pela China com o Dólar, a tirar o sono do pessoal da banca e que os levam a choramingar e fazer beiço dia sim, outro também.

  11. O Garoto

    Em entrevista a jornalistas pouco antes de ser homenageada pelo Senado mexicano, a presidente Dilma Rousseff respondeu ao senador Lindbergh Farias (PT), que havia defendido um fortalecimento do ministro Nelson Barbosa (Planejamento) e a adoção de uma postura mais desenvolvimentista.

    “O senador equivoca-se bastante quando faz essa diferenciação entre o ministro Levy e o ministro Nelson Barbosa. Eles têm uma posição de unidade em torno do ajuste fiscal. O senador está tentando construir um conflito onde não existe. A posição do Joaquim Levy e do Nelson Barbosa no governo é extremamente estável. Nunca houve nenhum problema com eles.

    ‘Ambos fizeram cortes no Orçamento’, afirma Dilma sobre Barbosa e Levy

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/05/1634342-ambos-fizeram-cortes-no-orcamento-afirma-dilma-sobre-barbosa-e-levy.shtml

  12. impacto da midia
    Nao leio valor, nem veja , nem época, nem o Globo nem alguns outros jornais e revistas nitidamente descompromissados com a verdade e fatos reais.
    Porem hj ao ouvir uns amigos meus discutirem política vi como as pessoas sao influenciadas por essa midia decadente e manipuladora de notícias.
    Parabens ao Nassif , PHA, ao diariodocentrodomundo, blogdacidadania e tantos outros q resistem a essa avalanche de falta de etica e desrespeito ao bom jornalismo.

  13. Conflito seria problema?

    Levy saindo do governo não seria bom, já que parece que todos aqui são contra o programa de austeridade?

    Ou só vale se Levy saisse escorraçado, ao invés de sair sobranceiro após perder uma batalha mas vencer nas idéias?

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