O governo brasileiro se manifestou, no final da semana passada, com “profunda preocupação” pelo anúncio do governo de Israel de expansão de assentamentos na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental.
De acordo com nota do Itamaraty, se trata de uma violação do direito internacional. A posição brasileira está em concordância com o recente pronunciamento do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
A decisão pela expansão de assentamentos faz com que os palestinos resistam ao avanço da colonização sobre as terras do povo. As Forças Armadas são convocadas a reprimir os palestinos, que sem o mesmo poder acabam sofrendo massacres periódicos.
Na semana passada, por exemplo, Israel retomou ataques aéreos e por terra e deixou, até o momento, mais de dez palestinos mortos, além de mais de 100 feridos. Quatro soldados israelenses também morreram, segundo o Itamaraty, durante os confrontos.
Filho de cidadão brasileiro
Entre os feridos encontra-se um menor, filho de cidadão brasileiro, baleado na cabeça e no ombro durante a invasão da aldeia palestina de Turmus Ayya por colonos israelenses.
Quanto ao menor baleado, o Itamaraty informa que o caso vem sendo acompanhado pelas autoridades consulares por se tratar do filho de um cidadão brasileiro.
Itamaraty acompanha ONU
A administração do conflito por Israel “não evita escaladas frequentes”, diz a nota, e “tampouco constitui estratégia aceitável para encaminhamento da questão israelo-palestina, para a qual é urgente a retomada das negociações de paz”.
O Brasil exortou todas as partes envolvidas a cessar imediatamente as hostilidades e acompanha, com “consternação” e “preocupação”, os desdobramentos da situação na Cisjordânia.
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A terra santa não merece lideres ambiciosos, gananciosos e pecadores. Pagarão todos os que assim procedem e alimentam o ódio. Penso que não existe diferença entre eles e as sagradas escrituras já anunciaram os castigos que a justiça divina reserva para os ultra pecadores de ambos os lados, principalmente do lado invasor.