Boston, Brazil: o PGR e a defesa da Lava Jato, por João Feres Jr

Boston, Brazil: o PGR e a defesa da Lava Jato

por João Feres Júnior

O contexto era a Brazil Conference, um evento anual promovido por alunos brasileiros de Harvard e MIT e que conta com o financiamento da Fundação Lemann, da ABInBev, ambos de Jorge Paulo Lemann, do Instituto Península, de Abílio Diniz, Credit Suisse, e de mais alguns outros patrocinadores menores. Era notável entre os estudantes a predominância de carreiras como business e administração, economia e direito. Durante o evento muitas vezes se ouviu a frase de que se trata “da futura elite que vai dirigir nosso país”.

O lema da conferência foi logo enunciado pelo jovem que introduziu a palestra inaugural: “estamos aqui para ajudar a construir o Brasil que a gente quer ver, o novo Brasil”. A lista de pessoas chamadas para pensar esse “novo Brasil” teve nomes como Rodrigo Janot, Abílio Diniz, Neca Setubal, José Olympio Pereira, Ayres Britto, Joaquim Falcão, Marconi Perillo, Alessandro Molon e Otaviano Canuto, além de alguns outros empreendedores e acadêmicos, entre eles eu, que fui convidado para apresentar trabalho em uma mesa sobre políticas de ação afirmativa, assunto que pesquiso há anos.

Os palestrantes, um após o outro, com raras exceções, repetiam este bordão de “pensar o novo Brasil”. Tal senha tinha um significado muito claro, tratava-se de saudar a nova era que se inaugura com a expulsão de Dilma e do PT da Presidência da República, coisa explicitada por mais de um apresentador. O evento transcorreu assim, como um misto de celebração e de reunião de trabalho para planejar o Brasil sem o PT.

O primeiro a discursar foi o PGR Rodrigo Janot. Começou falando diretamente da Operação Lava Jato sem sequer citar o nome, como se fosse óbvio que aquele era o assunto sobre o qual a palestra versava. Seguiu-se uma seção monótona durante a qual Janot gabava-se dos números da operação em termos de prisões, investigações, indiciamentos, etc.

Acrescentou já no início que fez contatos com membros do judiciário italiano envolvidos na operação Mani Pulite para ter certeza de que a Operação tupiniquim não repetisse os mesmos erros que seu “modelo” italiano. Segundo Janot, o fato de a Mani Pulite ter jogado o poder do Estado nas mãos de Berlusconi, um político corrupto, constitui atestado de sua falência.

Em seguida, o Procurador Geral defendeu que a Lava Jato só foi possível porque o Ministério Público, a partir da Constituição de 1988, conquistou autonomia administrativa, orçamentária e funcional. Acima de tudo, celebrou, a escolha do PGR é feita pelo presidente da república a partir de lista tríplice interna, e aprovada em sabatina pelo senado. A grande virtude deste procedimento, segundo ele, é que o PGR obrigatoriamente tem que sair dos quadros do próprio MP.

Essa elegia à corporação que comanda foi então estendida ao judiciário. Janot disse que na ação penal 470, vulgo Mensalão, o STF julgou e condenou “poderosos”, só não usou a expressão “nunca na história deste país” por razões que a essa altura já estavam ficando óbvias. De burocrática a fala do PGR foi ficando cada vez mais politizada. Logo em seguida, emendou em tom mais dramático a tese de que o Mensalão revelou uma organização criminosa que é a mesma da Lava Jato. Voltando para a Lava Jato, protegeu Moro sem citar-lhe o nome, ao dizer que os procedimentos jurídicos tomados durante a operação estavam dentro da constitucionalidade.

Na senda da interpretação política, mas voltando para o MP, Janot festejou o fato de que a PEC 37, proibindo poderes investigativos à corporação, mobilizou as massas que foram às ruas em 2013 e puseram pressão a ponto de reverter a propensão da Câmara que era claramente de aprová-la. A narrativa a essa altura já estava bem clara. A política está corroída pela corrupção, o “povo” percebeu isso e se revoltou, dando ao MP maiores condições de cumprir seu papel de salvador da república, auxiliado pelo judiciário.

