Anderson Torres vai depor na CPMI do 08 de janeiro na terça

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Ex-secretário de Segurança do DF e ex-ministro do governo Bolsonaro viajou para os Estados Unidos na ocasião dos atos antidemocráticos

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e Jair Bolsonaro. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A CPMI do 8 de Janeiro ouvirá na terça-feira (8) Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, será ouvido na CPMI do 08 de janeiro na próxima terça-feira, dia 08, a partir das 9h.

O depoimento de Torres foi objeto de 17 requerimentos, dentre eles o da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD), e os senadores Randolfe Rodrigues (Rede), Eduardo Girão (Novo), Rogério Carvalho (PT), Fabiano Contarato (PT), Marcos do Val (Podemos), e Izalci Lucas (PSDB).

Torres era o secretário de Segurança Pública do DF e viajou para os EUA de férias na ocasião dos ataques realizados aos palácios dos Três Poderes, e o seu período no cargo será um dos pontos explorados na CPI

Segundo a Agência Senado, a relatora considera igualmente importante colher detalhes sobre as operações de segurança na véspera do segundo turno das eleições presidenciais, além dos ataques à sede da Polícia Federal, em Brasília, no dia 12 de dezembro e a tentativa de explosão de uma bomba em um caminhão tanque nas imediações do aeroporto de Brasília.    

A comissão também aprovou a quebra de sigilo telefônico de Anderson Torres. Entre outros dados, os parlamentares requerem informações sobre uma minuta golpista encontrada pela Polícia Federal na casa do ex-ministro de Bolsonaro após operação de busca e apreensão. 

Anderson Torres teve prisão decretada em 14 de janeiro em razão de indícios de omissão nos ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília, e seguiu preso por quatro meses e sua soltura foi autorizada no dia 11 de maio pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou medidas cautelares, entre as quais uso da tornozeleira eletrônica. 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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