Indígenas pedem que senador seja impedido de entrar sozinho em território

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Presidente de comissão sobre a crise yanomami, Chico Rodrigues esteve na região sem nenhum integrante do grupo de trabalho

Senador Chico Rodrigues (PSB). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Representantes dos indígenas do território Yanomami pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o senador Chico Rodrigues (PSB), presidente da comissão criada para acompanhar a situação do povo indígena, seja impedido de entrar no território sozinho.

Durante 120 dias, a Comissão Temporária Externa para acompanhar a situação dos Yanomami e a saída dos garimpeiros (CTEYANOMAMI) vai representar o Senado Federal no acompanhamento da crise humanitária e deverá supervisionar a retirada de garimpeiros que ocupam a reserva de forma ilegal.

Presidida por Rodrigues, a comissão conta ainda com a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) como presidente e vice-presidente da comissão. O senador Dr. Hiran (PP-RR) foi designado relator.

Contudo, o senador esteve na região mesmo após o posicionamento contrário de instituições ligadas aos povos tradicionais quanto à presença dele e de outros parlamentares de Roraima dentro da comissão.

Documentado assinado pela Urihi Associação Yanomami, que representa mais de 150 comunidades Yanomami e é presidida por Júnior Hekurari Yanomami, afirma que Rodrigues chegou à região “causando elevado desconforto e aumentando ainda mais a crise na localidade”.

Segundo o documento, a Urihi destaca que a ida do senador à região foi conflituosa pois os indígenas sabem que Rodrigues “é um contumaz defensor dos garimpeiros que tanto mal fizeram ao povo yanomami e, naquela ocasião, sem os demais parlamentares, o povo diretamente atingindo não tinham a quem falar”.

As informações são do G1.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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