Baixa popularidade inviabilizou MP para mudar lei trabalhista, por Kennedy Alencar

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O presidente Michel Temer tentou “produzir notícia positiva em meio a um cenário de dificuldades na política e na economia” anunciando um pacote de medidas para agradar a classe média e trabalhadores nesta quinta (22), e recuando de tocar uma reforma trabalhista por meio de Medida Provisória.

Temer, na avaliação do jornalista Kennedy Alencar, “chegou à conclusão de que seria desgastante demais politicamente fazer uma mudança na legislação trabalhista por meio de medida provisória. Por isso, optou por enviar um projeto ao Congresso em fevereiro com tramitação em regime de urgência.”

O presidente recuou de permitir uma jornada de trabalho de até 12 horas diárias, por exemplo, ou o parcelamento de férias ao longo do ano, entre outras medidas que favorecendo os empregadores. Isso não significa que ele desistiu das propostas, apenas que abandonou a MP para enviar um projeto de lei com a flexibilização da CLT em fevereiro de 2017.

Nesta quinta, ele anunciou apenas “bondades de Natal”, como redução dos juros dos cartões de crédito, que ainda vão continuar bem altos, e a possibilidade de retirada de recursos das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serivço). 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. foto

    Esse infeliz que se auto nomeia “presidente”, na foto representado, me causa náuseas.

    Em todas tv’s comunitárias das salas de espera da vida, o “quase bonito” é ator onipresente da globobo.

    Sucede que o povo não é tão bobobo quanto presumem e, passado o choque inicial, já começa a “pegar nojo” do abjeto traidor.

    Ele perdeu a sua chance de granjear algum respeito nos meses passados desde o golpe. Será defenestrado breve. Dai a pressa sua e de seus comparsas em fazer negócios obscuros. 

    Quem virá para arrumar a bagunça feita por esses bandoleiros?

     

  2. Tão bonzinho !

    Esse nasceu p/ ser decorativo mesmo  e nem pode se queixar. Não consegue sair das sombras de alguém.

    Das sombras de Dilma, passou às sombras do PSDB.

    À sombra da esposa.

    Bem feito ! Isto é típico dos “pequenos”, que assim nascem.

    Vade retro !

  3. A elite não quer popularidade, ela só quer pilhar os operários

    “Dizem que há impopularidade. Isso me incomoda? Digamos assim, que é desagradável. Mas não me incomoda para governar. Alguém até disse, há poucos dias, que a popularidade é uma jaula. Aproveito a impopularidade para fazer aquilo que o Brasil precisa. E é o que estou fazendo. Lá na frente haverá reconhecimento”. – Michel Temer

    “Não estamos pensando em nós, mas naqueles que virão. Precisamos de coragem para fazer coisas aparentemente impopulares, mas que gerarão popularidade logo ali na frente”. – Michel Temer

    Dizi Maquiavel: Fazei o mal mas fingi fazer o bem. É o que o Michel Temer e sua camarilha estão fazendo: Estão estuprando a Nação não com vaselina mas com cerol e dizem que esse estupro é pro próprio bem da Nação.

  4. Dizer que a jornada de 12

    Dizer que a jornada de 12 horas traz benefícios aos trabalhadores é a maior das calhordices dessa turma de malfeitores. Basta ver que se um empresário pode ter um funcionário apenas, que vai se esfalfar bastante até cansar para dar lugar a outro, por que teria o mesmo empresário que ter dois empregados? 

    Quanto à baixa nos juros do cartão, como medida de pacote de bondade, é outra safadeza, se, em realidade, a chance disso acontecer é mínima. As medidas boas deveriam ser no sentido do trabalhador não precisar se encalacrar em cartões pelas dificuldades por que vem passando e passassarão justamente pelos pacotes das maldades.

    Muito representativo sobre a crise aprofundada neste final de 2016 foi ver as televisões mostrando doações de cestas básicas para os funcionários públicos do RJ. É de dar muita tristeza, ou de sentir uma enorme vergonha de ser brasileiro, quando um dos estados mais ricos do Brasil, se encontra agora como se fosse uma terra arrasada. 

     

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