Sua conclusão foi peremptória: não há qualquer golpe, as instituições estão funcionando muito bem, sem qualquer problema. Foi aplaudido longamente por uma plateia em pé.

Examinada friamente, contudo, a estória contada pelo PGR é escandalosamente contraditória. Ele disse que pretendia evitar os erros da Mani Pulite, correto, caro leitor? Pois bem, tomemos o processo todo como um caixa preta, sem nos preocupar com detalhes de sua condução: ao fim ao cabo a caçada à corrupção do PT fez com que o poder do Estado que desfruta de legitimidade popular mais intensa, o executivo, fosse parar nas mãos de Michel Temer, um membro do PMDB, partido que junto com o PP tem o maior número de políticos investigados por corrupção na própria Lava Jato, e político que obém nenhuma legitimidade do voto popular (não nos enganemos, os eleitores votaram em Dilma, Lula e o PT) e de Eduardo Cunha, agora vice-presidente de fato, político que o próprio Janot já acusou duas vezes no Supremo Tribunal Federal de esquema milionário de corrupção e até de ameaçar a vida de outro parlamentar. O PMDB e o PP, campeões da corrupção, vão ser a base parlamentar do novo governo. Em suma, em nome da luta contra a corrupção a Lava Jato vai redundar na cassação do voto popular dado em 2014 e entregar o governo para políticos ainda mais corruptos e ilegítimos. 

É deprimente notar que a massa de estudantes brasileiros de Harvard e MIT, os supostos futuros líderes do novo Brasil, que se levantou para aplaudir Janot não teve capacidade intelectual para perceber tal falácia escandalosa. Isso certamente fala contra os critérios de seleção usados no programa Ciência Sem Fronteiras e nos programas de bolsas da CAPES e CNPq. Ou será que somente uma questão de etos de classe e de raça?

O PGR manteve-se na trincheira do corporativismo o tempo todo. Não teve uma palavra crítica a respeito do comportamento altamente politizado dos procuradores de Curitiba, vazamentos seletivos das investigações para a imprensa, ou dos abusos cometidos por Moro.

No final das contas, Janot não cumpriu à risca a tarefa de imaginar um novo Brasil, mas certamente ofereceu uma justificativa racional para a narrativa que depois seria muitas vezes repetida durante o evento: o PT criou o maior esquema de corrupção do país; livrando-nos do PT, estaremos inaugurando um novo tempo.

Um dos presentes, que não o aplaudiu de pé, lembrou-o que Fernando Henrique Cardoso escolheu o 17º nome da lista do MP para PGR e não o primeiro de uma lista tríplice. Ele respondeu que a escolha da lista tríplice não é imposição legal, mas se tornou usual nas últimas escolhas, sem sequer citar o nome de Lula, o criador desta prática.  Lula, por sinal, até há pouco percorria o Brasil se gabando de ter dado autonomia às corporações do Estado, particularmente à PRG, ou seja, se gabando de abrir mão do direito que o voto popular lhe deu de escolher o chefe de um poder cujo único mecanismo de accountability é esse: a escolha presidencial. Criou um monstro que, com a ajuda daqueles interessados em anular as eleições de 2014, engoliu a república e agora vai por aí a arrotar suas vanglórias. Só não recomendo chegar muito perto, pois o odor é fétido.

 

Redação

34 Comentários

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  1. A maçonaria, provavelmente,

    A maçonaria, provavelmente, deve estar liderando este golpe. Eles fazem tudo na  base do “escondidinho”. Quando se “toma tento” a desgraça está feita.

    1. E……………

      Edna, só não vê quem não quer !!!!!!!!!!! E tem mais, todo o arcabouço jurídico e parlamentar esta infestado por esta ordem que semdpre conspirou, e não só no Brasil, mas no mundo.

