Além de financiar Dallagnol, empresário bolsonarista faz doação para esposa de Moro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Salim Mattar é um divulgador militante do liberalismo no Brasil e ex-secretário do governo Bolsonaro

Rosangela Moro de blusa preta de gola alta, sorrindo
A advogada Rosangela Moro, esposa de Sergio Moro. Foto: Divulgação

O empresário bolsonarista José Sallim Matar Junior, sócio fundador da empresa Localiza, a maior locadora de automóveis da América Latina, depositou R$ 50 mil na campanha da advogada Rosangela Moro, esposa do ex-juiz Sergio Moro e candidata a deputada federal por São Paulo. Os dados oficiais são do Tribunal Superior Eleitoral.

Sallim Matar é um dos empresários bolsonaristas que mais está “investindo”, na condição de pessoa física, na eleição de candidatos de direita em 2022. São cerca de R$ 3 milhões distribuídos por ele e seu irmão a várias campanhas. Entre elas, a do ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que recebeu R$ 25 mil de Sallim Matar, conforme o GGN mostrou na semana passada.

De acordo com o TSE, Rosangela Moro já arrecadou cerca de R$ 750 mil para sua campanha, sendo que R$ 700 mil foram depositados pelo União Brasil. A esposa do ex-juiz Sergio Moro declarou ao TSE possuir R$ 1,340 milhão em bens, distribuídos entre investimentos e imóveis, principalmente.

Sergio Moro declarou patrimônio de R$ 1,589 milhão, incluindo conta no exterior e investimentos no agronegócio. Até o momento, o TSE computou cerca de R$ 2,5 milhões de receita na campanha de Moro. O União Brasil aplicou mais de R$ 2,2 milhões. O restante, Moro recebeu de um empresário milionário que é seu suplente. Veja quem são os suplentes que Moro tenta “esconder” nas eleições 2022.

Salim Mattar é um divulgador militante do liberalismo no Brasil, tendo sido conselheiro do Instituto Millenium e, ainda, agente de privatizações do governo Bolsonaro. Em 2018, ele aceitou convite do ministro da Economia, Paulo Guedes, para chefiar a Secretaria Geral de Desestatização, com a missão de privatizar centenas de estatais. O empresário saiu do governo com os planos frustrados pela pandemia.

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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