Acordo reduz validade da PEC da Transição para um ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Decisão foi tomada após reunião de Haddad com Lira e outros parlamentares; medida abre espaço para Bolsa Família de R$ 600

Plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados – via Agência Câmara de Notícias

O prazo de validade da PEC da Transição será reduzido de dois anos para um ano, fazendo com que o texto seja votado ainda nesta terça-feira e com possibilidades de aprovação.

Segundo o jornal O Globo, a decisão foi tomada em reunião realizada pelo futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e outros parlamentares presentes.

Além disso, o texto a ser votado retira a possibilidade de qualquer despesa ser realizada com empréstimos internacionais – o que, para alguns deputados, abria a possibilidade de um “teto infinito”.

O PT aceitou reduzir o prazo de validade para garantir que o texto seja votado – e a expectativa é que o texto seja aprovado, apesar dos votos contrários do PL de Jair Bolsonaro.

A redução no prazo não devolve o texto para o Senado Federal, uma vez que a mudança de prazo é considerada uma supressão no texto. A única parte que será devolvida ao Senado está relacionada às mudanças nas emendas de relator.

Entre outros pontos mantidos no texto aprovado pelo Senado, está a manutenção do aumento do teto de gastos em R$ 145 bilhões, além do uso de R$ 23 bilhões para investimentos.

Também fica mantida a permissão do uso de R$ 24 bilhões obtidos via contas extintas de PIS/Pasep para investimentos.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. O Arthur Lira além de se achar muito esperto, acha que todo mundo é bobo. Imediatista como é, ele deixa de fora de seus cálculos as alterações trazidas pela passagem do tempo. Lira acha que daqui a um ano o Lula vai precisar da “influência” dele no congresso. Lira vai ter muitas surpresas, e o drible da vaca que ele levou do Lula foi só o começo dos calços que ainda vai levar. Porque ele se sentou se num pudim chamado bolsonaro acha que sentar-se no Lula vai ser mole.Vai ser interessante de se ver.

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