      É só pesquisar e veremos. SEgundo matéria que lí, o tal vice, é grau 32º da ordem !!!!!!!!!!

      1. Maçonaria
        Minha tese sempre foi esta. A inexplicabilidade por não ir atrás de Aécio, a qualquer custo se explica desta forma. A qualificação ‘bodeiral’ do Temer, disto não sabia.

  2. Janot e Mani Pulite

    Não só mal-agradecido, mas de parte e até  mentiroso ou ignorante. Entre outras coisas, Berlusconi, que foi eleito pelo povo italiano, foi uma escolha quase obrigatória posto que não tinha sobrado nada depois de Mani Pulite. Sumiram a Democrazia Cristiana, sumiu o Partito Socialista, o Partito Comunista mudou de nome.. porque, viu Janot, Mani Pulite investigou TODOS os partidos, não só um, come fizeram vocês! E os italianos acharam que um empresario rico e bem sucedido teria administrado o pais sem roubalheira. E de fato, não podemos chamar Berlusconi de corrupto, simplesmente ele aproveitou o poder para fazer política (e leis) “ad personam”, ou seja em favor de suas empresas, amigos e parentes.

    Isso, os “justicialistas” brasileiros não querem entender, e acham que cassar a Dilma seja correto, deixar o país nas mãos de bandidos seja uma solução… e vem me falar de Berlusconi? Lembro também que a imprensa italiana, aparte três jornais pertencentes à família Berlusconi ou à seus aliados (mas nenhum de grande distribuição nacional) e seus canais de TV, ele não teve tantos jornalistas aos seu pés, muito pelo contrário.

    Lembro também que na Itália o sistema é parlamentarista e a lei eleitoral uma vergonha, não precisa de 50%+1 para ganhar as eleições, basta ter a maioria e uma boa coalizão.

    E pergunte aos ex juízes e promotores de Mani Pulite se tudo aquilo adiantou alguma coisa. Vão te responder, como fez o Pier Camillo Davigo recentemente, que não perderam o habito de roubar, mas perderam a vergonha.

    Boa catástrofe para todos.

     

    1. janot um dos golpistas

      Um artigo hoje do “Il Sole 24 Ore” seria esclarecedor para este Janot e os meninos do dono da Ambev. Em italiano.

      Corruzione, le armi spuntate delle indagini

      di Lionello Mancini25 Aprile 2016

      In questo articolo

      La corruzione è una delle stigmate più dolorose dell’Italia, una piaga aperta come lo furono il terrorismo politico o la stagione dei sequestri di persona negli anni Settanta-Ottanta e come lo sono ancora oggi le mafie.

      A parole, tutti se ne dicono indignati, in primo luogo i milioni di tifosi dell’”onestà!”, tifosi accesi, ma così confusi da non cogliere il nesso tra i loro piccoli abusi, le loro piccole evasioni fiscali, le raccomandazioni mendicate e le grandi vicende giudiziarie che ci vengono servite nella loro fase acuta e mediaticamente più succulenta. Per estirpare la corruzione dalla (sub)cultura degli italiani, l’azione repressiva è quanto mai necessaria, ma anche del tutto insufficiente. Come già sperimentato con Mani pulite, se non accompagnata da riforme politiche che si fanno spazio dopo gli shock da manette, l’indignazione gridata e cavalcata dai furbetti della politica si affievolisce, resta appesa per un po’, poi termina e tutto torna come prima.

      In più, in Italia la prevenzione è appena agli albori (l’Anac opera dal 2014, la legge 190 è di fine 2012), proprio come la massiccia formazione rivolta ai giovani cittadini, eppure al versante repressivo vengono negati gli strumenti adeguati, tanto da far dire a Piercamillo Davigo, neopresidente dell’Associazione magistrati, che fin qui «non si è lavorato per contrastare la corruzione, ma per disarmare chi sulla corruzione deve indagare». Esagerazione togata? Pare di no.

      Difficile non notare come la reattività dimostrata verso fenomeni quali il cosiddetto “femminicidio”, l’autodifesa rafforzata o l’omicidio stradale diventi somma esitazione, se non resistenza, quando si tratta di rafforzare l’anticorruzione, pur sollecitata da una montante richiesta di pulizia.

      Intere legislature e disparati governi hanno invece ignorato ciò che i processi venivano dimostrando, mentre i partiti, quanto meno distratti e tolleranti, hanno cooptato i colpevoli, fino a rendere il Paese assuefatto all’ordinario degrado della vita pubblica. Un degrado oggi reputato “normale”, ineliminabile, radicato nell’equivoco che la corruzione sia olio negli ingranaggi dell’amministrazione e dell’economia anziché sassi che le inceppano a suon di condoni piccoli e grandi, scudi fiscali a costi di saldo, sforbiciate alla prescrizione, giochini sul falso in bilancio.

      Ma c’è anche dell’altro. Nel tempo, le istituzioni hanno saputo “vedere” il reato di associazione mafiosa, hanno congelato i beni delle famiglie dei sequestrati, istituito il carcere duro, sequestrato patrimoni mafiosi, votato leggi premiali per i collaboratori di giustizia, infiltrato bande armate di diversa origine. Mettendo così chi indaga in grado di essere efficace. In alcuni passaggi critici della Repubblica, il legislatore è stato capace di trasferire con intelligenza da un fronte a un altro armi già messe a punto.

      È accaduto, per esempio, con la normativa sui “pentiti” terroristi, adattata con ottimi risultati all’antimafia e alla riscoperta del lavoro in pool contro il terrorismo internazionale. Ma sulla corruzione, sull’evasione fiscale, sulla criminalità economica, questo non si fa. Anzi, desta scandalo l’idea di usare agenti sotto copertura o di applicare ai corrotti le misure di confisca. Questa severità resta confinata al crimine organizzato, come se la corruzione non fosse un fenomeno ben più esteso e in grado di desertificare pezzi di Paese un tempo in sicurezza, ben governati e prosperi.

      Ribadito che solo la combinazione tra educazione civica, prevenzione e sanzione penale può produrre – nel tempo – qualche risultato, quando uno dei tre componenti manca o è scarso, debole, il mix degli altri due non basta. Dunque repressione necessaria, invocata dalla bouvette fino all’osteria delle valli più sperdute, ma intanto – e non da ieri – oggetto di diffidenze speciose e imbrigliata da maliziose tagliole disseminate nei labirinti del processo.

      Ecco perché nel 2016, a più di vent’anni da Tangentopoli, è inutile cercare il corruttore o il corrotto in una cella o quanto meno in un istituto a imboccare anziani.

  3. Mais um pilantra que faz

    Mais um pilantra que faz propaganda com os feitos alheios. Cínico, pelo visto, não mencionou que as investigações da lava-jato e a autonomia do MP só passaram a existir nos governos do PT, que essa elitizinha hipócrita quer banir da política, provavelmente para voltar aos tempos de FHC ou, na sua forma atual, de um governo ilegítimo Temer-Eduardo Cunha. Vão aplaudir ao engavetamento seletivo de denúncias, retornando à epoca do Brasil dividido entre os “homens bons” e os demais. Falta cultura a esses mauricinhos da classe média alta que galgam cargos na burocracia estatal e se informam somente através da Veja ou da Globo.

  4. não se sabe se por

    não se sabe se por ingenuidade, burrice ou infamia, mas o pgr

    praticou tantas infamias e criou um  aparente paradoxo:

    para acabar com a corrupção, entregou tudo nas mãos dos maiores corrutpos do país…

    será que o janot não tem vergonha pelo menos de sua enorme idiotice

    política, dando de lambuja de que não seja um reles traidor da pátria e, por

    isso mesmo já  esteja queimando nos quintos dos infernos?

  5. Esse PGR é o alto comando nacional do golpe

    Cínico, debochado, hipócrita, canalha esse rodrigo janot(a). Somente no exterior, na terra dos seus verdadeiros chefes, – mas que não lhe pagam os poupudos vencimentos mensais, que recaem nas costas dos trabalhadores brasileiros – esse pulha é aplaudido pela casta que pretende ser a elite a comandar o futuro do País. Imaginem leitores, que os que pretensamente darão as cartas aqui no Brasil vão ao exterior e com toda a arrogância perante o Brasil e brasileiros e sabujice em relação aos EU e aos lá nascidos, mentem descaradamente, fazendo esse discurso político-militante da pior elite do mundo: essa oligarquia plutocrata de onde provêm a cúpula do MP, do PJ, do empresariado e das finanças.

  6. Janot é apenas mais um membro
    Janot é apenas mais um membro do golpe de estado. Vocês devem ignorar tudo o que ele diga e prestar atenção somente no que ele faz.

  7. a proxima elite vai ser pior que a atual

    a “proxima elite” que vai comandar a economia vai ser pior que a atual.

    são muito mais ambiciosos, imorais, etc.

    se os atuais por vezes têm algum escrupulo os novos não vão ter não.

    é sangue nos olhos e grana no bolso!

    E  è claro todos defendem a meritocracia!

  8. Como NÃO CONSEGUEM NADA para

    Como NÃO CONSEGUEM NADA para incriminar Lula, agora lançam mão da maior ARMAÇÃO feita por  uma instituição no Brasil: a de que o PT comprou aliados para governar.  É por isso que p Aécio citado várias vezes fica sempre blindado. 

    MAIS DO QUE PROVADO que nunca houve MENSALÃO. MPF se juntou a maior quadrilha de ladrões do Brasil para incriminar Lula e o PT

    Ora, se os ladrões da Petrobrás roubavam para os partidos, por que Pedro Barusco, Costa e Cerveró tinham tanto $$ em suas  CONTAS PARTICULARES? 

     

  9. Esse Janot(a) não engana mais

    Esse Janot(a) não engana mais ninguém e como disse Nassif é o alto comando do Golpe.  O cara está acintosamente protegendo Aécio Neves, não investiga nada sobre a lista de furnas, cujos documentos lhe foram entregues em mãos e pessoalmente pelo deputado mineiro Rogério Correia, mesmo tendo vários delatores, seis até agora, inclusive Youssef, se referido à esquema de corrupção em Furnas estatal identificada como curral de Aécio, que colocou em postos chaves seus prepostos e inclusive o próprio pai, de onde o mesmo recebia propinas. 

    Em Minas é sabido que sempre foi amiguinho do Janot(a), frequentam as mesmas festas, lugares, bebem os mesmos vinhos, devem até mesmo gargalhar do povo que ainda acredita nessa operação lava-jato.

    É revoltante.   Por isso acho que os movimentos que organizam as manifestações, devem se concentrar em Brasilia, fazendo manifestações revezando um dia na frente do Senado, outro dia em frente à PGR, noutro dia em frente ao STF, noutro em frente à Globo, e em todos chamando-os de Golpistas.   

    Temos que apontar o dedo pra esses golpistas, fazê-los passar por mentirosos e cínicos perante a opinião internacional, o que verdadeiramente são.

    Levar cartazes em Frente ao PGR,  com frases de “JANOT faz parte do Golpe”  “JANOT e a lista de Furnas?  Vai investigar ou vai prevaricar?”     “Janot cadê a investigação sobre Aécio, citado 6 vezes na lava-jato?”   “O povo não é bobo, sabe quem e quais são os Golpistas”

    No STF os cartazes deveriam conter “STF, guardião do GOLPE”   “STF, guardião da impunidade” ,   “STF guardião da imoralidade”  “STF, guardião de Eduardo Cunha”,  “STF, aviltador da Constituição”,   “Não adianta mentir, até as pedras sabem que é Golpe” e por aí vai.

    Precisam saber que não calarão o povo, e que o povo não é bobo e que golpistas não terão sossego. Aliás, mesmo que o impeachmeant siga no Senado, devemos continuar nas ruas, até as olimpíadas, pois a imprensa internacional está observando o que está ocorrendo no Brasil.  Não passarão!

     

  10. EITA RODRIGO JANOT

    EITA Rodrigo Janot, si dovrebbe vergognarsi, ma so che  e  Moro non  avete perché sono uccelli di una piuma. Quando tutto che saranno ricordati per alcuni miglioramenti contro la corruzione, ma ciò che è segnata è la collaborazione e la partecipazione di due ipocriti knifing il paese

     

  11. Massachusetts Boys

    Impressionante…

    Do que REALMENTE PRECISAMOS?

    Como alguém pretensamente sentados numa realidade americana, queira trazer coisas para a realidade Brasileira?

    Será que este conhecimento é VEDADO AO PT?

    Quais os desafios de implementação?

    Todos na Lava-Jato PARTEM DE PREMISSAS FALSAS E CHEGAM A RESULTADOS FALSOS…

    Detalhes para eles são apenas detalhes…

    Se fosse física e isso fossem um supercomputador ELES DARIAM COM BURROS NÁGUA!

    Como não VALE TODO TIPO DE ABSTRAÇÃO!

    NO FIM ACABARÃO COMO OS CABEÇAS DE PLAN ÍLIAS…

    O patrocinador é o Deus Bhrama.

    Deve ter mais recursos dele por ai patrocinando isso tudo que está ai….

  12. Toda semana tem um lavaBunda

    Toda semana tem um lavaBunda nos states fazendo esse tipo de coisa, eles estão se revezando, semanas atras o Dellagnol fez o mesmo que Janot, em seguida foi o Moro, quem será o próximo…foi no que deu Lula ter tido a impressão de que esses rábulas fossem refinados e preparados para estarem à frente de Instituições Republicanas…foi no que deu o republicanismo escandinavo introduzido num pais com mentalidades como a de Janot e cia…

  13. quantos presentes e que se entusiasmaram, 100 ou mais?

    só pergunto porque estou querendo saber, no que tange o combate à corrupção, quantos sabem menos que Janot

    futuros grandes empresários e executivos se entusiasmando com Janot? devem estar adquirindo um quê de Cunha, Gilmar, FHC, Serra, Alckmim, Temer e Aécio, que já podemos chamar de desgraça do Brasil se fazendo eterna

  14. Nassif
    Não vemos em países

    Nassif

    Não vemos em países “adultos”, pois o nosso ainda é uma “criança”,  traidores falarem mal de sua patria e voltarem como se dono dela fossem!

    Tenho inveja da Russia e China, pois nesses países seriam fuzilados ou tracafiados em um gulag qualquer!

    Haja complexo de vira latas!

    Acorda Dilma e chame as Forças Armadas!

    1. Convocação das FAs e intervenções necessárias

      Eu tenho dito exatamente o mesmo. Se as FAs ainda forem leais à presidente, ela precisa convocá-las; e rápido. 

      A primeira missão é prender o juiz conspirador e criminoso sérgio moro;

      A segunda missão  é prender todos os conspiradores instalados no MP, na PF e em franjas do PJ;

      A terceira missão é dissolver o Congresso Nacional e prender todos aqueles contra quem haja provas de prática criminosa;

      A quarta  missão é dissolver o STF, prender todos os ministros golpistas e traidores;

      Após a implementação dessas primeiras medidas essenciais, a presidente deve convocar eleições gerais para outubro deste ano (para todos os cargos eletivos, seja na esfera municipal, estadual ou federal).

      Na mesma ocasião, os cidadãos brasileiros escolherão novos ministros do STF. O MP deve ser enquadrado sendo os procuradores gerais também sujeitos ao voto popular. A PF deve ser enquadrada e disciplinada, guardando a hierarquia, que estabelece a subordinação ao Ministério da Justiça.

       

       

  15. Por que só palestram para estudantes brasileiros nos EUA?

    Frequentemente comento com colegas o quanto estranhava a proximidade  das “autoridades”  na época em que estudava no exterior. Foram diversas palestras, incluindo ministros, em salas pequenas para meia-dúzia de bolsistas CAPES/CNPq.

    Estranhava porque no Brasil isso simplesmente não acontece. As “autoridades”  aqui são inacessíveis.

    Recentemente, muitos  eventos  com a nata empresarial e autoridades têm sido noticiados na mídia, onde o público majoritário é de estudantes expatriados, sempre bolsistas do CsF. Bolsistas, repito.

    Me chama muito a atenção a prioridade em realizar estes eventos  nos EUA.  E não na França ou Alemanha.

    Outro dia, assistindo a uma entrevista com o minsitro Renato Aragão, soube que seu doutorado foi na Alemanha. Em contra-partida, Moro, Dallagnol, Carlos Fernando, Fraga, etc., se pós-graduaram no EUA. A diferença de clareza intelectual é impressionante.

    Não é por acaso. Não pode ser.

    Por aqui, em Terra brasilis, nossos estudantes parecem ser vistos como “futuros peões que vão carregar o país nas costas”.

     

     

     

  16. Harvard !!!!!!!!!! É claro e

    Harvard !!!!!!!!!! É claro e evidente que os alunos brasileiros de Harvard são a fina flor da elite complexida brasileira.  No maior cinismo comemoram o fim da corrupção do PT e o início da corrupção do resto.  O evento da elite para a elite não discutiria nada profundo, e em Harvard, jamais se discutiria a crise do capitalismo.  Janot é mais um traidor, mentiroso, ardiloso, assim com muitos no MPF, no STF e em Curitiba.  Lula já entrou para a história, e o Janot, vai para o esquecimento, assim como foi o idiota do Joaquim B..  Ayres Britto é a maior decepção, esse está mais para poeta do apocalipse do que para um grande jurista.

  17. Palestra em Harvard

    Por lá passou também, e não p puchar o saco da elite, o Prof. Mangabeira que lecionou nesta Instituição por mais de 20 anos. Nem por isto, se acovardou ou, se transformou num alpinista social como quer paracer o PGR.

    Mangabeira, ao contrário, vivenciou e estudou o capitalismo americano e daí, tirou lições relevantes para propor ao Brasil, no interesse dos brasileiros.Do Povo.

    Já esses garotos “prodígio$”que tê como ícone do dono da ABInBev entendem o seguinte:

    A relação capital x trabalho e Estado = ( (esperteza+espoliação= alta tx de lucro)+(sonegação c/ contabilidade criativa))

    É pra esta gente que nosso impoluto e incansável procurador vem trazer uma fio de esperança?

    O que dirá ao povo brasileiro, ao cidadão comum, que como eu, tem inúmeras denúncias contra a Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A no MPF sem apuração, por ter sido roubado por esta multinacional?

    Assim como tantos outros brasileiros que vêm as Operações Zelotes, HSBC, Lista de Furnas, Listas do Panamá, etc… serem arrastadas lentamente para o esquecimento e, a impunidade dos ídolos desses garotos prodígio$ de Harvard.

     

  18. Mpf pode esperar, a tua hora vai chegar.
    Com Temer e a sua “base de sustentação” o intrépido mpf vai descobrir com quantos paus se faz uma canoa…

  19. Convidaram alguém dos blogs do esgoto e dos movimentos…

    Convidaram alguém dos blogs do esgoto e dos movimentos sociais para a palestra?

    Se não convidaram, nem vou ler, pois como se planeja o futuro de um país sem o outro lado da sociedade?

    Terminei a pouco de ver um documentário sebre Nelson Mandela, ele começou a prisão com um discurso e 26 anos depois começou a presidência da república com o fim do mesmo discurso.

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